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Presidente diz que Câmara de Feira passa por uma pandemia de vereadores doentes: “São sete com atestados médicos”

Presidente diz que Câmara de Feira passa por uma pandemia de vereadores doentes “São sete com atestados médicos”

Foto: Reprodução

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Fernando Torres (PSD), após o pedido do vereador Lulinha (UB) para registrar em ata os vereadores que estavam presentes e os que estavam ausentes nesta quinta-feira (29) última sessão do ano, observou que sete dos vereadores ausentes apresentaram atestados médicos a Casa. Os presentes na última sessão do ano no Legislativo feirense foram, além do presidente, os vereadores Correia Zezito (Patriota), Galeguinho SPA (PSB), José Carneiro (MDB), o próprio Lulinha (UB), Marcos Lima (UB), Petrônio Lima (Republicanos) e Zé Curuca (UB).

“Os outros não vieram. Alguns com atestado médico de doença. Aconteceu a pandemia do Covid-19, que começou em uma endemia e depois passou para pandemia. Acho que o mundo vai focar na Câmara Municipal de Feira de Santana nesse momento. Acho que está acontecendo uma pandemia de vereadores doentes. Recebi nesse momento o atestado do vereador Edvaldo Lima. Se eu não me engando, tem sete atestados médicos. Isso é uma vergonha”, afirmou.

Fernando citou ainda os médicos que cedem esses atestados aos vereadores. “É uma vergonha esses médicos darem atestados a sete vereadores. É muita coincidência mais de sete vereadores doentes aqui nesta Casa com atestado médico. É a pandemia dos vereadores aqui na Casa. Essa é a maior prova de que vereador mente e os médicos atestam. Não acredito que tem sete vereadores doentes. Então deve está tendo algum tipo de doença aqui na Casa. Vou até no médico fazer exame para saber o que aconteceu. Vou mandar dedetizar a Casa. Espero que a doença deles vá até a posse da vereadora Eremita Mota, que foi eleita a presidente para o biênio 2023/2024”, disse.

O presidente ressaltou que o caso poderia ser de Polícia Federal. “Isso é um absurdo. A metade da Câmara de atestado médico. Isso é um caso de Polícia Federal para algum tipo de investigação para saber qual o tipo de doença que esses vereadores tem”, finalizou.

População ainda sente reflexos da pandemia na saúde mental

A prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25% no primeiro ano da pandemia de Covid-19, de acordo com um resumo científico divulgado, em março desse ano, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 90% dos países pesquisados incluíram a saúde mental e o apoio psicossocial nos planos e resposta à doença.  Uma preocupação é a oferta de serviços públicos em saúde mental.

No Brasil, além das opções de atendimento psicológico e psiquiátrico em clínicas e hospitais privados, existe a Rede de Atenção Psicossocial, a RAPS, que estabelece os pontos de atenção de atendimentos pelo SUS às pessoas com transtornos mentais e com necessidades devido ao uso de álcool e outras drogas. Hoje, de acordo com o Ministério da Saúde, o país conta com 2.742 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) habilitados e estruturados em 1.845 dos seus 5.568 municípios.

Embora existam essas opções de apoio oferecidos pelo SUS, conforme Nilton Correia, psicólogo e professor do curso de Psicologia da UNIFACS, são necessários mais investimentos, não apenas no quantitativo de unidades, mas na formação profissional e na qualidade dos serviços ofertados.

Outra necessidade, de acordo com o professor, é a quebra de estigmas. “Mesmo diante dos avanços significativos que tivemos em relação ao tema, ainda temos uma questão relevante que, se alcançada, nos possibilitará uma quebra de paradigmas, que é o não estigma às pessoas com transtornos mentais”, destaca o psicólogo. :: LEIA MAIS »

Pela primeira vez desde o início da pandemia, Bahia não registra novos casos de Covid-19 em 24 horas

Foto: Raylle Ketlly / Arquivo

Na Bahia, nas últimas 24 horas, não foram registrados novos casos confirmados de Covid-19. Essa é a primeira vez que não há novos registros da doença em um dia, desde a confirmação do primeiro caso no Estado, em 6 de março de 2020. Trinta e cinco casos são considerados recuperados (+0,002%) e mais 5 óbitos foram registrados.

Desde o início da pandemia, dos 1.534.051 casos confirmados, 1.503.032 já são considerados recuperados, 1.288 encontram-se ativos e 29.731 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.817.063 casos descartados e 327.880 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. :: LEIA MAIS »

Sesab diz que Ministério da Saúde decreta fim da pandemia ao reduzir financiamento federal em 62,5% para estados e municípios

Secretária de Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro

Secretária de Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro – Foto: Reprodução / Youtube-GOVBA

A partir da próxima segunda-feira (28), conforme a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o Ministério da Saúde reduzirá em 62,5% o financiamento federal para a manutenção dos leitos de UTI Covid-19 em todo o Brasil, despencando o custeio de R$ 1.600 pela diária de um leito para apenas R$ 600. Essa diferença atinge diretamente os cofres estaduais e municipais sem que tenha ocorrido um planejamento prévio. Para a Bahia manter os atuais 649 leitos de UTI Covid-19 em funcionamento, o Governo do Estado e os municípios terão que arcar adicionalmente com mais de R$ 23 milhões por mês.

“Isso é um absurdo! Decretaram o fim da pandemia pela via financeira. O dinheiro repassado pelo governo federal já não era capaz de cobrir os custos e tinha de ser completado por estados e municípios em todo o Brasil. Agora, a situação ficou ainda pior, pois o Ministério está fazendo economia às custas da saúde do povo brasileiro”, afirma a secretária da Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro, ao pontuar que, caso necessário, essa questão será judicializada. :: LEIA MAIS »

Defensoria solicita dados sobre mortalidade materna antes e durante pandemia na Bahia

Defensoria solicita dados sobre mortalidade materna antes e durante pandemia na Bahia

Foto: André Borges / Agência Brasília

Incluídas no grupo de risco da Covid-19 e já na dose de reforço (3ª dose) da vacina contra a doença, as gestantes e puérperas devem continuar reforçando os cuidados para evitar o contágio, pois, de acordo com notícias veiculadas pela imprensa no país, a taxa de mortalidade materna cresceu e o aumento está associado à infecção pelo coronavírus. E na Bahia? Como estão estes números? Aumentaram? Em busca destas informações, a Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA expediu, no início desta semana, um ofício ao Comitê Estadual de Estudos da Mortalidade Materna.

Expedido através da Especializada de Proteção aos Direitos Humanos e do Núcleo de Defesa das Mulheres – NUDEM da DPE/BA, o ofício destaca que as informações que circulam na mídia desde o final do ano passado é que, no Brasil, foi constatado o aumento de internações das gestantes por covid-19 e que já beira ao recorde no registro de mortes maternas. Diante deste quadro, a Instituição requisitou os dados quantitativos sobre a situação da Bahia neste contexto.

“[Solicitamos] dados referentes à mortalidade materna no estado da Bahia entre os anos de 2019 e 2021, especialmente a indicação comparativa dentro deste recorte temporal, sinalizando se houve aumento ou redução, e quais os fatores envolvidos”, explicaram as coordenadoras da Especializada de Proteção aos Direitos Humanos da Defensoria, Eva Rodrigues e Lívia Almeida, que assinam o documento. :: LEIA MAIS »

Ministério Público aciona município e cobra transparência nas informações sobre a pandemia

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio do promotor de justiça Leandro Ribeiro de Mattos Oliveira, acionou a Justiça para que, em caráter de urgência, determine que o Município de Muniz Ferreira implemente medidas de transparência das informações relacionadas à pandemia de Covid-19. A ação, ajuizada ontem, dia 3, pede uma especial atenção quanto ao planejamento das ações de enfrentamento e a divulgação do número de leitos disponíveis em cada região de saúde, considerando os leitos em unidade de terapia intensiva (UTI) e em enfermaria, adulto e pediátrico, “identificando os pontos de atenção em que estão instalados”.

Pede ainda que se determine a publicação do quantitativo dos materiais já disponíveis, inclusive medicamentos, e equipamentos técnicos, a exemplo de respiradores, adquiridos para o enfrentamento da pandemia; publicação do quantitativo de materiais e insumos ainda não disponíveis, mas já adquiridos, para o enfrentamento da pandemia, indicando as respectivas previsões de entrega; divulgação de informações atualizadas quanto aos recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19, “detalhando os dados concernentes à sua utilização de maneira completa, contínua, oportuna, verdadeira, verificável e em linguagem de fácil compreensão pelo cidadão”

Com o objetivo de assegurar a transparência dos dados, o MP pede ainda que a Justiça determine ao Município a publicação das informações geradas em matéria de contratações e aquisições públicas, que deve ser realizada em sítio oficial específico e exclusivo (seção especial da página web governamental, página web exclusiva ou outro), de forma a garantir a padronização de seu conteúdo e explicitar informações tais quais o nome do contratado, o número da sua inscrição da Receita Federal do Brasil, o prazo contratual e o respectivo processo de contratação ou aquisição. As informações devem ser apresentadas “de forma clara e compreensível”, pontua o promotor de Justiça Leandro Ribeiro de Mattos Oliveira na ação. :: LEIA MAIS »

Bahia bate recordes de casos ativos e de novos registros de Covid-19

Bahia confirma primeiro caso importado do Novo Coronavírus (Covid-19)

Foto: Reprodução

Com o registro de 35.349 casos ativos de Covid-19 nesta quinta-feira (3), a Bahia atinge até então maior número deste indicador em toda a pandemia. Anteriormente o maior registro havia sido feito em 29 de janeiro de 2022, com 31.884 ativos. Outro recorde alcançado hoje foi o incremento de novos casos em 24 horas, no total 15.536 (taxa de crescimento de +1,13%). Antes, o mais elevado registro havia sido feito em 27 de junho de 2020, com o total de 8.822.

O boletim registra ainda 9.631 recuperados (+0,73%) e 51 óbitos nas últimas 24 horas. Dos 1.389.564 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.326.138 já são considerados recuperados e 28.077 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas. :: LEIA MAIS »

Sesab suspende visitação em unidades estaduais por conta da pandemia

Sesab suspende visitação em unidades estaduais por conta da pandemia

Foto: Eloi Correia

O Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) atualizou as Notas Técnicas que trazem orientações sobre o funcionamento dos serviços de saúde públicos e privados na vigência da pandemia pela Covid-19. Os documentos apontam recomendações sobre visitas nas unidades estaduais, acompanhantes, cirurgias eletivas e campanha vacinal contra a Covid-19.

De acordo com a Nota Técnica Nº 66, fica determinada a suspensão das visitas em todas as unidades de internação, sejam enfermarias ou em unidades fechadas como UTIs e Centro Cirúrgico por conta do aumento do número de casos de Covid-19 em toda Bahia. “As unidades de saúde devem incentivar as visitas virtuais, através de vídeo chamadas ou ligações, através da equipe multiprofissional, conforme o Manual de Orientações para reunião virtual com a equipe de assistência, disponível no site da Sesab”, explica o documento. É autorizada a permanência de um acompanhante para pacientes acima de 60 anos, portadores de necessidades especiais, menores de 18 anos ou em cuidados paliativos.

A normativa técnica estabelece ainda que as unidades de saúde devem exigir comprovação de esquema vacinal completo, por meio de cartão de vacinação ou meio eletrônico, através do aplicativo ConecteSUS do Ministério da Saúde – ou aplicativo próprio do município de residência, caso exista. O esquema vacinal completo deve estar de acordo com o Plano Nacional de Imunização, que recomenda a primeira, segunda e terceira doses, com intervalos entre a segunda e terceira dose de 150 dias. :: LEIA MAIS »

Deputado defende microcrédito para quem encerrou as atividades durante a pandemia

Deputado estadual Jurailton Santos (Republicanos) – Foto: Arquivo/ASCOM

Por causa da pandemia da Covid-19, cerca de 4,1 mil estabelecimentos encerraram suas atividades na Bahia entre março de 2020 e abril deste ano. Para tentar reverter esse quadro, o deputado estadual Jurailton Santos (Republicanos) defende a criação de um Programa de Microcrédito Especial para empreendedores que ficaram em suas atividades econômicas no período mais agudo da pandemia.

Em indicação encaminhada ao governador Rui Costa e ao presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Francisco Alfredo Marcílio de Sousa Miranda, Jurailton argumentou que a medida é necessária diante do contingente de cerca de 1 milhão e 300 mil baianos sem trabalho “e sem condições de manter dignamente a si mesmos e suas respectivas famílias”.

De acordo com a proposta, o programa vai beneficiar quem comprovar o encerramento de suas atividades empreendedoras, devidamente constatado nos respectivos registros da Junta Comercial da Bahia (Juceb), entre março de 2020 a abril de 2021.

Esse foi o período, lembrou Jurailton, em que medidas de restrição comercial e de circulação foram necessariamente tomadas no intuito de diminuir a transmissão do coronavírus, “gerando, por inevitável consequência, grave repercussão econômica na vida de muitos empreendedores baianos”. :: LEIA MAIS »

Prorrogadas inscrições de trabalhos para VIII mostra de pesquisa do Hospital Geral Clériston Andrade

Hospital Geral Clériston Andrade 2

Hospital Geral Clériston Andrade 2 – Foto: Paula Fróes/GOVBA

A Comissão Organizadora da VIII Mostra Integrada de Pesquisa do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) decidiu prorrogar as inscrições de trabalhos até o dia 20 de outubro de 2021. Este ano, por conta da pandemia, o evento será realizado de forma virtual com transmissão ao vivo pelo canal youtube.com/PROEXUEFS, dia 04 de novembro de 2021, das 8 às 12 horas e terá como tema: “Protagonismo de Cientistas e Profissionais do SUS no Enfrentamento da Pandemia”.

A mostra tem como objetivo promover e incentivar a divulgação das pesquisas desenvolvidas no Clériston Andrade, além de identificar os estudos que possam subsidiar o processo de tomada de decisão dos gestores. Os trabalhos deverão fazer parte das seguintes áreas temáticas: Gestão e Avaliação em Saúde na Unidade Hospitalar e Produção do Cuidado em Unidade Hospitalar, e podem ser submetidos através do endereço eletrônico mostradepesquisahgca@gmail.com, na forma de resumo. :: LEIA MAIS »

Uso de substâncias psicoativas cresce durante a pandemia; Especialista alerta para consequências

Psicóloga e psicanalista, Maria Eugenia Nuñez – Foto: Divulgação / Ascom

A pandemia de Covid-19 modificou estilos de vida e rotinas. Medos, incertezas, novos modos de relação com o outro são alguns dos motivos para toda esta transformação. Diante deste novo contexto e novo espaço-tempo, o uso de substâncias psicoativas pode ser adotado por algumas pessoas como uma forma de lidar com os sentimentos provocados pelo período em que passamos. Um estudo brasileiro, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), realizado entre abril e maio do ano passado, aponta que 38,4% das pessoas em quarentena relatam aumento no consumo de drogas, legalizadas ou não.

São consideradas substâncias psicoativas aquelas que, incorporadas no organismo, alteram o funcionamento do sistema nervoso central. Elas podem ser naturais ou artificiais e são divididas em: Depressoras, que produz distintos graus de relaxamento, sedação, sonolência e anestesia – como álcool, benzodiazepínicos e inalantes; Estimulantes, que são as que produzem euforia com sensação de bem estar e melhora do humor, aumento de energia e do estado de alerta – como cigarro, café, cocaína, crack e anfetaminas; e Alucinógenas ou Perturbadoras, que são as que agem produzindo alterações qualitativas no sistema nervoso central, deformando a informação transmitida pelos neurônios nas sinapses realizadas – como maconha, LSD e êxtase.

A psicóloga e psicanalista, Maria Eugenia Nuñez, que atua na área de dependência e adições há mais de 20 anos na Bahia, diz que o uso de substâncias psicoativas pode se apresentar para alguns como uma solução, mas pode acabar sendo um problema. Para aqueles que já têm uma relação problemática com o consumo, a falta ou mudanças ao acesso do tratamento em tempos de isolamento social pode ser um agravante. “Em período de quarentena, existe uma migração do consumo no bar e restaurante pelo consumo em casa. Este uso é um uso relativamente solitário, o que pode desativar alguns mecanismos de controle que estão presentes quando se usam em grupo e em lugares públicos. A mudança do contexto de consumo pode afetar a experiência e a relação com as substâncias neste período de isolamento. Torna o consumo mais individual do que social, e isso pode ter consequências”, alerta. :: LEIA MAIS »

Especialista alerta para importância de manter medidas de prevenção pessoal da Covid-19

Foto: Divulgação / PMS

Mesmo com a redução do número de casos da Covid-19, a manutenção das medidas preventivas como lavagem constante das mãos, uso da máscara e distanciamento social – evitar aglomerações – ainda devem ser seguidas para evitar a disseminação viral.

De acordo com o coordenador médico do gripário do Pau Miúdo, Elmar Dourado, o número de atendimentos recebidos na unidade que é administrada pela FABAMED – Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área da Saúde, ainda são significativos. Durante o mês de julho, cerca de 2 mil atendimentos foram registrados apenas na unidade dedicada ao atendimento das síndromes gripais no bairro do Pau Miúdo.

“É importante que as pessoas entendam que a pandemia ainda não acabou. Temos uma circulação viral relevante na cidade, mesmo com a queda significativa de casos. Por esse motivo alertamos que é necessário manter os cuidados para conseguirmos seguir com o cenário de queda de episódios da doença”, alertou o médico. :: LEIA MAIS »

‘Orçamento da União de 2021 aprovado não reflete as necessidades da pandemia no Brasil’, diz Zé Neto

Deputado federal Zé Neto (PT) – Foto: Divulgação / Ascom

O deputado federal Zé Neto (PT-BA) afirmou que o texto-base do Orçamento da União para este ano, aprovado em sessão conjunta no Congresso Nacional na última quinta-feira (25), “não reflete as necessidades da pandemia da Covid-19 no Brasil”. A proposta, analisada após quatro meses de atraso devido à pandemia, sofreu cortes na Previdência e no Censo.

Não foi levado em conta, segundo o parlamentar, o “estado de guerra” ocasionado pela grave crise sanitária e humanitária que vive o país, ultrapassando a triste marca de 300 mil mortes pelo novo coronavírus. “Vivemos o pior momento da pandemia, com a perspectiva de piorar, e esse Orçamento votado atrasado deveria estar alinhado à atual realidade do povo brasileiro. Ao invés do Governo Federal priorizar a saúde(vacinação), o auxílio emergencial, a educação, os trabalhadores, o setor produtivo do campo e da cidade, os Estados e municípios, faz o inverso retirando recursos da atenção social e priorizando outras despesas não-essenciais neste momento, deixando de cumprir suas obrigações”, criticou Zé Neto, lembrando que “o SUS, por exemplo, reduziu sua capacidade de 23 mil leitos disponíveis no ano passado para cerca de 3 mil no início deste ano e os governos estaduais tiveram suas medidas de restrições ameaçadas pelo presidente da República”.

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Pesquisa revela aumento na venda de medicamentos psiquiátricos durante pandemia

Foto: Michal Jarmoluk por Pixabay

Um levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFF) mostra que, de janeiro a julho de 2020, houve um crescimento de quase 14% nas vendas de antidepressivos e estabilizadores de humor, se comparado ao mesmo período de 2019. Ou seja, o número de unidades vendidas pulou de 56,3 para 64,1 milhões de um ano para o outro. Esses medicamentos são usados em casos de transtornos afetivos, como depressão e distimia.

O psiquiatra Lúcio Botelho, que é diretor-médico, idealizador e co-fundador da OMNI – Centro de Terapias Biológicas, acredita que parte do aumento no consumo de medicações psiquiátricas se justifica pela automedicação. “Muitos pacientes costumam se automedicar, utilizando medicações de familiares.  Outro aspecto importante a se destacar foi a mudança na legislação durante a pandemia que permitiu que os pacientes levassem para casa uma quantidade maior de medicamento, devido à dificuldade de retornar ao médico durante o isolamento”, ressalta Lúcio Botelho, que também é diretor-médico do mais antigo hospital psiquiátrico de Salvador, o Espaço Nelson Pires.

O psiquiatra acredita também que o aumento no consumo de medicações, sejam elas psiquiátricas ou clínicas, está ligada a pandemia e seus desdobramentos, como os sentimentos de angústia, tristeza, desamparo e solidão causados pelo medo de adoecer e morrer, de perder as pessoas amadas, de ser demitido, de não ter suporte financeiro e, até mesmo, de ser excluído socialmente por estar associado à doença. Ele chama atenção para o uso racional dos remédios psiquiátricos, já que as sequelas físicas e mentais devem perdurar para além deste período de calamidade: :: LEIA MAIS »