:: ‘Eleições 2018’
Artigo: General vai bater continência pra capitão
Por: Luiz Santos
Escrevi sobre a importância do vice durante o processo eleitoral deste ano. O vice sempre foi uma peça decorativa, mas ganhou certa notoriedade depois que Michel Temer articulou e deu uma rasteira em Dilma Rousseff, assumindo a Presidência da República. Por esse fato, desde então, os candidatos ficaram de olhos abertos com a montagem da sua chapa.
O presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro (PSL), convidou várias pessoas para juntar-se a ele na disputa pela presidência, entretanto recebeu algumas recusas. Entre os motivos para dispensa do convite estava a falta de interesse em participar de política partidária, o limite da idade, as estratégias do partido que não quis fazer certas alianças, sobrando por fim, o desconhecido General Mourão, que por ser integrante de um partido nanico, aceitou a proposta sem fazer cara feia. Mesmo assim desde que foi escolhido tem se apresentado mais como um problema do que uma solução, pois toda vez que abre a boca gera um transtorno para Bolsonaro. Mourão já disse que não concorda com o 13ª salário e agora chamou um dos principais articuladores da campanha eleitoral de Bolsonaro, o senador não reeleito pelo Espírito Santo Magno Malta (PR), de camêlo.
Muito longe de ser uma solução, um colaborador da gestão Bolsonaro, o General Mourão tem sido um problema até o momento, mas essa atitude não me surpreende. Esse pessoal está acostumado a mandar e não ser mandado, ter gente batendo continência pra eles e não eles baterem continência pra ninguém, muito menos para um capitão. É até uma questão de humildade, mas eles não aceitam. Chegam a acreditar que é um rebaixamento do cargo, que vão perder a patente ou as estrelas que ostentam no peitoral vão cair. Humildade passa longe dessa gente. Quem sempre mandou não aceita ser mandado, acreditam que chefe é chefe até com X.
Apenas 2% das prestações de contas relativas ao 1º turno foram entregues à Justiça Eleitoral
Termina no próximo dia 6 de novembro o prazo para partidos políticos e candidatos apresentarem à Justiça Eleitoral a prestação de contas final referente ao primeiro turno das Eleições Gerais 2018. Até o momento, das mais de 28 mil aguardadas, somente 716 prestações foram protocoladas, ou seja, cerca de 2% do total. Na tentativa de minimizar os efeitos de uma possível entrega acumulada no último dia do prazo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou uma videoconferência, nesta terça-feira (30), com os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), para alertar sobre a necessidade de reforço das equipes envolvidas no recebimento das informações.
O assessor-chefe da Assessoria de Prestação de Contas e Exames Partidários do TSE, Eron Pessoa, afirmou que a preocupação do Tribunal ocorre em razão do volume dos documentos que integram o processo de prestação de contas. Com a obrigatoriedade do uso do Processo Judicial Eletrônico (PJE) para todas as classes processuais eleitorais, todos os documentos comprobatórios da prestação de contas precisam ser digitalizados e inseridos no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE). Depois, os partidos terão de entregar os documentos em mídias, presencialmente, nos TREs e no TSE. Ainda de acordo com Eron Pessoa, o mais adequado seria que os partidos e candidatos antecipassem a entrega e não deixassem para o último dia do prazo. “O melhor seria que os partidos utilizassem o período de amanhã até o prazo final para a entrega das contas, evitando-se, assim, a entrega das prestações no último dia do prazo. Isso para evitar as filas, atrasos e sobrecarga do sistema da Justiça Eleitoral”, ponderou. :: LEIA MAIS »
Vereador diz: “Bolsonaro não é Deus”
O vereador Isaías de Diogo (PSC) comemorou a vitória de Jair Bolsonaro, eleito novo presidente da República e desejou sabedoria para o novo presidente do país. Mas alertou que ele não é Deus. “Estou muito feliz. O meu candidato alcançou a vitória. Mas, faço uma ressalva: devemos depositar toda a nossa esperança em Deus e não no homem, pois este pode falhar. Fico triste em ver muitas pessoas endeusando o candidato. Bolsonaro não é Deus. O momento não é para festejar. O momento é de ajoelhar e pedir ao Senhor que dê sabedoria ao novo presidente para governar a nação de forma justa. Não sejamos ingênuos a ponto de dizer que Bolsonaro não fará alianças políticas. É impossível um governante governar sozinho. Sejamos adultos e coerentes”, pediu.
“Não acredito em um projeto que faz apologia à violência”, diz Alberto Nery
Ao desejar ao presidente eleito Jair Bolsonaro um bom governo, o vereador Alberto Nery (PT) criticou o modelo de gestão pregado pelo futuro líder da nação, revelou decepção com os grandes medalhões das igrejas do país e desaprovou as propostas de redução da maioridade penal e mudanças no Estatuto do Desarmamento. “Não acredito em um projeto que faz apologia à violência. O novo presidente vai reunir sua equipe para mudar o Estatuto do Desarmamento e reduzir a maioridade penal. Mas, para isso, precisamos mudar a desigualdade social do país, dar oportunidade para esses jovens estudar e trabalhar. Punir um adolescente não é a solução”, refletiu.
Pastor Tom garante ser um deputado independente na Assembleia Legislativa da Bahia
O vereador e deputado eleito, Pastor Tom (Patriota), agradeceu aos colegas que o ajudaram na campanha eleitoral e garantiu que chegará à Assembléia Legislativa da Bahia na posição de deputado independente. O edil tratou também sobre seus encontros com o governador Rui Costa e garante que entra na Assembleia na posição de deputado independente e revelou que no segundo turno votou em Bolsonaro para Presidente. “Só quero reafirmar que ontem meu voto foi 17. Tomamos uma surra em Feira e na Bahia. Mesmo Bolsonaro sendo vitorioso, foi uma surra. É preciso rever a oposição na Bahia, que está muito fragilizada”, pontuou Tom.
“Quero agora falar da minha visita ao governador Rui Costa. Fui convidado por ele algumas vezes e fui, mas em nenhum momento aderi ao grupo dele. Chego à Assembleia independente. Ouvi o depoimento de Geilson, que foi para a base do Governo, e isso foi bom para mim. Não estou desesperado, estou pedindo muita tranquilidade a Deus para tomar a decisão correta”, afirmou.
Bolsonaro é eleito presidente do Brasil

Jair Messias Bolsonaro (PSL)
Jair Messias Bolsonaro (PSL), foi eleito presidente da República neste domingo (28) ao derrotar no segundo turno Fernando Haddad (PT). A vitória de Bolsonaro foi confirmada às 19h18, quando, com 94,44% das seções apuradas, Bolsonaro alcançou 55.205.640 votos (55,54% dos válidos) e não podia mais ser ultrapassado por Haddad, que naquele momento somava 44.193.523 (44,46%). Até o fim da noite, com 99,99% das seções apuradas, Bolsonaro tinha 57.797.073 votos (55,13%) e Haddad, 47.039.291 (44,87%). (G1)
“A velha política derrotou o DEM”, admite vereador

Vereador Cadmiel Pereira (PSC)
Mais uma vez o vereador Cadmiel Pereira (PSC) fez um duro discurso contra o Partido dos Trabalhadores. O vereador falava em especial do candidato a presidência, Fernando Haddad. Cadmiel defende a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro, de quem ele já dá a vitória como certa. “O Brasil exige dos políticos caráter, vergonha na cara e ideias claras e transparentes. O PT está definhando com o desespero já batendo na UTI, agora atribui a derrota ao WhatsApp (referindo-se a denúncia de que empresas estavam ajudando Bolsonaro com disparos pelo aplicativo de mensagem, o que se configura como Caixa 2). Quem derrotou o PT foi a sua defesa à legalização do aborto, foi a ideia de que o nordestino é fã do assistencialismo social”, criticou Cadmiel.
Ao ouvir o discurso do colega, a vereadora Eremita Mota (PSDB) questionou: “Nobre colega, eu lhe pergunto, então: quem derrotou o DEM?”. Eremita se referia à derrota expressiva do ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, para o atual governador Rui Costa. Cadmiel admitiu. “A velha política derrotou o DEM”.
Eleitor com problemas na votação deverá apresentar queixa de imediato a mesário

Eleições 2018
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Segurança Pública (MSP) expediram nesta terça-feira (16) orientação conjunta com o objetivo de uniformizar o atendimento, o registro e o encaminhamento de queixas relativas a eventual mau funcionamento das urnas eletrônicas e padronizar o tratamento de ocorrências apresentadas às polícias, além de evitar a desinformação no dia da eleição. O documento foi assinado pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber, e pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em cerimônia realizada no Gabinete da Presidência da Corte Eleitoral. A orientação deverá ser observada pelos juízes eleitorais, presidentes das mesas receptoras de votos, mesários e integrantes das Polícias Federal, Civil e Militar, diante de notícia apresentada no dia da votação por qualquer cidadão, especialmente no que se refere a eventuais problemas com a urna eletrônica no ato de votar ou logo após. De acordo com o documento, também deverão seguir a orientação conjunta quanto ao registro e tratamento de informações relativas à veracidade ou não de notícia veiculada em redes sociais e/ou aplicativos de smartphones e de vídeos sobre o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas, principalmente os que incitem a prática de delitos, em especial o eleitoral.
A orientação conjunta estabelece que, no dia da votação, a queixa de qualquer cidadão sobre eventual defeito ou mau funcionamento da urna eletrônica deverá ser apresentada imediatamente ao mesário ou ao presidente da mesa da seção eleitoral. Este, por sua vez, deverá registrar em ata a manifestação feita pelo cidadão, descrevendo a urna e a situação apresentada, bem como comunicando o fato ao juiz eleitoral. :: LEIA MAIS »
Bahia apresenta baixo índice de eleitores que votaram sem identificação biométrica

Foto: Divulgação
Mais de 8 milhões de eleitores baianos foram às urnas no último dia 07 de outubro para votar no primeiro turno das Eleições 2018. Quarto maior eleitorado do país, o estado da Bahia, que biometrizou 98 dos 417 municípios, registrou percentual de 12,78% de dificuldade na leitura dos dados biométricos dos eleitores no dia do pleito. O índice está dentro da média dos estados.
No estado da Bahia, 5.781.757 eleitores biometrizados compareceram ao 1º turno das eleições, sendo o segundo estado brasileiro em presença de eleitores já recadastrados biometricamente no Brasil.
Geilson desabafa e diz que não recebeu nenhuma ligação ou convite dos prefeitos ACM Neto e Colbert Filho

Deputado Carlos Geilson (PSDB) – Foto: Reprodução
O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) falou sobre a sua ida para a base do governador Rui Costa (PT) em seu programa de rádio Jornal Transamérica na última sexta-feira (12). O deputado, que não conseguiu a sua reeleição no pleito do dia 7 de outubro, destacou que esteve na base do prefeito José Ronaldo por mais de 22 anos e que nunca pensou em sair dela, mesmo tendo sido convidado por diversas vezes. “Não recebi nenhuma ligação e nenhum convite dos prefeitos ACM Neto (DEM) e Colbert Martins Filho (MDB). Na terça-feira (09) recebi uma ligação do ex-prefeito José Ronaldo me incentivando a continuar na vida pública e a levantar a cabeça. Me senti totalmente a vontade para tomar essa decisão. Faço política no grupo que estava desde 1996 sempre fiel, sempre leal, sempre vestindo a camisa”, afirmou.
Carlos Geilson destacou ainda que o resultado das eleições não foi o esperado, mas não deu entrevistas culpando ninguém por isso. “Bola para frente, vida que segue. Erguer a cabeça” completou. Logo após surgiu o convite do governador Rui Costa. “Se eu o recusasse e não surgisse mais nenhum convite, eu iria fazer o quê? Nós temos um patrimônio de mais de 40 mil votos que não deve ser desprezado e jogado no lixo. É com ele que estamos ingressando na base do governador. Se ele viu que nós temos condição de entrar em sua base e nenhum outro viu essa possibilidade, aceitei de bom grado depois de recusado outros convites”, explicou. Para Geilson, não existe traição. “Até porque estive com José Ronaldo na sua candidatura e vesti a sua camisa. Fora de Feira de Santana recusei fazer santinhos com o nome de outro candidato que não fosse ele. Mesmo sendo alertado que seria prejudicial e perderíamos votos, mas preferi ser leal e ser fiel”, justificou.
Geilson concluiu salientando que da mesma forma que foi fiel nos 22 anos que esteve no grupo do ex-prefeito José Ronaldo será também fiel ao grupo do governador Rui Costa. “Agradeço ao governador que nesse momento foi quem me estendeu a mão e me deu o incentivo para continuar fazendo política. Assim como fui leal a José Ronaldo, a partir de agora sou leal a Rui Costa por ter me dado a mão. O único político que de fato me procurou após as eleições foi o senhor governador da Bahia Rui Costa. Se alguém tivesse me procurado antes e eu tivesse dado a minha palavra, o governador poderia me formular vários convites que não aceitaria. Quem me conhece sabe que quando dou a minha palavra não volto atrás”, concluiu.
“A votação que tive é minha, diferente de outros deputados que tiveram ajuda da máquina”

Vereador e deputado estadual eleito Tom (Patri)
O vereador e deputado estadual eleito Tom (PATRI), em entrevista ao programa De Olho Na Cidade da Rádio Sociedade, afirmou que a sua votação em Feira de Santana é pessoal e dele. “Diferente de alguns deputados de Feira que são eleitos pela máquina”, disparou. Tom se considera como independente em nível de Bahia e em Feira de Santana faz parte da base do prefeito Colbert Martins da Silva (MDB).
Mais de 13 toneladas de lixo eleitoral já foram recolhidas em Feira de Santana

Lixo eleitoral em Feira de Santana – Fotos Anderson Dias/ montagem Política In Rosa
Todo ano eleitoral é a mesma coisa. Passado o dia das eleições a cidade de Feira de Santana fica coberta de santinhos dos candidatos que geralmente são jogados nas portas dos colégios eleitorais. Esse ano não foi diferente. Até esta terça-feira (10) ainda se via diversos locais cobertos desse tipo de lixo. De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SESP) até o momento já foram recolhidas mais de 13 toneladas de lixo eleitoral. O órgão informa ainda que o trabalho continua.
Sujeira promovida por políticos nas proximidades das seções eleitorais é alvo de reclamação

Vereador Álvaro Pithon (DEM)
O vereador Álvaro Pithon (DEM) durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), na manhã desta quarta-feira (10), reclamou da falta de respeito de alguns candidatos que promoveram um derrame de santinhos próximo às seções eleitorais. “Irresponsáveis. Essa falta de respeito continua tranquilamente”, disse o parlamentar sobre a prática, proibida por lei. “Espero que a Justiça eleitoral chame esses candidatos. Ganhem a eleição, mas não com falcatruas”, disse o edil.
MP Eleitoral é a favor de impugnação da candidatura por inelegibilidade

Luiz Carlos Caetano (PT)
O Ministério Público Eleitoral, por meio da Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia, entrou com recurso, na última quinta-feira (4), a favor da impugnação da candidatura de Luiz Carlos Caetano por inelegibilidade. O candidato a deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) foi condenado por improbidade administrativa por desviar recursos públicos, enquanto ainda era prefeito de Camaçari (BA), e teve os seus direitos políticos suspensos por cinco anos – se tornando inelegível. O político obteve, no último domingo, votos suficientes para sua eleição, mas sua diplomação dependerá de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o procurador Regional Eleitoral na Bahia, Cláudio Gusmão, a condenação de Caetano apresenta todos os elementos legais que configuram a inelegibilidade prevista na Lei Complementar nº 64/90: (a) decreto de suspensão dos direitos políticos por meio de (b) comando emanado de órgão judicial colegiado, decorrente de (c) ato doloso de improbidade administrativa que importe (d) lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito.
O MP Eleitoral já havia pedido a impugnação do requerimento de registro da candidatura de Caetano quando foi formulado pela coligação “Time do Trabalho por toda a Bahia”. Contudo, durante o julgamento do registro pelo Tribunal Regional Eleitoral na Bahia (TRE/BA), foi apresentada a informação de que a presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), em decisão publicada em 22 de agosto de 2018, admitiu recurso especial à condenação por improbidade, suspendendo seus efeitos. Com isso, foi afastada a hipótese de inelegibilidade de Caetano. No entanto, o recurso foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça, em terceira instância, e o candidato tornou-se inelegível novamente. O que acontece agora? – O recurso vai ser apreciado pelo TSE, a quem caberá decidir se o registro da candidatura será impugnado ou não, e consequentemente, se o político será diplomado como deputado federal.