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Sesab alerta para os perigos da realização de festas e aglomerações no São João em virtude da variante P1

Secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas – Foto: Reprodução / Redes Sociais
Com alto potencial de transmissão e risco aumentado para internações, a variante da Covid-19 denominada P1, originária de Manaus (AM), atualmente é responsável por 80% das infecções na Bahia. As vésperas do São João, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) emite um alerta para os 417 municípios sobre os riscos de festas e aglomerações neste período. Os dados sobre a disseminação da variante estão no boletim do Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen-BA) divulgado nesta sexta-feira (18).
O Lacen-BA já realizou o sequenciamento de 257 amostras provenientes de pacientes de 98 municípios dos nove Núcleos Regionais de Saúde da Bahia desde setembro de 2020 até 21 de maio de 2021. Até o momento não foi identificada nenhuma amostra com a variante indiana.
Os resultados dos sequenciamentos mostram que o número de linhagens circulantes mudou com o tempo, sendo a variante B.1.1.7, conhecida como variante do Reino Unido, a mais comum no início da pandemia. “No comparativo mês a mês, vemos o crescimento da diversidade de cepas detectadas no estado, sendo oito agora. Entretanto, nos meses de fevereiro a maio deste ano, a variante P1 se tornou predominante, sendo a responsável pela aceleração do número de internações e elevação do número de óbitos em todo o Brasil, inclusive, na Bahia”, explica o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas.
O titular da pasta estadual da Saúde ressalta ainda que menos de 40% dos baianos tomaram a primeira dose, o que significa que o uso de máscara, a higiene frequente das mãos e o distanciamento social ainda são as atitudes mais eficientes para evitar a contaminação pela Covid-19. “A tradição junina em nosso estado é forte, mas para salvar vidas se faz necessário alguns sacrifícios e evitar aglomerações é o principal deles”, afirma Vilas-Boas. :: LEIA MAIS »
Acordo de cooperação técnica ampliará cirurgias de reconstrução de mama no Hospital da Mulher

Foto: Mateus Pereira/GOVBA
Um acordo de cooperação técnica entre o Hospital da Mulher e o núcleo de mastologia do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, capitaneado pelo cirurgião plástico Marcelo Sampaio, foi inaugurado na segunda-feira (3) na capital baiana com a realização de duas cirurgias reparadoras de mama.
Os principais objetivos do Hospital da Mulher, unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), ao iniciar esse acordo são ampliar o número de cirurgias de reconstrução de mama, produzir conhecimento científico e replicar o modelo de excelência assistencial do Hospital Sïrio-Libanês.
“O Hospital da Mulher realiza cerca de 600 cirurgias de reconstrução mamária por ano, o que é um número expressivo e ainda é possível ampliar. A unidade tem utilizado os materiais mais modernos no mundo na reconstrução de mama e a Bahia está de parabéns pelo protagonismo nacional”, afirma o cirurgião Marcelo Sampaio durante um encontro com o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, nesta terça-feira (4).
Mesmo diante da suspensão de cirurgias eletivas em virtude da pandemia da Covid-19, os pacientes com diagnóstico de câncer e doenças coronarianas continuam tendo atendimento na rede estadual. Ontem, duas mulheres, uma com 39 anos e outra com 42, foram submetidas, com sucesso, a mastectomia, a reconstrução da mama, da aréola, do mamilo e a simetrização em um único procedimento, sendo que até 90% dos casos são elegíveis à reconstrução imediata. “Quem tem uma mama reconstruída tem uma chance menor de ter depressão e também enfrenta o tratamento complementar de uma forma mais animada”, afirma Marcelo Sampaio. :: LEIA MAIS »
Levantamento aponta baixa hospitalização de pessoas vacinadas contra a Covid-19

Foto: Divulgação / Sesab
Um levantamento feito pela Secretaria da Saúde do Estado, com base nos dados notificados no sistema Sivep-Gripe, até o dia 24 de abril deste ano, apontou que 99,9% dos cerca de 2,2 milhões de vacinados contra a Covid-19 não contraíram a doença após a imunização ou, se infectados, não precisaram de hospitalização por conta da doença.
Apenas 382 pacientes imunizados chegaram ao ponto de serem internados. Isto representa 2,14% das 17.786 notificações de internações por Covid-19 no período de 01 janeiro até 24 de abril. Destes 382 pacientes, 281 tinham tomado somente a primeira dose e 99 também a segunda. Em outras duas notificações, não constavam a informação de quantas doses tinham sido aplicadas.
Das 382 notificações, 172 foram de residentes em Salvador, 21 de Vitória da Conquista, 11 de Lauro de Freitas e os demais de outros 105 municípios.
Segundo o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, dados como estes reforçam a importância da vacinação para que haja uma queda sustentada do número de solicitações de internamento. “Já temos três meses de vacinação e podemos observar, por exemplo, uma queda na solicitação de UTIs para idosos acima de 70 anos, que é um público que está com a vacinação bem avançada”, afirma. :: LEIA MAIS »
Sesab informa que apenas 1% das pessoas não tomaram a segunda dose da vacina contra Covid-19

Foto: Divulgação / Sesab
Um levantamento feito pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) nesta quinta-feira (22), detectou que apenas 1%, ou seja, 21.628 pessoas não foram tomar a segunda dose da vacina contra o coronavírus (Covid-19) após o prazo estabelecido. O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, alerta que “por mais que a primeira dose já dê um pouco de proteção, essa taxa não está dentro dos parâmetros estabelecidos pelos fabricantes e agências sanitárias, sendo necessária a segunda dose para a imunização aferida nos testes clínicos”, alerta o secretário.
De acordo com Vilas-Boas, o assunto está sendo tratado em reuniões colegiadas com os 417 municípios. “É preciso um esforço adicional para sensibilizar a população sobre a importância da segunda dose e, em último caso, as prefeituras realizarem uma busca ativa, o que significa que vão ligar, enviar mensagens para os celulares e até ir em casa”, afirma o titular da pasta estadual da Saúde. :: LEIA MAIS »
Governo do Estado inaugura Hospital Materno-Infantil de Ilhéus em maio

Hospital Materno-Infantil de Ilhéus – Foto: Sesab
O Governo da Bahia inaugura, no próximo mês, o Hospital Materno-Infantil de Ilhéus, com 105 leitos. A unidade terá UTI neonatal e pediátrica, além de ser referência para toda a região sul em cirurgia pediátrica e parto de alto risco.
Para conferir os detalhes da construção, que está 98% concluída, o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, inspecionou a obra nesta quarta-feira (14). “O governador Rui Costa sempre colocou a saúde como prioridade da sua gestão e, nesse sentido, tem contribuído com a ampliação e fortalecimento da rede de saúde na região, seja com a construção do Hospital Regional Costa do Cacau, a cessão de servidores da saúde do estado para atuarem nos municípios, bem como a aplicação de recursos na atenção básica e agora na rede materno-infantil”, avalia Vilas-Boas.
O hospital servirá ainda como campo para o desenvolvimento do ensino (formação acadêmica e capacitação multiprofissional) e da pesquisa (produção de conhecimento científico e tecnológico em saúde). O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, acompanhou a vistoria às obras da unidade. :: LEIA MAIS »
Sesab chama Gestão Municipal de ‘ineficiente’ e diz que Feira de Santana está na 225ª posição em vacinação na Bahia

Foto: Divulgação / Sesab
Após esse protesto do prefeito de Feira de Santana, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) divulgou uma nota. Confira a nota:
É lamentável que o prefeito Colbert Martins continue dedicando seu tempo a criticar o Governo do Estado, ao invés de cuidar da saúde do seu município. Considerando o baixo percentual aplicado (91,6%), Feira de Santana está em 225º colocação no ranking de vacinação dos 417 municípios baianos.
Foco inicial da pandemia da Covid-19 na Bahia, Feira de Santana já acumula mais de 35 mil contaminados, incluindo 616 óbitos. Numa série de decisões equivocadas sobre abrir e fechar o comércio, o prefeito hoje já não possui mais o controle da pandemia no seu município.
Prova da ausência de gestão na saúde é o fato de apesar de Feira de Santana ser o segundo município que mais recebeu doses de vacina no estado (76.499), ainda assim, não consegue vacinar a sua população no ritmo do resto do estado. Até ontem, apenas 70.075 pessoas haviam sido vacinadas em Feira (91,6%), restando ainda 6.424 doses sem serem aplicadas, deixando sua população exposta ao contágio pelo coronavírus.
Apenas a título de comparação, entre os 10 municípios que mais receberam doses, Feira perde para Lauro de Freitas (107,5%); Camaçari (106,9%), Alagoinhas (103,1%), Salvador (100,8%), Vitória da Conquista (99,1%), Jequié (98,3%) e Ilhéus (96,7%).
Sesab diz que HGCA 2 tem selo de eficiência energética e biossegurança

Hospital Geral Clériston Andrade 2 (HGCA 2) – Foto: Reprodução/Sesab
O Hospital Geral Clériston Andrade 2 (HGCA 2), em Feira de Santana, que será inaugurado nos próximos dias, conta com selo de eficiência energética e biossegurança. O investimento no sistema de climatização e exaustão da unidade foi superior a R$ 3 milhões e foi implantado seguindo as rígidas normas da ABNT NBR 16401 e NBR 7256, que estabelecem, entre outras coisas, à observação dos protocolos de Montreal e Kyoto, ao tratar da proteção da camada de ozônio e da redução do aquecimento global. Além disso, estabelece exigências em relação à distribuição do ar, com atenção especial às áreas de isolamento e aos centros cirúrgicos a fim de evitar a disseminação de doenças infectocontagiosas.
Segundo o secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas, “a climatização e exaustão são mais do que um conforto para funcionários e pacientes, são uma medida de segurança adicional para a saúde de todos, já sendo uma regra em todas as unidades construídas na gestão do governador Rui Costa”, afirma o secretário.
O titular da pasta estadual da Saúde explica ainda que o HGCA 2 foi projetado para atender à segunda maior cidade do estado, Feira de Santana, e absorver a demanda dos municípios do entorno. “Neste primeiro momento, a unidade estará dedicada ao atendimento de pacientes graves com o diagnóstico de coronavírus. E o sistema de climatização e exaustão não utiliza refrigerantes do tipo CFC e HCFC, preservando assim a camada de ozônio, observando-se protocolos internacionais e as normas da ABNT”, detalha Vilas-Boas. :: LEIA MAIS »
Secretaria de Saúde diz que contrato do Hospital Espanhol não possui quaisquer irregularidades

Hospital Espanhol – Foto: Reprodução
A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que, não há sobrepreço, nem quaisquer outras irregularidades no contrato entre a Sesab e o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), cujo objeto é a gestão do Hospital Espanhol, que é uma unidade referência na assistência aos pacientes com diagnóstico de coronavírus (Covid-19). Os R$478.325,85 mencionados na recomendação entregue ao meio-dia desta segunda-feira (29) pelos Ministérios Público Federal (MPF) e da Bahia (MPBA), referem-se à vigência total do contrato e vêm sendo glosados, ou seja, não pagos.
De acordo com a Sesab, todas as modalidades licitatórias possuem ampla publicização, inclusive, em jornais de grande circulação, além do Diário Oficial do Estado. No que tange aos cuidados dos 737 pacientes que já foram atendidos no Hospital Espanhol, não há evidências de subdimensionamento das equipes, nem desassistência de qualquer natureza. :: LEIA MAIS »
Petista critica empresa vencedora de contrato para prestação de serviço a Sesab

Vereador Luiz Carlos Suíca (PT)
Na última quinta-feira (10), o vereador Luiz Carlos Suíca (PT) criticou atrasos salariais, de benefícios e não pagamento de 13º pela Globo, empresa que ganhou o contrato da prestação de serviço da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) para o setor de portaria. Segundo o vereador, a empresa não tem responsabilidade com o trabalhador terceirizado e destacou a atuação do Sindicato dos Trabalhadores em limpeza pública, asseio, conservação, jardinagem e controle de pragas intermunicipal (Sindilimp-BA) neste processo. “A empresa Globo presta serviço para a Sesab com a contratação de profissionais terceirizados no setor de portaria. Há seis meses salários vêm sendo atrasados, assim como vale-transporte e vale-alimentação. O Sindilimp-Ba está acompanhando toda essa demanda”, detalhou Suíca.
O edil também criticou a postura das empresas que não cumprem com a legislação e disse que é preciso maior fiscalização. “Temos de cobrar e garantir que os trabalhadores e trabalhadoras tenham seus direitos reconhecidos e cumpridos pelas empresas que prestam serviço para o estado. É assim que o Sindilimp-BA atua, e é assim que vamos continuar fazendo durante esse ano. Precisamos acompanhar de perto e fiscalizar, já que os órgãos competentes para isso não conseguem dar conta da demanda”, concluiu.
Contrato com hospital aumenta em 102 leitos o SUS em Salvador, diz secretário

Foto: Divulgação
De acordo co o secretário Estadual de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, o Sistema Único de Saúde (SUS) em Salvador foi ampliado em mais 102 novos leitos, sendo 20 de UTI, com o contrato firmado entre o Hospital Alayde Costa. O hospital está localizado no Alto da Terezinha, Subúrbio Ferroviário. O contrato foi firmado pela Sesab nesta segunda-feira (3). “A unidade atenderá pacientes com o perfil de ortopedia e clínica médica de longa permanência, a exemplo de indivíduos que sofreram AVC e não possuem condições sociais ou físicas de serem acompanhados no programa de internação domiciliar. Os pacientes são atendidos em outras unidades hospitalares e transferidos aqui para o Alayde Costa, o que vai oferecer cerca de 300 vagas a mais por mês na rede pública do Estado da Bahia”, afirmou.
Estado investe mais de R$ 6,3 milhões em saúde
Nos próximos 30 dias, sete unidades de saúde do Estado localizadas na capital terão as obras concluídas. Juntas, elas superam os R$ 6,3 milhões e contribuem para a melhoria do atendimento da população. Nesta quinta-feira (19), representantes da Secretaria da Saúde (Sesab) inspecionaram a implantação das novas enfermarias obstétricas na Maternidade Albert Sabin e a requalificação das Unidades de Emergência de Cajazeiras VIII e Pirajá.
Com mais de 80% das obras concluídas em todas as unidades, os novos leitos obstétricos na Maternidade Albert Sabin são destaque, visto que Salvador não possui nenhuma maternidade pública. O Estado vem assumindo a assistência integral ao parto no município, ainda que lhe caiba prioritariamente os casos de alto risco.
O Estado tem investido na assistência médica digna à população e, para tanto, investe mais de R$ 60 milhões na ampliação e modernização da rede materno-infantil. Em Feira de Santana, por exemplo, foram criados 104 novos leitos, sendo 32 de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 28 de Cuidados Intermediários (UCI). As outras obras em curso referem-se à implantação de novos leitos de UTI pediátricos no Hospital Ana Nery, um Centro de Parto Humanizado em Plataforma, uma UPA em São Caetano, bem como a requalificação da Maternidade Tsylla Balbino.
TCE aprova contas de unidade da Sesab, mas multa dois ex-gestores
Em sessão plenária desta terça-feira (12), o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) concluiu o julgamento de cinco processos, com destaque para a aprovação, com ressalvas, multas e determinações da prestação de contas da Superintendência de Recursos Humanos da Saúde (Superh), unidade vinculada à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), relativas ao exercício de 2016 (Processo TCE/003346/2017). Em razão de irregularidades apontadas pela equipe de auditores da 2ª Coordenadoria de Controle Externo (CCE), o relator do processo, conselheiro João Evilásio Bonfim, propôs o voto, vencedor por maioria, pela aprovação com ressalvas, determinações e multas no valor de R$ 500, a serem aplicadas a dois dos quatro ex-gestores da unidade em 2016, Laura Protásio Santos (de 23.01 a 20.05) e José Raimundo Mota de Jesus (de 21.05 a 16.11), liberando Joana Costa Pinheiro e Maria do Rosário Costa Muricy, pelo pouco tempo de gestão de ambos naquele exercício.
Os conselheiros ainda concluíram o julgamento de quatro recursos, destacando-se a decisão de dar provimento parcial à solicitação feita por Arlindo Amado Filho, ex-gestor do Ibametro (Instituto Bahiano de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), mantendo a desaprovação da prestação de contas do órgão, relativas ao exercício de 2004, mas excluindo a multa e a imputação de débito que haviam sido aplicadas por do Acórdão 04/2011 do Tribunal Pleno do TCE/BA (Processo TCE/3346/2017). Em relação aos outros três recursos impetrados, a decisão do plenário foi pelo não conhecimento de dois deles (Processos TCE/004550/2015 e TCE/005335/2017) e pelo improvimento do terceiro (Processo TCE/005785/2009).
Bahia registra 100 casos de H1N1
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) informa que até o dia 5 de maio deste ano foram notificados 687 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 54 óbitos. Dentre esses casos, 116 foram confirmados para Influenza, sendo 100 pelo subtipo A H1N1, com 15 deles evoluindo para óbito. No mesmo período de 2017 foram notificados 200 casos de SRAG, com 18 óbitos. Dentre eles, 19 foram confirmados para Influenza sem registro de óbitos, sendo dois casos de Influenza A H1N1.
Foram confirmados casos de A H1N1 em 22 municípios e os óbitos ocorreram em seis deles. Salvador registrou dez (10) óbitos. Os outros municípios foram Camaçari (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1) e Serrinha (1). A faixa etária de maior ocorrência foi entre os menores de cinco anos e maiores de 60 anos, sendo que 66,6% dos óbitos ocorreram nesse grupo.
Cirurgiões pediátricos em estado de greve
Em assembleia, na noite da última quinta-feira (19), os cirurgiões pediátricos da Bahia decidiram entrar em estado de greve. A categoria considera como “desrespeito” e “comportamento desleal” que a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) vem tendo em relação ao impasse na contratação desses profissionais. “A quase totalidade dos cirurgiões da especialidade compareceu ao Sindimed, onde foram relatadas as mazelas e dificuldades enfrentadas no dia a dia, nos hospitais. Há mais de um ano, os cirurgiões pediátricos da Bahia, veem prestando serviços a Sesab de forma precarizada, sem contrato, recebendo por indenização e com atrasos de três a quatro meses. Os profissionais denunciam a manipulação de informações por parte da Sesab, principalmente na medida em que foca nos valores do contrato, escamoteando a capacidade de execução nos moldes em que quer impor a prestação do serviço”, afirmam.
O Sindicato informa ainda que a Bahia tem 417 municípios e 58 cirurgiões pediátricos sendo que 55 na ativa. Destes 55 apenas sete são estatutários, isto é, funcionários públicos do estado, sendo que seis atuam em Salvador. No interior, apenas cinco municípios têm cirurgiões pediátricos, sendo que nove cirurgiões se distribuem entre estes municípios, nem sempre atuando plenamente por falta de recursos técnicos das unidades de saúde. Esses números comprovam que é impossível dar atendimento com plantões presenciais, sendo a modalidade de sobreaviso a única capaz de garantir pleno funcionamento da cirurgia pediátrica.
Eles explicam também que a demanda da prestação de serviços é para duas unidades hospitalares de grande porte com UTI neonatal, UTI pediátrica e emergência pediátrica, que funcionam como referência para todos os 417 municípios da Bahia. Também visa atender três outras unidades hospitalares e mais cinco maternidades. Fica, portanto evidente que o valor do contrato emergencial, de R$ 4,1 milhões para 180 dias, terá que abarcar um contingente de médicos muito maior que apenas os 20 cirurgiões pediátricos sócios do Novo Núcleo, requerendo, assim, que a empresa contrate outros profissionais para compor a frente de trabalho.
“É má fé afirmar que cada cirurgião pediátrico está se recusando a trabalhar com remuneração de R$ 34 mil, já que a própria Sesab nas suas publicações não especifica quantos cirurgiões pediátricos seriam necessários para cobrir as escalas dos hospitais, nem tão pouco a carga tributária referente a este contrato. Passa longe da verdade esse valor alardeado. Todos sabem que a seus médicos estatutários a Secretaria paga salários que não chegam a um sexto disso”, dizem.
Eles concluíram destacando que a atividade dos cirurgiões pediátricos é fundamental na assistência aos pacientes pediátricos com quadro cirúrgico. “A Associação Baiana de Cirurgia Pediátrica espera que a Sesab reavalie o número real de cirurgiões necessários para o atendimento ético e digno às urgências e emergências cirúrgicas – neonatais e pediátricas -, e defende que haja entendimento entre as partes a fim de garantir a assistência adequada às crianças da Bahia”, finalizam.