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:: ‘Saúde’

Brasil registra queda de óbitos por aids, mas doença ainda mata mais pessoas negras do que brancas

Brasil registra queda de óbitos por aids, mas doença ainda mata mais pessoas negras do que brancas

Foto: Julia Prado/MS

Nos últimos dez anos, o Brasil registrou queda de 25,5% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado. Do total, de acordo com o novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/Aids apresentado pelo Ministério da Saúde, 61,7% dos óbitos foram entre pessoas negras (47% em pardos e 14,7% em pretos) e 35,6% entre brancos.

Os dados reforçam a necessidade de considerar os determinantes sociais para respostas efetivas à infecção e à doença, além de incluir populações chave e prioritárias esquecidas pelas políticas públicas nos últimos anos. Nesta quinta-feira (30), a pasta também lança na TV aberta, nas redes sociais e em locais de grande circulação de pessoas em todo país a campanha de conscientização com o tema “Existem vários jeitos de amar e vários de se proteger do HIV”, reiterando a importância do cuidado.

Ainda segundo o boletim, na análise da variável raça/cor, observou-se que, até 2013, a cor de pele branca representava a maior parte dos casos de infecção pelo HIV. Nos anos subsequentes, houve um aumento de casos notificados entre pretos e, principalmente, em pardos, representando mais da metade das ocorrências desde 2015.

Estima-se que, atualmente, um milhão de pessoas vivam com HIV no Brasil. Desse total, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. De acordo com o Relatório de Monitoramento Clínico do HIV, na análise considerando o sexo atribuído no nascimento, as mulheres apresentam piores desfechos em todas as etapas do cuidado. Enquanto 92% dos homens estão diagnosticados, apenas 86% das mulheres possuem diagnóstico; 82% dos homens recebem tratamento antirretroviral, mas 79% das mulheres estão em tratamento; e 96% dos homens estão com a carga viral suprimida – quando o risco de transmitir o vírus é igual a zero – mas o número fica em 94% entre as mulheres. :: LEIA MAIS »

Especialista faz alerta sobre cuidados preventivos para evitar alergias no verão

Médico baiano, Walter Viterbo

Médico baiano, Walter Viterbo – Foto: Divulgação/Ascom

Oficialmente o verão ainda não começou, mas as altas temperaturas com ausência de chuva em Salvador, revelam que a estação mais quente do ano promete um tempo bastante seco. A união desses fatores facilita a quadros de crises alérgicas ‘ITES’: rinite, bronquite, sinusite, e por aí vai.

A queda da umidade relativa do ar facilita com que as poeiras, a própria poluição e os micro-organismos, como vírus e bactérias, fiquem mais dispersos no ar ambiente, tendo, consequentemente, mais tempo de contato com a via respiratória.

Dentro dessa perspectiva, o médico acupunturiatra, anestesiologista e clínico da dor, Walter Viterbo, explica que o autocuidado com hidratação, alimentação, atividade física, sono e controle da ansiedade e estresse aumentam as chances de equilibrar a imunidade, por conseguinte, evita-se frequentes crises alérgicas no período.

As terapias alternativas, como acupuntura, também são aliadas para ter resultados satisfatórios e sem efeitos colaterais.  “A acupuntura pode ser importante aliada para o fortalecimento do sistema imunológico, melhora dos sintomas alérgicos, redução da necessidade de remédios. O tratamento é muito seguro, com excelentes resultados”, finalizou.

“Uma das grandes vantagens da acupuntura é a abordagem holística que ela adota. Em vez de apenas tratar sintomas isolados, a acupuntura se concentra em equilibrar o corpo como um todo, tratando as raízes subjacentes do estresse. Isso não apenas alivia os sintomas imediatos, mas também fortalece a resiliência do corpo e da mente, proporcionando um senso duradouro de calma e serenidade”. :: LEIA MAIS »

Estudo sobre mortes maternas na Bahia revela que mulheres negras compõem o maior percentual no Estado

Estudo sobre mortes maternas na Bahia revela que mulheres negras compõem o maior percentual no Estado

Foto: Dinaldo Silva

Um estudo sobre mortes maternas na Bahia revelou que as mulheres negras compõem o maior percentual dos óbitos no estado, representando 85,15% de um total de 102 mortes maternas. Os dados foram apresentados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), órgão da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), durante a reunião do Observatório de Maternidades ocorrida na manhã desta sexta-feira, dia 24, na sede do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), no CAB.

De acordo com Karina Santana, enfermeira e sanitarista da Divep, a maior parte dos óbitos ocorreram na macrorregião de saúde leste, representando um total de 27,8% das mortes maternas no estado. Além disso, 15,5% dessas mães são adolescentes e36,4% tem acima de 30 anos. “Essas mulheres trabalham e muitas vezes são a única fonte de renda do lar, geralmente tem mais de um filho e daí, quando elas morrem provocam um desequilíbrio no lar com filhos órfãos e sem a renda que elas geravam”, afirmou Karina Santana. Ela complementou que o perfil das mulheres que morrem na gestação, parto ou puerpério no Estado da Bahia é formado majoritariamente por mulheres negras, com menos de dez anos de estudo, baixa condição socioeconômica, solteiras e com mais de dois filhos. O promotor de Justiça Rogério Queiroz ressaltou a importância do Comitê de Estudos da Morte Materna para se trabalhar na diminuição dos números.

Na Bahia, entre os anos de 2017 a 2021, foram registradas 70,8 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos. A taxa é considerada alta para a meta de 30 mortes/100 mil nascidos vivos pactuada pelo Brasil com a Organização Mundial de Saúde (OMS) até 2030. A OMS define morte materna a que ocorre durante a gestação ou após 42 dias no puerpério, tendo como causa relacionada a gestação ou as medidas relacionadas a ela. :: LEIA MAIS »

Ministério Público conclama municípios baianos a aderirem a Pacto Vacinal

Ministério Público conclama municípios baianos a aderirem a Pacto Vacinal

Foto: Divulgação/MP-BA

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) fez um conclame a gestores públicos dos 417 municípios baianos na manhã desta quinta-feira, dia 23, durante assembleia do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde da Bahia (Cosems). Por meio da coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (Cesau), promotora de Justiça Patrícia Medrado, a Instituição convidou os gestores a aderirem ao ‘Pacto Nacional pela Consciência Vacinal’. O pacto, explicou ela, é um acordo integrado, articulado, resolutivo e eficiente, que visa congregar sociedade civil, órgãos públicos e entidades privadas na busca pelo avanço das taxas de cobertura vacinal no país.

Todos os diretores da diretoria executiva do Cosems e todos os gestores municipais de saúde presentes no evento assinaram o termo de adesão ao pacto. Para Patrícia Medrado, ” a assembleia serviu como espaço amplo de adesão dos municípios à importante iniciativa”. Ela informou que os gestores que assistiram ao evento remotamente e ainda não fizeram a assinatura podem aderir ao pacto de forma eletrônica, por meio do portal do MP (aqui). No site, inclusive, há um espaço de reconhecimento aos municípios que já aderiram e àqueles que manifestaram seu interesse em aderir ao pacto vacinal, que foi lançado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

A promotora de Justiça lembrou aos gestores que a luta pela ampliação da cobertura vacinal é urgente, pois a Bahia, assim como o Brasil, não está atingindo os índices considerados sanitariamente seguros. “Desde o tempo da aplicação do imunizante por pistola, a vacinação foi um compromisso da sociedade e do Poder Público, e em determinado momento – recente da nossa história -, os índices de vacinação começaram a cair”, lamentou Patrícia Medrado, afirmando que, por razões múltiplas, “a hesitação vacinal tenta se instalar como cultura em um país historicamente vacinador”. A todos que assistiam à assembleia, ela ressaltou que “embora úteis e necessárias, não foram as medidas farmacológicas, como os medicamentos, ou as não farmacológicas, como o distanciamento social, que nos fizeram sair do cenário pandêmico: foi a vacina”. :: LEIA MAIS »

MEC aprova Residência Médica em Endoscopia no Hospital Clériston Andrade

Hospital Geral Clériston Andrade foto Anderson Dias site Política In Rosa

Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) – Foto: Anderson Dias/Site Política In Rosa

O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) obteve mais uma aprovação do Ministério da Educação (MEC) para a Residência Médica. Desta vez em Endoscopia. Esta é a terceira residência aprovada este ano no HGCA,  as outras foram Neurocirurgia e Anestesiologia. “A Residência em Endoscopia é um passo fundamental para aprimorar nossa capacidade de diagnóstico e tratamento, elevando o padrão de cuidado oferecido aos pacientes”, afirmou  Victor Galvão, Coordenador do Centro de Hemorragia Digestiva do Interior (CHDI).

Ao longo de sua trajetória, o Clériston Andrade tem desempenhado um papel importante na formação de profissionais de saúde. Desde o início das residências médicas em 1991, nas especialidades de Pediatria, Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia e Obstetrícia, o hospital tem se destacado pela qualidade de seu ensino. Ao completar 32 anos de formação médica, o HGCA expandiu sua oferta de residências para incluir Clínica Médica, Ortopedia, UTI e Cirurgia Básica e Geral. Em um ano marcado por conquistas, foram aprovadas não apenas a Residência em Endoscopia, mas também em Neurocirurgia e Anestesiologia. Essas aprovações representam um investimento significativo no desenvolvimento de profissionais altamente qualificados, que serão essenciais para atender às demandas crescentes e complexas da saúde. :: LEIA MAIS »

Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher registra queda nas doações em outubro

Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher registra queda nas doações em outubro

Foto: Victória Seixas

Em outubro, o Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital da Mulher registrou uma queda na coleta de leite em comparação com agosto, passando de 196 ml para 113 ml. Essa redução impacta diretamente os bebês prematuros e internados. A quantidade de mães doadoras externas, essenciais para suprir essa demanda, totalizou 95.

Nadja Vieira, enfermeira e coordenadora do BLH, ressalta a importância dessas doações para bebês prematuros que ainda não desenvolveram completamente a sucção. Segundo a profissional, o leite humano pasteurizado fornece anticorpos cruciais, especialmente o colostro, rico em substâncias imunológicas, reduzindo infecções e o tempo de internamento.

“O leite que chega é exatamente distribuído para esses bebês que não podem ir diretamente para o peito da mãe, porque quando o bebê suga, ele demanda esforço, e às vezes esse bebê também perde peso”, observa.

Este mês é considerado o “Novembro Roxo”, campanha que destaca a prematuridade. Nadja enfatiza que durante a campanha as doações são vitais para bebês que ainda não têm habilidades completas de sucção, deglutição e respiração, como os bebês prematuros. :: LEIA MAIS »

Secretarias discutem inserção de produtos da agricultura familiar em unidades de saúde

Secretarias discutem inserção de produtos da agricultura familiar em unidades de saúde

Foto: Leonardo Rattes/Saúde GovBA

O Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), segue buscando parcerias e alternativas para que o produto da agricultura familiar tenha escoamento e possa ser comercializado em maior escala. Na tarde desta segunda-feira (13), mais um passo foi dado: em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), foi realizado o seminário ‘Inserção dos produtos da agricultura familiar nas unidades públicas de saúde do Estado da Bahia’.

Presente no evento, o secretário da SDR, Osni Cardoso, reforçou a capacidade produtiva e a importância da agricultura familiar para a garantia da saúde dos pacientes. “Diante do cenário exposto no evento, onde, atualmente, sete a cada dez unidades de saúde fazem a aquisição dos produtos de forma indireta e pontual, sem continuidade, a secretária da Sesab, Roberta Santana, fez um apelo para que, ainda esse ano, todas as unidades possam oferecer algum produto. Um fornecimento regular, mensal, com estruturação”, conta.

Com auditório lotado de nutricionistas, diretores de hospitais e fornecedores de alimentação hospitalar, o evento contou com apresentações temáticas. A primeira delas, ministrada pelo Superintendente de Atenção Integral à Saúde (Sais/Sesab), Karlos Figueiredo, falou sobre o cenário das aquisições nas unidades de saúde, bem como sua atual lista de consumo. :: LEIA MAIS »

Feira de Santana: 47 casos de sífilis foram detectados no mês de outubro

47 casos de sífilis foram detectados no mês de outubro

Foto: Roberta Costa

Em Feira de Santana, dos 412 testes realizados para diagnóstico da sífilis nas unidades de saúde e em ações alusivas ao Outubro Verde, 47 tiveram resultado positivo. Conforme o balanço da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o número representa 11% dos exames feitos.

A enfermeira referência técnica da sífilis, Larissa Gonçalves, relata que houve uma diminuição de casos nesta campanha em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 76 casos. A enfermeira pontua que, apesar deste fator, a vigilância está empenhada na busca ativa.

“O diagnóstico precoce é essencial quando falamos da sífilis, porque trata-se de uma doença curável. É importante estar atento aos sinais que o nosso corpo dá e, além disso, sempre utilizar a camisinha durante as relações sexuais porque ter um parceiro fixo não é garantia de estar livre das infecções”, ressaltou.

Outro ponto destacado pela enfermeira é a importância do pré-natal. “O acompanhamento de saúde na gestação é necessário tanto para prevenir a transmissão da sífilis para o bebê como para evitar complicações graves que podem levar à morte”, frisou. :: LEIA MAIS »



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