:: ‘álcool’
CAPS AD acolheu mais de 500 pessoas com dependência em álcool e drogas
O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), vinculado à Prefeitura Municipal de Feira de Santana (PMFS), tem sido um ponto de apoio para centenas de pessoas que lutam contra a dependência. Neste ano, a unidade acolheu 519 pacientes que fizeram uso de substâncias psicoativas para se libertarem do vício.
De acordo com a coordenadora da Rede de Saúde Mental, Regicelia Silva, o paciente é assistido por uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fonoaudiólogos e psiquiatras, com suporte de oficinas terapêuticas no processo de abstinência desse usuário.
“A assistência também envolve atividades lúdicas e grupos terapêuticos com reuniões semanais para discutir o estado clínico do paciente e formar seu plano terapêutico individual. O mais crucial, no entanto, é compreender que esse processo possibilita uma mudança radical na vida do usuário”, enfatiza. :: LEIA MAIS »
Programa de combate ao consumo precoce de álcool chega em Feira de Santana
Com o objetivo de combater o consumo precoce e indevido de bebidas alcoólicas entre jovens, o Programa ‘’Na Real’’ chega às escolas municipais de Feira de Santana. O Governo Municipal assinou, nesta segunda-feira, 31, um convênio em parceria com o Instituto Aliança, responsável pelo programa.
O ato aconteceu no gabinete do prefeito Colbert Martins Filho e contou com a presença do chefe do Executivo. O programa envolve duas vertentes com a mesma temática: a cultural, através de apresentação teatral e a tecnológica, com uso de uma plataforma online para exibição de curta-metragem.
Em contato com estas ferramentas, sete mil estudantes, de vinte escolas municipais, na zona rural e na zona urbana, vão poder aprender, debater e refletir sobre as consequências decorrentes do consumo de álcool de forma precoce e os impactos durante toda a vida.
“O Programa ‘’Na Real’’ está em 40 países, 13 deles na América Latina e o ano passado alcançamos 810 mil jovens, que compreenderam a importância deste tema de forma lúdica e responsável”, conta a diretora do Instituto, Maria Adenil Falcão. :: LEIA MAIS »
Atendimento a pessoas com transtornos mentais por uso de álcool e drogas aumenta 11% no SUS
O uso abusivo e a dependência em substâncias químicas é um problema global. No Brasil, em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool. O número mostra um aumento de 11% em relação a 2020, ano com 356 mil registros. Neste domingo (20), no Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcolismo, o Ministério da Saúde traz um alerta para a saúde pública no País.
O SUS garante o atendimento e acompanhamento para quem tem qualquer tipo de dependência química. A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada e tem papel fundamental na abordagem desses pacientes. A rede também conta com centros especializados nesse tipo de atendimento, como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
Quanto à faixa etária, o maior número de atendimentos fica entre aqueles que têm entre 25 e 29 anos, que somaram 303,7 mil registros em 2021, seguidos da faixa de 10 a 24 anos (49,4 mil) e, posteriormente, daqueles com 60 ou mais (38,4 mil). Em todos os cenários, o número de atendimentos de pacientes do sexo masculino é maior que o feminino.
Entre os atendimentos realizados, o uso abusivo do álcool foi o mais recorrente, chegando a 159,6 mil, em todos os níveis de atenção, no ano passado, e 125 mil em 2020. Em seguida, vêm os transtornos mentais e comportamentais por uso de cocaína (31,9 mil) e fumo (18,8 mil). Opiáceos, canabióides, sedativos e hipnóticos, alucinógenos, solventes voláteis e estimulantes (incluindo a cafeína) também fazem parte do levantamento, com números menores de registros. Por fim, o uso de múltiplas drogas e de outras substâncias psicoativas não listadas individualmente somam 151,3 mil atendimentos.
Segundo o departamento de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, o número de atendimentos em 2020 pode estar relacionado à diminuição da procura pelos serviços de saúde em geral, por conta da pandemia da Covid-19, mas nem por isso a preocupação é menor. :: LEIA MAIS »