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Projeto prevê exame genético para o diagnóstico de HPV pelo SUS

Projeto prevê exame genético para o diagnóstico de HPV pelo SUS

Foto: Getty Images

O Projeto de Lei 5688/23 cria a Política Nacional de Diagnóstico e Combate do Papilomavírus Humano (HPV) para garantir acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento da doença. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

O Papilomavírus Humano, popularmente conhecido pela sigla HPV, é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) caracterizada pela presença de verrugas na região genital. A principal preocupação, no entanto, é a relação direta de alguns dos 150 tipos do vírus com casos de câncer de colo de útero e em órgãos genitais.

A principal medida da política prevê a oferta, pelo no Sistema Único de Saúde (SUS), de teste genético molecular (PCR HPV DNA) para a identificação do HPV. O texto prevê que o governo federal, por regulamento, defina a idade-alvo para a realização do exame.

Em casos de diagnóstico positivo, o regulamento deverá definir ainda os procedimentos a serem adotados para o tratamento e acompanhamento do paciente.

Papanicolau

O projeto é de autoria da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) e do deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG). Na justificativa da proposta, eles lembram que o SUS já oferece, atualmente, o exame convencional (Papanicolau) para mulheres sexualmente ativas, incluindo homens transexuais e pessoas não binárias designadas como mulheres ao nascer. :: LEIA MAIS »

No Brasil, 67,7% das gestantes diagnosticadas com HIV são negras

No Brasil, 67,7% das gestantes diagnosticadas com HIV são negras

Foto: Walterson Rosa/MS

De 2011 a 2021, o número de casos de HIV detectados em grávidas pardas e pretas aumentou ano a ano, evoluindo de 62,4% em 2011 até o percentual de 67,7% em 2021, com maior proporção entre as gestantes de 15 a 29 anos, que representaram 69,6% destas notificações. É isso que indica o segundo volume do Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra, lançado nesta segunda-feira (23). O documento do Ministério da Saúde é uma importante ferramenta de monitoramento dos indicadores de saúde entre as pessoas negras e vai guiar políticas públicas de combate ao racismo, redução das desigualdades e promoção da saúde ao longo dos próximos anos, em mais um passo pela igualdade racial no país, uma das prioridades do Governo Federal.

No Brasil, a notificação de gestantes, parturientes e puérperas com HIV é obrigatória desde 2000, com o objetivo de prevenir a transmissão vertical, ou seja, a passagem da infecção da mãe para o bebê. Ainda assim, o boletim epidemiológico indica que, em 2021, a proporção de pessoas negras com menos de 14 anos notificadas com aids ultrapassa 70% (com 6,3% de pretos e 64,9% de pardos). O documento também aponta aumento de 12% na proporção de pessoas pretas e pardas testadas com HIV ou aids entre 2011 (50,3%) e 2021 (62,3%).

No caso das mortes por aids, os negros e negras também são as maiores vítimas, com números que aumentam significativamente a cada ano. O índice passou de 52,6% em 2011 até chegar a 60,5% em 2021. Isso representa quase dois terços do total de óbitos em relação a pessoas brancas (46,5% de pardos e 14,0% de pretos).

O cenário é semelhante ao da sífilis adquirida. Para essa doença, a proporção de casos em pessoas negras é maioria em todas as faixas etárias, com destaque para indivíduos de até 14 anos, com 64,6% de negros, sendo 53,4% pardos e 11,2% pretos. A menor proporção de negros está na faixa de idade de 50 anos ou mais (56,1%) e indivíduos de 30 a 39 anos (59,8%). :: LEIA MAIS »

Hospital da Mulher é pioneiro em oferecer Fisioterapia Uroginecológica pelo SUS

Hospital da Mulher é pioneiro em oferecer Fisioterapia Uroginecológica pelo SUS

Foto: Fátima Brandão

Reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO), a Fisioterapia Uroginecológica desempenha um papel crucial na prevenção e reabilitação de disfunções relacionadas ao assoalho pélvico. Os músculos desta região têm a responsabilidade de controlar a urina e as fezes, sustentar órgãos pélvicos como bexiga, útero e reto, além de contribuir para o desempenho das atividades sexuais. A Fundação Hospitalar de Feira de Santana implementou esse serviço no Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, tornando-o pioneiro no estado ao oferecer essa especialidade através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo Gilberte Lucas, diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, esta conquista é um marco para a saúde pública municipal, contribuindo significativamente para o fortalecimento da área e da profissão. “Introduzimos esse serviço em 2021 para as mulheres que utilizam o Sistema Único de Saúde. Com uma equipe de 22 profissionais, prestamos atendimento especializado em diversas áreas da unidade hospitalar, desde a UTI Neonatal até o atendimento ambulatorial”, destacou Gilberte Lucas.

Entre janeiro e junho de 2023, foram realizados 424 atendimentos especializados em fisioterapia pélvica. O tratamento foca no fortalecimento do assoalho pélvico e é realizado no Ambulatório do Hospital da Mulher. Cada consulta tem aproximadamente 40 minutos de duração e deve ser agendada previamente no ambulatório do hospital. :: LEIA MAIS »

Bahia possui 127 municípios sem serviços médicos privados e totalmente dependentes dos serviços do SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) está presente em todos os 5.570 municípios do País e mais de um terço deles não contam com atendimentos médicos privados. Segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), 1.915 municípios, ou seja, 34%, não oferecem serviços particulares de saúde. Isso significa que aproximadamente 15,7 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do SUS nessas localidades.

Para o secretário de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes, os números reforçam a importância da valorização do SUS. “Quando falamos em acesso, não abordamos apenas a questão econômica, mas a geográfica também. Oferecer saúde de qualidade para toda a população buscando combater as iniquidades é obrigação do SUS. É ele que chega onde a iniciativa privada nem sempre tem interesse”, explica.

Entre os municípios que não contam com oferta de clínicas médicas privadas, o menor tem 839 habitantes e o maior, 70.692. Cerca de 92% deles, ou seja, 1.771 municípios têm menos de 20 mil habitantes. O estado que mais concentra municípios nessa situação é Minas Gerais, com 226, seguido por São Paulo, com 181, Piauí com 154, Rio Grande do Sul com 153, Maranhão com 130 e Bahia com 127. Apenas o Distrito Federal não entra na lista. Confira a situação de todas as unidades da federação:

Brasil possui 1.915 municípios sem serviços médicos privados que dependem exclusivamente do SUS

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Conferência Municipal de Saúde vai debater os direitos e a defesa do SUS

Conferência Municipal de Saúde vai debater os direitos e a defesa do SUS

Foto: Divulgação/PMFS

A 12ª Conferência Municipal de Saúde de Feira de Santana acontece nesta quarta (1°) e quinta-feira (2), no auditório da Faculdade Pitágoras. O evento vai abordar o tema “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia – Amanhã vai ser outro dia”.

A comissão organizadora é composta por representantes do Conselho Municipal de Saúde e o evento será coordenado pela presidente do conselho e secretária municipal de Saúde, Cristiane Campos.

Em Feira de Santana, mais de 550 mil pessoas estão cadastradas no SUS e recebem atendimentos gratuitos, sejam consultas, exames, cirurgias, entre outros. A conferência tem o objetivo de ouvir a população sobre as prioridades e propostas de melhoria para a rede de saúde do município. :: LEIA MAIS »

Governo Federal lança programa para redução de filas na saúde com R$600 mi para estados e municípios

Governo Federal lança programa para redução de filas na saúde com R$600 mi para estados e municípios

Foto: Ricardo Stuckert

O Governo Federal deu um passo fundamental para enfrentar a questão das filas para cirurgias eletivas, exames complementares e consultas especializadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta segunda-feira (6/2), no Rio de Janeiro (RJ), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra Nísia Trindade (Saúde) lançaram a Programa Nacional de Redução das Filas, que destinará R$600 milhões em apoio aos estados e municípios que aderirem à iniciativa. A portaria que institui a Política foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

“Precisávamos dar um jeito de enfrentar a questão das especialidades”, afirmou Lula. Isto porque, segundo o presidente, pessoas em condições mais vulneráveis “até têm acesso a uma UPA, até têm acesso a um centro de saúde, para fazer a sua primeira consulta; mas quando o médico pede para visitar um outro especialista, que vai cuidar do seu olho, que vai cuidar de uma imagem, que vai cuidar de qualquer outra especialidade, ele não tem”, relatou. Para Lula, atualmente, a espera por um atendimento especializado pode durar meses, ou mesmo anos.

Inicialmente, serão ofertados R$200 milhões, logo a partir deste mês de fevereiro, para incentivar a organização de mutirões em todo o país, a fim de desafogar a demanda reprimida. O restante (R$400 milhões) será repassado de acordo com a produção apresentada de cirurgias realizadas, em especial as abdominais, ortopédicas e oftalmológicas. Os recursos do Programa estão previstos a partir de um cálculo baseado na população dos estados. Respeitando essa distribuição per capita, os recursos financeiros disponíveis em 2023 para o Programa Nacional estão apontados na tabela a seguir.

São objetivos do Programa a organização e ampliação do acesso a cirurgias, exames e consultas na Atenção Especializada (em especial, quando forem identificadas demandas reprimidas); o aprimoramento da governança da Rede de Atenção à Saúde; o fomento ao monitoramento e à avaliação das ações e dos serviços de saúde; a qualificação da contratualização com a rede complementar; a mudança do modelo de gestão e regulação das filas para a atenção especializada; e o fomento à implementação de um novo modelo de custeio para a atenção ambulatorial especializada e para a realização de cirurgias eletivas. :: LEIA MAIS »

Ministério da Saúde revoga portarias que contrariam diretrizes do SUS e sem pactuação com estados e municípios

Ministra da Saúde, Nísia Trindade

Ministra da Saúde, Nísia Trindade – Foto: Reprodução/Youtube-TV Brasil

O Ministério da Saúde publicou, nesta segunda-feira (16), a revogação de portarias assinadas pela gestão passada. O objetivo é extinguir, por exemplo, políticas contrárias às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), como as exigências que dificultavam o acesso ao Farmácia Popular.

Todas essas ações anuladas não haviam sido pactuadas com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A falta de transparência, diálogo e definições conjuntas entre União, estados e municípios é totalmente contrária aos preceitos básicos do SUS, que determinam uma gestão compartilhada do sistema de saúde brasileiro.

As revogações também consideram as sugestões feitas pelo grupo de trabalho da saúde estabelecido durante a transição de governo, em dezembro do ano passado. O grupo foi formado por uma ampla representação de ex-ministros, pesquisadores, especialistas em saúde e da sociedade científica, que debateram os retrocessos da última gestão e os desafios para retomar a qualidade da saúde pública.

“Uma das prioridades da nossa gestão é restabelecer o bom relacionamento e o diálogo interfederativo. Por isso, conversamos com o Conass e Conasems, pois é sempre importante que, ao revogar uma medida, não exista um vazio que deixe o gestor desprovido. Essas revogações envolvem medidas sem base científica, sem amparo legal, que contrariam princípios do SUS”, ressaltou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao falar sobre o assunto em uma coletiva de imprensa na última terça-feira (10). :: LEIA MAIS »

Paulo Afonso passa a contar com Unidade de Oncologia com atendimento pelo SUS

Paulo Afonso passa a contar com Unidade de Oncologia com atendimento pelo SUS

Foto: Reprodução/Sesab

O governador Rui Costa e a secretária da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro, participaram, nesta terça-feira (29), em Paulo Afonso, da inauguração do Hospital Núcleo Vida – Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). A unidade, da rede privada, vai oferecer assistência também a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de câncer, através de leitos contratados pelo Governo da Bahia por meio da Secretaria da Saúde (Sesab).

“Com a inauguração dessa unidade, que vai funcionar inicialmente 100% dedicado ao SUS, nós estamos ampliando o acesso da população da macrorregião norte, com destaque para a região de saúde de Paulo Afonso, ao tratamento precoce e o acompanhamento às doenças oncológicas”, frisou a secretária da Saúde, Adélia Pinheiro. :: LEIA MAIS »

Feira de Santana: Cerca de 20 mil pessoas ainda não fizeram a atualização do cartão do SUS

Cerca de 20 mil pessoas ainda não fizeram a atualização do cartão do SUS

Foto: Divulgação/PMFS

Em Feira de Santana, cerca de 20 mil pessoas ainda não fizeram o cadastro ou atualização do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida é um dos critérios de financiamento do Ministério da Saúde para assegurar o repasse de recursos federais ao Município, garantindo acesso do usuário aos serviços públicos de saúde.

O cartão SUS é disponibilizado para todo cidadão brasileiro que se cadastra no sistema do SUS. Para realizar qualquer atendimento médico pelo SUS, sejam consultas, exames, cirurgias, entre outros, é necessário apresentar este cartão no momento do procedimento médico.

De acordo com a coordenadora do Cad SUS da Secretaria Municipal de Saúde, Jamile Cristian dos Santos, 540 mil atualizações já foram feitas em Feira de Santana. O quantitativo estimado é de 600 mil pessoas cadastradas, sendo que existe a rotatividade de crianças recém nascidas, o que altera todos os dias esses dados. “Estamos perto de atingir 100% de atualização. Ainda não alcançamos o nosso objetivo devido muitas solicitações de 2º via de pessoas que já tem cadastro e algumas de outros municípios que não obtivemos o cadastramento previsto”. :: LEIA MAIS »

Ilhéus realiza primeira cirurgia bariátrica pelo SUS

Ilhéus realiza primeira cirurgia bariátrica pelo SUS

Foto: Divulgação/PMI

Ilhéus faz história e registra a primeira cirurgia bariátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento foi realizado na manhã desta terça-feira (6), no Hospital de Ilhéus, e representa um marco na história do município, que se tornou polo de cirurgia bariátrica no sul da Bahia.

“Agradeço primeiramente a Deus por todas as conquistas alcançadas. Essa cirurgia salva vidas e traz inúmeros benefícios ao paciente. Mais um sonho realizado para Ilhéus e região. Agradeço também à equipe médica, sob a coordenação do doutor Nilson Ribeiro, à nossa amiga Laudicéa, presidente da Associação de Bariátrica, que lutou para garantir esse serviço e ao governador Rui Costa, por cuidar tão bem do nosso povo”, comemorou o prefeito Mário Alexandre, reafirmando o esforço em entregar à população serviços públicos de qualidade.

A intervenção só acontece após a realização de uma bateria completa de exames e avaliações, além do cumprimento de diversos protocolos definidos por uma equipe multidisciplinar. Conforme Laudicéa Carvalho, presidente da Associação de Bariátrica de Ilhéus e Região (ABIR), a conquista também é fruto da sensibilidade do prefeito, que desde o início da gestão presta apoio para promover a assistência necessária aos pacientes.

Os recursos no valor de R$ 340 mil foram destinados via emenda do deputado federal Jorge Solla. “Um momento de gratidão, pois esse é o resultado de um trabalho árduo que iniciamos em 2019 e tem devolvido saúde, autoestima e qualidade de vida a tantas pessoas acometidas pela obesidade”, explicou a presidente da ABIR. :: LEIA MAIS »

Prefeitura de Candeias entrega 1ª Câmara Hiperbárica para atendimento SUS da Bahia

Prefeitura de Candeias entrega 1ª Câmara Hiperbárica para atendimento SUS da Bahia

Foto: Divulgação/PMC

A Prefeitura de Candeias, por meio da Secretaria da Saúde – SESAU, entregou na manhã desta quarta-feira (17/08), o Centro Especializado em Tratamento de feridas- Curar. O equipamento é o primeiro da rede pública da região a contar com uma Câmara Hiperbárica, que acelera o processo de cicatrização através do processo de oxigenoterapia.
A entrega da clínica faz parte das comemorações aos 64 anos de emancipação política da cidade.
O objetivo do curativo especial é a proteção da ferida, prevenção de infecção em caso de fechamento e facilitação do processo de cicatrização.

De acordo com o secretário de Saúde, Marcelo Cerqueira, a clínica contará com médicos especialistas em angiologia/cirurgia vascular, endocrinologia, infectologia, nutrição, psicologia, dentre outros, além do cuidado com feridas crônicas ampliado e potencializado. “A gente oferece hoje ao paciente que tem uma ferida crônica o que existe de mais moderno para esse tipo de tratamento. Eu ouso dizer que hoje não tem, na Bahia, um serviço público que ofereça oxigenoterapia para a população pelo SUS”, frisou.

O prefeito do município, Drº Pitágoras disse que o equipamento também ajudará na elevação da autoestima das pessoas que têm feridas crônicas. “Elas se sentem inferiorizadas, e tem vergonha de si mesmo. Lembro do caso de uma mulher que não tomava banho de chuveiro há 30 anos por causa das feridas, e com os curativos especiais que o município adquiriu, ela enfim, pode realizar esse sonho. É simples para nós, mas para ela era tudo”, contou.
Os pacientes que têm indicação são encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde, para tratamento de úlceras e feridas crônicas, sobretudo as provenientes de doenças vasculares e diabetes. Além dos citados, estiveram presentes a vice-prefeita, Marivalda Silva, vereadores, secretários e profissionais de saúde. A clínica funcionará de segunda a sexta das 08 às 17h, está localizada no Shopping de Candeias, as margens da BA 522. :: LEIA MAIS »

Mais de seis milhões de baianos vacinados contra Covid-19 não reforçaram a imunização com as 3ª e 4ª doses

Mais de seis milhões de baianos vacinados contra Covid-19 não reforçaram a imunização com as 3ª e 4ª doses

Foto: Leonardo Rattes

Do total de 11,6 milhões de baianos vacinados com as 1ª e 2ª doses de vacina contra a Covid-19, cerca de 6,1 milhões de pessoas simplesmente não voltaram aos postos para reforçar a imunização com as 3ª e 4ª doses. Ou seja, 60% das pessoas estão negligenciando a proteção adicional garantida pelo SUS.

“A imunidade cai após 5 meses da vacinação. Por isso é tão importante, neste momento pré-festejos juninos em que grande parte da população se aglomera para dançar, beber e comer, que a população reforce sua proteção a fim de evitar um novo boom de casos após o São João”, esclarece a secretária da Saúde do Estado da Bahia, Adélia Pinheiro.

A despeito do aumento do número de casos verificado nas duas últimas semanas, a titular da Sesab esclarece que, no momento, os indicadores avaliados não justificam uma suspensão de eventos ou adoção de alguma medida restritiva. “Ainda que o número de casos ativos tenha crescido, os números de internações e de óbitos não sofreram alterações, o que permite que os eventos sejam mantidos ressaltando a importância da vacinação”, pontua Adélia.

A Sesab realiza a distribuição das vacinas para os 417 municípios do estado e os orienta a realizarem ações, junto às lideranças locais, destacando a importância da vacinação, envolvendo a atenção básica e os agentes de saúde da família para a busca ativa das pessoas com esquema vacinal incompleto. A Secretaria Estadual da Saúde também elabora e divulga notas técnicas e alertas epidemiológicos; material educativo com reforço às orientações de prevenção e controle da doença, além de reuniões periódicas com as equipes técnicas regionais de saúde. :: LEIA MAIS »

Saiba o que é o Transtorno do Espectro Autista e como o SUS tem dado assistência a pacientes e familiares

Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo

Foto: Reprodução/SED.MS

Neste 2 de abril, para celebrar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, o Ministério da Saúde chama a atenção para um assunto importante: o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dados do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) mostram que o Brasil realizou, em 2021, 9,6 milhões de atendimentos em ambulatórios, a pessoas com autismo, sendo 4,1 milhões ao público infantil com até 9 anos de idade.

O TEA é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. Mesmo assim, o diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de estímulos para independência e qualidade de vida das crianças. Para isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com uma rede de apoio e assistência a pacientes com essa condição.

Na Atenção Especializada da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, por exemplo, as pessoas com TEA e seus familiares podem contar com 263 Centros Especializados em Reabilitação (CER), que são pontos de atenção ambulatorial especializada em reabilitação, responsáveis por diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia de assistiva (tecnologia de apoio).

Além disso, o Brasil conta com 282 Centros de Atenção Psicossocial infantil (CAPS iJ), 47 oficinas ortopédicas disponíveis e 2.795 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que realizaram 10,8 mil atendimentos a pessoas com autismo em 2021. As avaliações multiprofissionais são realizadas por uma equipe composta por médico psiquiatra ou neurologista e profissionais da área de reabilitação. :: LEIA MAIS »

Martagão Gesteira faz recadastramento de pacientes para casos de cirurgia pediátrica

Martagão Gesteira faz recadastramento de pacientes para casos de cirurgia pediátrica

Foto: Divulgação / Ascom

A partir de 4 de abril, o Hospital Martagão Gesteira fará um recadastramento excepcional para pacientes ambulatoriais que necessitam de cirurgias eletivas pediátricas de baixa e média complexidade e não puderam realizar o procedimento por causa da pandemia do novo coronavírus.

Para realizar a marcação, pais ou responsáveis já podem entrar em contato por meio do número (71) 3041-3800, onde será disponibilizado um canal exclusivo para esse recadastramento.

A direção do Martagão destaca que a medida visa minimizar os impactos gerados nas filas de atendimento, após as restrições decorrentes da pandemia nos dois últimos anos. “O recadastramento é necessário para que o profissional médico possa fazer nova avaliação e validar a indicação cirúrgica”, ressalta o diretor médico do Hospital, Maurício Meira.

Inicialmente, o recadastramento será válido para os casos de cirurgias pediátricas das seguintes especialidades: Cirurgia Geral (colecistectomia videlaparoscopica, hernioplastia epigastrica, hernioplastia incisional, hernioplastia inguinal (bilateral), hernioplastia inguinal/crural (unilateral), hernioplastia umbilical); Cirurgia Geral/Urologia (postectomia) e otorrinolaringologia (amigdalectomia e adenoidectomia). :: LEIA MAIS »