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Mulheres representam apenas 12% dos prefeitos eleitos no primeiro turno das Eleições 2020

Foto: Divulgação / TSE

Apesar de representarem mais de 51,8% da população e mais de 52% do eleitorado brasileiro, as mulheres ainda são minoria na política. E os números das Eleições Municipais de 2020, levantados pela área de estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualizados até esta terça-feira (24), mostram a baixa representatividade feminina na política do país.

Foram eleitas, neste ano, 651 prefeitas (12,1%), contra 4.750 prefeitos (87,9%). Já para as câmaras municipais, foram 9.196 vereadoras eleitas (16%), contra 48.265 vereadores (84%).

Em mensagem divulgada nas redes sociais nesta terça (24), o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, reforçou que, nas Eleições 2020, houve um aumento no número total de mulheres eleitas no primeiro turno, com mais de 50% de candidatas ao cargo de prefeito e vice-prefeito no segundo turno.

“Mas também tivemos um aumento nos ataques físicos ou morais a mulheres candidatas. Esse tipo de agressão a mulheres é pior que machismo, é covardia. Precisamos de mais mulheres na política e, portanto, precisamos enfrentar essa cultura do atraso, da discriminação, do preconceito e da desqualificação”, destacou Barroso. :: LEIA MAIS »

PSB Feira inova com candidatura coletiva de mulheres

Foto: Divulgação / Ascom

A candidata é Priscila Pity, mas o mandato, em caso de vitória, será dela, de  Maylane, Lindy, Joanita e Valma. É a primeira candidatura coletiva do PSB/ Feira de Santana. Segundo as normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não é possível se candidatar em grupo oficialmente. Apenas quem formalizar sua candidatura será eleito e poderá exercer sua função política na Câmara Municipal de Vereadores.

Mas, através de acordo informal entre si, o grupo está se mobilizando para conquistar o mandato. A meta é difundir as suas ideias e trabalhar pela causa LGBTQ+. Autismo, Juventude Negra e Bloco Afro. O acordo é que as decisões políticas, definição de projetos de leis e votação sejam tomadas em conjunto pelo grupo.

Cada candidata representa uma bandeira. Pity, a titular da chapa, representa o movimento LGBTQ+, junto com Lindy que é mulher trans, defendendo a mesma bandeira. Já Maylane, 21 anos, negra e mãe, defende a bandeira da juventude negra de periferia. Joanita é enfermeira e mãe de uma criança autista e defende a bandeira do autismo, enquanto Valma faz parte do Movimento Zumbi do Palmares e se eleita vai defender a valorização dos blocos afros. :: LEIA MAIS »

Todos os dias, 12 pessoas são internadas pelo SUS para tratar câncer de mama na Bahia

Foto: Reprodução

Outubro chegou e, com ele, a cor rosa começou a aparecer em diversas campanhas e monumentos para alertar a população sobre a necessidade dos cuidados preventivos do câncer de mama. A doença mata, em média, 447 pessoas todos os meses no país, sendo a primeira causa de óbitos por neoplasias malignas em mulheres.

No mundo, uma em cada oito mulheres desenvolvem câncer de mama ao longo da vida e, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados para 2020 mais de 66 mil novos casos da doença. Em razão do diagnóstico tardio e pela demora no início do tratamento, a taxa de mortalidade é de 25% no Brasil.

Cenário baiano

Já na Bahia, o câncer de mama é o tipo de neoplasia que mais leva à morte a população, com uma média de 24 óbitos mensais para casos tratados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados disponíveis no portal Datasus, coletados pelo BNews nesta segunda-feira (5).

A Bahia também aparece em quinta colocação no cenário nacional em relação ao número de internações em razão de neoplasias malignas, atrás São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. Em números absolutos, entre 2014 e agosto de 2020, o estado teve 24.149 registros de internações na rede SUS por causa da doença, uma média de 12 entradas por dia nos hospitais. :: LEIA MAIS »

Prazo de inscrição para cirurgia de redução das mamas termina nesta quarta-feira (30)

Foto: Fátima Brandão

O prazo de inscrição para as mulheres que desejam submeter-se a cirurgia de redução das mamas termina nesta quarta-feira, 30. O serviço é disponibilizado pelo Programa de Tratamento Cirúrgico da Gigantomastia (PROTG), do Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher). As candidatas selecionadas serão chamadas para triagem a partir do próximo mês.

As interessadas deverão fazer o cadastro online, através do email gabinete@fhfs.ba.gov.br, até as 23h59 desta quarta, ou se dirigir à sede da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, à rua da Barra, 705, Jardim Cruzeiro, com a entrega da documentação, das 7h às 17h.

Os documentos exigidos são: comprovante de endereço; cópia do RG e CPF; cartão do SUS, informar telefone para contato, apresentar relatório médico da real necessidade ou especificar se já passou por algum outro mutirão (fotos sem o rosto, é opcional porque será analisado no momento da avaliação médica).

De acordo com a diretora presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, algumas inscrições não estão sendo completadas por falta de documentos necessários. “Pedimos as candidatas que querem participar do programa, que enviem a documentação correta”, afirma. :: LEIA MAIS »

Mulheres terão aula gratuita de autodefesa, anuncia vereadora

Vereadora Gerusa Sampaio

Vereadora Gerusa Sampaio (DEM)

A vereadora Gerusa Sampaio (DEM) em seu pronunciamento na sessão desta terça-feira (25), na Câmara Municipal de Feira de Santana, anunciou que as mulheres vão dispor em Feira de Santana, dentro em breve, de aulas gratuitas de auto-defesa, oferecidas pela Secretaria Municipal de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos (Seprev).

Gerusa disse que a sala onde serão ministradas as aulas está pronta e os professores já estão definidos, mas a inauguração do curso precisou ser adiada devido a pandemia de coronavírus, que decretou o fechamento das academias por mais de quatro meses no município. “A mulher pode não ter a força física, mas pode dominar a técnica para tentar se defender, quando for possível, e minimizar a violência”, avalia a vereadora. :: LEIA MAIS »

Mulheres vítimas de violência doméstica poderão solicitar medida protetiva na Delegacia Digital

Mulheres vítimas de violência doméstica poderão solicitar medida protetiva na Delegacia Digital

Foto: Alberto Maraux

Mulheres vítimas de violência doméstica poderão solicitar medida protetiva e registrar os crimes, a partir desta quinta-feira (20), através da nova Delegacia Digital da Polícia Civil. Com a ampliação da plataforma da Secretaria da Segurança Pública também poderão ser registrados casos de violência contra a criança e o adolescente, contra o idoso, de estelionato, intolerância religiosa, ataque via redes sociais, racismo, homofobia, roubo, ameaça, furto entre outros delitos.

No site www.delegaciadigital.ssp.ba.gov.br a vítima iniciará o processo de registro. Um atalho (link) também ficará disponível no portal da SSP. Na sequência, aparecerá uma página com as instruções de uso e também o alerta de que falsa comunicação é crime. Em seguida a vítima colocará seus dados pessoais e relatará o caso.

Nos crimes contra a mulher, criança e adolescente e idoso, envolvendo violência física ou sexual, que necessitam de exames periciais, a unidade virtual enviará a guia para exame, através do e-mail cadastrado pelo internauta. Com o documento impresso, a pessoa se dirige até o Departamento de Polícia Técnica (DPT) e realiza o procedimento de corpo de delito.

“A ampliação da Delegacia Digital estava em fase intermediária, mas, diante da pandemia e da necessidade de redução de circulação de pessoas, aceleramos o processo e estamos entregando a ferramenta renovada”, ressaltou o secretário da segurança Pública, Maurício Teles Barbosa. Acrescentou que a medida foi possível por conta do empenho das equipes da Superintendência de Gestão Tecnológica Organizacional (SGTO) e da Polícia Civil.

Não poderão ser registrados na plataforma, casos de homicídio, latrocínio, lesão dolosa grave ou seguida de morte, infanticídio, suicídio, aborto, extorsão mediante sequestro, crimes contra o patrimônio com violência física (a não ser que sejam cometidos contra mulher, criança, adolescente e idoso) e perigo de contágio de moléstia grave ou para a vida ou saúde de outrem. :: LEIA MAIS »

Artigo: O machismo estrutural na PM-BA

Luiz Santos

Luiz Santos

Por Luiz Santos

Jornalista, Radialista e apresentador do programa Levante a Voz da Rádio Sociedade News FM

A Policia Militar da Bahia está completando 195 anos, quase dois séculos de existência, e só depois de 165 anos, os nossos governantes enxergaram que as mulheres eram capazes de entrar nas fileiras da PM, abriram os concursos e as nossas mulheres fizeram suas inscrições e entram por mérito na corporação, porque no passado muitos dos homens que integravam a PM não faziam nenhum concurso, bastava ser amigo de algum político, ter coragem de portar uma arma de fogo, já eram considerados aptos a ingressar na corporação sem nenhum preparo, físico, psicológico, balístico, escolaridade era o menos importante, mas as coisas foram mudando pra melhor até que em abril de 1990, nos deparamos com as (PFens ) policiais femininas nas ruas de algumas cidades da Bahia.

Lembro-me da minha adolescência quando vi pela primeira vez na minha querida Santo Antônio de Jesus algumas poucas mulheres fardadas trabalhando no centro da cidade, algumas pessoas tinham um olhar de desconfiança até por desconhecer, era algo novo na Bahia, muitos achavam que as mulheres não eram capazes de usar uma arma de fogo na cintura, mas essa desconfiança não era só da população menos favorecida, menos esclarecida era também da alta sociedade machista do século XX. Esse pensamento machista era quase que unanimidade entre muitos homens que faziam parte da corporação, desde soldados até oficiais, mas o século XXI chegou 30 anos completamos com a presença da mulher na Polícia Militar da Bahia, mas infelizmente o machismo estrutural continua arraigado, três décadas já se passaram e não temos uma coronel, uma comandante de batalhão.

Pergunto: durante este tempo não formamos uma coronel por falta de tempo, competência ou é o machismo estrutural impregnado no palácio de Ondina no quartel dos aflitos ou na Secretaria de Segurança Pública da Bahia? Ao longo da minha carreira de radialista, já conheci muitos homens que eram subtenente, capitão, major e foram promovidos e hoje são: tenente-coronel ou coronel, outros já estão na reserva por merecimento, mas ao longo da minha carreira não vi essa promoção para com as mulheres. As estatísticas mostram que as mulheres estudam mais, se dedicam mais ao trabalho do que nós homens, e porque elas continuam sendo comandadas e não comandantes? Porque continuam ganhando menos? :: LEIA MAIS »

Eleições Municipais de 2020 devem ter maior representatividade feminina

O desafio está posto na política nacional: equilibrar o número de eleitoras e o de eleitas. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, são 77 milhões de mulheres votantes no país, o que corresponde a 52,5% do total dos brasileiros que vão às urnas. Apesar disso, 70% dos cargos eletivos ainda são ocupados por homens. No cenário baiano, a porcentagem é semelhante: 52% de eleitoras e apenas 13,6% de eleitas em 2018, dados do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia.

As estatísticas ganham ainda mais sentido com os dados de 2016, considerando que, naquele ano, foram realizadas Eleições Municipais, assim como acontecerá em 2020. No Brasil, 31,9% de candidatas eram mulheres e apenas 13,4% foram eleitas. Na Bahia, o número é parecido: naquele ano, foram 31,8% de candidaturas femininas e 12,3% de mulheres eleitas para as prefeituras e câmaras de vereadores.

As Eleições Municipais de 2020 podem alterar esse quadro. Com mudanças recentes na Lei Eleitoral (nº 9504/1997), a expectativa é que mais mulheres possam concorrer. :: LEIA MAIS »

Formada exclusivamente por mulheres, banda Yayá Massemba se apresenta na Cúpula do Som

Banda Yayá Massemba

Foto: Divulgação

Formada exclusivamente por mulheres, a banda Yayá Massemba vem diretamente do Vale do Capão na Chapada Diamantina, apresentam uma sonoridade que se compromete com a ancestralidade, espiritualidade e resistência da cultura negra. O show “De umbigo à umbigo” traz canções autorais, como Avoar, Bambeia e Girei, em que revelam a forte conexão das compositoras com as tradições da cultura popular baiana, além de releituras de Mestras do samba da Bahia como Dona Aurinda, Dona Dalva e Dona Bete; e compositores baianos como Roberto Mendes, Roque Ferreira e Os Tincoãs. O evento será na Cúpula do Som no próximo sábado (30) às 21h30min.

Próximo mutirão do Programa de Gigantomastia tem data divulgada

Cirurgia de gigantomastia

Foto: Jorge Magalhães

A Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Hospitalar de Feira de Santana (FHFS), divulgou a data da próxima campanha do Programa de Gigantomastia: 06 de março de 2020. No último dia 18 de outubro, decreto assinado pelo prefeito Colbert Martins Filho e publicado no Diário Oficial divulgou os nomes de 16 mulheres aprovadas na primeira etapa da campanha para a visita social, que consiste na segunda fase do Programa realizado no Hospital da Mulher desde o ano 2013. Segundo a presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas, são realizadas em média duas cirurgias de mamas gigantes por mês, com previsão de aumentar para três em 2020. “O próximo mutirão está previsto para o dia 06 de março com os mesmos requisitos previstos em todas as campanhas”, acrescentou.

“Essa é uma ação importantíssima para as mulheres que sofrem com esse problema  e seguimos tudo conforme o protocolo estabelecido pelo médico cirurgião dr. Cesar Kelly. É  preciso salientar que o prefeito Colbert Martins tem um olhar dedicado para essas cirurgias e com previsão de aumentar o serviço no próximo ano, 2020”, completou a presidente da Fundação Hospitalar.

Mais de 300 mulheres feirenses já foram contempladas, desde 2013, com cirurgia reparadora de mama através do Programa Municipal de Tratamento das Gigantomastias realizado no Hospital Inácia Pinto dos Santos (HIPS), o Hospital da Mulher. O Programa é totalmente custeado pelo Poder Público Municipal através da Fundação Hospitalar de Feira de Santana (FHFS) e atende exclusivamente mulheres que residam na cidade. Além disso, a prioridade são pacientes que estejam em situação de vulnerabilidade econômico-social, além de ser mãe, maior de idade e com mamas com peso superior a 4 quilos, seguindo critérios da triagem bianual. :: LEIA MAIS »

Cadmiel solicita mutirão de redução de mama

Vereador Cadmiel Pereira

Vereador Cadmiel Pereira (PSC)

O vereador Cadmiel Pereira (PSC) usou seu tempo na tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana para expressar sua preocupação com o crescente número de mulheres com hipertrofia mamária (gigantismo mamário) na cidade.

Cadmiel solicitou ao prefeito Colbert Martins Filho que promova mutirões de redução de mama no município, com intuito de proporcionar qualidade de vida e melhorar a autoestima das feirenses. “Hipertrofia mamária é um problema que atinge inúmeras mulheres, de várias idades, principalmente jovens que na maioria das vezes sofrem bullying. A mama gigante causa problemas na coluna e, principalmente, na autoestima, podendo causar até depressão. Temos a obrigação de falar sobre esse assunto. Há um tempo houve esse mutirão, mas está precisando fazer novamente”, disse. :: LEIA MAIS »

Projeto estabelece cota para mulheres vítimas de violência doméstica nos programas de habitação

deputada estadual Talita Oliveira (PSL)

Deputada estadual Talita Oliveira (PSL) – Foto: Divulgação

A deputada estadual Talita Oliveira (PSL) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), um projeto de lei que estabelece cota para mulheres vítimas de violência doméstica nos programas de habitação de interesse social, na Bahia. A cota estabelecida pelo PL 23.601/2019 é de no mínimo 7% para as mulheres, que deverão justificar a situação de violência mediante apresentação de Boletim de Ocorrência, expedido por Distrito Policial, e relatório de encaminhamento e acompanhamento elaborado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) ou outro órgão de referência de atendimento à pessoa vítima de violência doméstica.

“Considerando que o círculo de violência doméstica é difícil de ser rompido, visto que na maioria das vezes as mulheres vítimas são totalmente dependentes economicamente de seus parceiros, o que inclui a moradia, é necessário que seja oportunizado a essas mulheres um local para onde possam ir morar, auxiliando-as, assim, a se libertarem dos seus agressores”, justificou a deputada.

No projeto, a deputada sinalizou a dificuldade da mulher até de denunciar o seu agressor. “A violência doméstica é problema que demanda empenho dos vários campos do Estado, de forma que, apesar de louváveis os esforços já empreendidos, que levaram a avanços, como a promulgação da Lei Maria da Penha e a criação das diversas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher, faz-se necessário continuar a envidar esforços, a fim de possibilitar que as vítimas de violência doméstica afastem-se dos seus agressores”, falou a deputada. :: LEIA MAIS »

Mulheres que não realizaram exames durante o Outubro Rosa, podem comparecer ao CMPC

Mulheres que não realizaram exames durante o Outubro Rosa, podem comparecer ao CMPC

Foto: Jorge Magalhães

Mesmo com o movimento Outubro Rosa chegando ao fim, tendo em vista o término do mês dedicado à prevenção ao câncer de mama e de colo do útero, as mulheres de Feira de Santana ainda podem realizar os exames, de forma gratuita, no Centro Municipal de Prevenção ao Câncer – Romilda Maltez (CMPC). Os serviços que se intensificam no mês de outubro são ofertados durante todo o ano no equipamento mantido pela Prefeitura, através da Fundação Hospitalar de Feira de Santana.

Durante todo o período da campanha, o Governo do prefeito Colbert Martins Filho ampliou a oferta de atendimento, visando garantir a realização de exames a todos as mulheres que se dirigiram ao órgão. Somente nesta quarta-feira, 30, penúltimo dia da campanha, foram distribuídas 112 fichas no turno da manhã. Nesta quinta-feira, 31, os atendimentos foram iniciados às 7h da manhã e as fichas serão distribuídas a todas as mulheres que comparecerem ao órgão. “Ao chegar ao órgão, as pacientes precisam passar pela triagem, mas ninguém sairá sem marcar os exames necessários”, garante a coordenadora do CMPC, Kênia Lasse.

“Além desses serviços, as mulheres acima dos 50 anos, após passar pela triagem, também estão sendo encaminhadas para a realização da mamografia no CMDI (Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem). Estamos marcando ainda o preventivo, após os resultados dos exames a paciente será encaminhada para o Mastologista e se houver necessidade da Ultrasom de Mama faremos de imediato o encaminhamento”, explica. :: LEIA MAIS »

Cerca de 40% das mulheres que procuram o CRMQ se declaram evangélicas

Cerca de 40% das mulheres que procuram o CRMQ se declaram evangélicas

Foto: Divulgação

O agressor de mulher não tem ideologia política, formação cultural ou acadêmica – são donos de diploma ou analfabetos, estabilidade financeira – são ricos e pobres, nem raça ou religião predominantes. As mulheres acolhidas pelo Centro de Referência Maria Quitéria (CRMQ) vêm de todos estrados sociais. Em comum o estrago causado pelas agressões, que às vezes praticadas durante anos.

Cerca de 40% das mulheres que procuram o CRMQ se declaram evangélicas – não existem informações sobre a religião praticada pelos agressores – ex e atuais maridos, namorados, filhos, irmãos ou parentes.

De acordo com a coordenadora do centro, a assistente social Josailma Ferreira, aproximadamente metade das ligações para o 190 é relacionada à violência familiar. Outro número para denúncias é o 156. No CRMQ as mulheres são encorajadas a mais do que enfrentar a situação, mas a denunciar seus agressores. Romper esta barreira nem sempre é fácil, reconhece a coordenadora. :: LEIA MAIS »