:: ‘saúde’
Médicos de UPAs prometem paralisações
A partir desta quinta-feira (01), médicos prometem paralisações e operações padrão nas unidades de pronto atendimento (UPAs) de Salvador. Eles garantem também que os atendimentos de urgência estão mantidos. Pacientes classificados com fichas vermelhas serão atendidos. Os demais devem procurar outras unidades.
O protesto é por melhores condições de trabalho e contra o edital de contratação de novos médicos através de Reda (Regime de Direito Administrativo), que propõe salário abaixo do que é praticado atualmente e várias outras distorções de função. A greve é por tempo indeterminado, até que a Prefeitura faça os ajustes necessários nos critérios de contratação.
A paralisação atingirá inicialmente as UPAs Adroaldo Albergaria, em Periperi, Hélio Machado, em Itapuã e o Centro de Saúde Rodrigo Argolo, em Tancredo Neves, que são as primeiras afetadas pelo Reda.
Caso a proposta aviltante do Reda não seja reformulada, a paralisação que começa nessas três unidades se estenderá, gradativamente, às demais UPAs do município. A greve tem por objetivo reverter os abusos da Prefeitura, que prejudicam os médicos e a população.
Distorções
A categoria diz que o edital publicado no final do ano passado contém uma série de inconformidades, entre elas atribuições profissionais consideradas como descabidas, que aumentam a sobrecarga de trabalho e podem prejudicar ainda mais o atendimento à população.
Além disso, os critérios de seleção são subjetivos e dão margem a direcionamentos e manipulações na hora de definir quem será contratado.
O Sindimed destaca ainda que já solicitou a impugnação do edital, mas a Prefeitura insiste em manter o que a classe diz ser distorções. Entre elas, por exemplo, a atribuição de orientação de estudantes de medicina sem remuneração adicional.
O assunto já foi tratado em reunião no Cremeb e em assembleia dos médicos, no dia 22 de janeiro, quando foi definida a paralisação.
Desrespeito e ameaças
O Sindimed ressalta ainda que além “do desrespeito aos novos, os médicos que estão há mais tempo na Prefeitura também vivem um clima de instabilidade”. Segundo o sindicato, profissionais que trabalham há anos nestas unidades estão sendo ameaçados de demissão, a partir de fevereiro. “O clima é tenso e tudo circula em forma de boatos. Os médicos não receberam nenhum comunicado da Prefeitura tratando do assunto”, dizem.
Os médicos estão mobilizados para barrar esse Reda e garantem que contam com o apoio da população. “A luta é por melhoria na rede de Saúde, ambiente de trabalho digno e atendimento de qualidade aos usuários”, finalizam.
Portaria normatiza prescrição de medicamentos pelos enfermeiros da rede municipal de saúde
A secretária de Saúde, Lísias Miranda São Mateus, assinou a Portaria 001/2018 que dispõe sobre a normatização da prescrição de medicamentos, solicitação de exames de rotina, segmento, rastreamento, bem como encaminhamentos para atendimentos especializados e de urgência e emergência, pelos enfermeiros integrantes da Rede de Saúde Pública do Município de Itabuna.
O documento leva em conta a legislação vigente no país. Com isso, o enfermeiro poderá realizar as prescrições de medicamentos previamente estabelecidos em Programa de Saúde Pública do Ministério da Saúde e em rotinas aprovadas pela Secretaria da Saúde do Município de Itabuna, tendo validade máxima de 30 dias a contar da data da prescrição. Para medicamentos do elenco do Programa de Hipertensão e Diabetes cuja prescrição se manterá válida por 90 dias.
A portaria também atribui ao enfermeiro encaminhamento dos pacientes para Atenção Especializada e de Urgência e Emergência, no âmbito da Secretaria de Saúde do Município de Itabuna, e estabelece que, os medicamentos e exames descritos nos Anexos II e III, desta portaria, somente poderão ser prescritos ou solicitados pelos enfermeiros inseridos nos programas de saúde pública regulamentados pelo Ministério da Saúde, em funcionamento na rede municipal de saúde, podendo ser acrescidos e atualizados automaticamente desde que, regulamentados pelo Ministério da Saúde.
Já a prescrição de medicamentos preconizados para controle e tratamento de doenças crônicas, Tuberculose e Hanseníase será, obrigatoriamente, subsequente à prescrição médica com necessidade de reavaliação da situação clínica do paciente no mínimo a cada três meses.
Atribuições
O documento define que são atribuições e competências dos profissionais de enfermagem que atuam nos Programas de Saúde Pública regulamentados pelo Ministério da Saúde, em funcionamento na rede municipal de saúde: realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias cadastradas nas equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio ou nos demais espaços comunitários, em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade.
Também é atribuído aos profissionais de enfermagem realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, solicitar exames complementares, bem como prescrever medicações e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços. As prescrições de medicamentos e solicitações de exames complementares pertinentes a atividade de enfermagem deverão ser feitas com os dados completos do paciente, devidamente assinadas com a identificadas com carimbo contendo o número de Inscrição do Conselho de Classe da Enfermagem – Coren-Bahia, com nome do profissional, data da prescrição e em letra legível e respectiva assinatura/rubrica.
A prescrição e dispensação de medicamentos serão restritas aos profissionais de enfermagem inseridos em Programas de Saúde Pública do Município de Itabuna/BA. Na prescrição de medicamentos constantes no Programa de DST’s, será obrigatória a identificação no receituário do número da notificação de agravos.
A prescrição de medicamentos bem como solicitação de exames e encaminhamentos realizados pelo enfermeiro deverão ter receituário padronizado da Secretaria de Saúde do Município de Itabuna, ou formulário com carimbo da Unidade Básica de Saúde/ Unidade Saúde da Família de origem. A portaria não isenta nenhum profissional enfermeiro de suas responsabilidades éticas e legais durante o desempenho no exercício de sua profissão.
Saúde repassará R$ 37,7 milhões para a Atenção Básica da Bahia
A população da Bahia vai ganhar um reforço de R$ 37,7 milhões para ampliar e qualificar os serviços e atendimentos da Atenção Básica, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Desse total, R$ 28,7 milhões serão incorporados no Piso de Atenção Básica Fixo (PAB Fixo) do estado, com base na atualização da população dos municípios, segundo cálculos do IBGE. A última atualização aconteceu em 2013.
O restante do valor, na ordem de R$ 8,9 milhões, diz respeito a habilitação de novos serviços, beneficiando diretamente a população, que poderá contar com 09 novas Equipes de Saúde da Família, 54 novas Equipes de Saúde Bucal, 19 novos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, 01 nova Equipe de Consultórios na Rua e 28 novos polos de Academias da Saúde. Em julho de 2017, o Governo Federal já havia injetado R$ 31,1 milhões para custeio de novas equipes e serviços na Bahia. Na época, o recurso contemplou a habilitação de 129 novos Agentes Comunitários de Saúde, 65 novas Equipes de Saúde da Família, 165 novas Equipes de Saúde Bucal, 64 novos Núcleos de Apoio à Saúde da Família e 04 novas Equipes de Consultórios nas Ruas.
Prioridade da atual gestão, a Atenção Básica, onde 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos, tem recebido recursos crescentes para melhorar a saúde da população que depende da rede pública. Em 600 dias, foram investidos mais de R$ 1 bilhão para custear e reforçar os serviços e equipes. O valor garante ampliação nos atendimentos e contempla mais de 20 milhões de pessoas que vivem em 2.386 municípios brasileiros.
O número de consultas realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) é um resultado concreto dos constantes investimentos do Governo Federal, registrando um crescimento de 230,6% em apenas um ano, passando de 196,3 milhões em 2016 para 649 milhões ano passado. Atualmente, 70% da população brasileira recebe cobertura da Atenção Básica, com 41.668 UBS funcionando e atuação de 264.188 Agentes Comunitários de Saúde e 41.991 Equipes de Saúde da Família.
QUALIFICAÇÃO – A Cerca de 252 mil agentes comunitários de saúde (ACS) e de combate à endemia (ACE), de todo o Brasil, terão a oportunidade de se qualificarem em um curso de técnico de enfermagem, financiado pelo Ministério da Saúde. A medida faz parte da nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), que amplia a atribuição desses profissionais, proporcionando maior resolutividade aos atendimentos realizados à população. Ao todo, serão investidos mais de R$ 1,2 bilhão na formação desses profissionais, que terão o curso totalmente gratuito, livres de taxas, mensalidades ou quaisquer contribuições relativas à prestação do serviço.
O curso será ofertado por instituições de ensino públicas e privadas, que poderão se credenciar ao Programa de Formação Técnica para Agentes de Saúde (PROFAGS), após publicação de edital pelo Ministério da Saúde. Para participar do programa, as instituições precisam se credenciar, previamente, no site profags.unasus.gov.br, indicar a quantidade de vagas possíveis de serem atendidas, por município de abrangência e por semestre. Após isso, as entidades encaminharão para avaliação do Ministério da Saúde, documentos que comprovem habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, além de qualificação técnica e econômico-financeira.
Os ACS’s e ACE’s terão o prazo de até 5 anos para concluir a formação. Após esta qualificação, os profissionais poderão fortalecer as ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças, exercendo entre outras funções, medindo pressão e glicemia, além de realizar curativos em pacientes no domicílio, levando atendimento primário à casa do paciente. Eles, também, poderão ajudar no combate ao Aedes aegypti, transmissor dos vírus da zika, dengue e chikungunya.
O PROFAGS tem o objetivo de ampliar e diversificar a educação permanente ao profissional de saúde atuante na Atenção Básica no SUS e na Vigilância Epidemiológica; contribuir para a adequada capacitação e qualificação dos agentes de saúde e; contribuir para a ampliação do escopo de práticas na Atenção Básica.
Hospital Geral de Vitória da Conquista recebe nova emergência
O sudoeste baiano recebeu mais um reforço na saúde, com a entrega da nova emergência do Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), que também atende moradores de cidades vizinhas. A inauguração foi realizada nesta sexta-feira (26), pelo governador Rui Costa. Com investimento de R$ 11 milhões, entre obras e equipamentos, o novo espaço conta com 39 leitos, além de uma sala para atendimento de pacientes com infarto agudo do miocárdio, capacitando a unidade de saúde para atender casos de urgência e emergência de alta complexidade.
“Esta nova emergência se junta à UPA [Unidade de Pronto Atendimento] que já entregamos em outra oportunidade aqui em Vitória da Conquista, localizada ao lado do hospital. Com essas entregas, estamos requalificando todo o atendimento de emergência e urgência na cidade, com um padrão de alto nível”, destacou o governador.
Com área total de 1.248 metros quadrado, a unidade conta ainda com salas coletivas de observação pediátrica, masculina e feminina; quarto de isolamento adulto, três salas de sutura e curativos, uma sala de gesso e redução de fraturas, uma sala para a aplicação de medicamentos, quatro consultórios, além de um novo posto policial. O HGVC também recebeu uma nova ambulância para o transporte de pacientes, cujo investimento foi de R$ 66 mil.
Ainda sobre as ações na área da saúde no município, Rui revelou que a antiga emergência do hospital geral será reformada. “A ala onde funcionava a emergência será requalificada e passará a contar com mais 20 leitos de UTI. A entrega deste espaço deverá ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano”, afirmou.
Mais de 27 mil pessoas estão cadastradas para atendimento nos CAPS
A Rede de Saúde Mental em Feira de Santana fechou 2017 com 27.385 pessoas, que sofrem com algum tipo de transtorno psíquico, cadastradas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Elas são assistidas em seis unidades do CAPS existentes no município e administradas pela Secretaria de Saúde. A informação é da coordenadora da Rede, Robervânia Cunha.
Com atendimento voltado a pessoas com transtornos mentais severos, graves ou persistentes, os Centros de Atenção Psicossocial promovem a reinserção social de seus pacientes, por meio de tratamento medicamentoso, terapêutico e acompanhamento por uma equipe multiprofissional.
Uma das unidades da Rede de Saúde Mental é o CAPS João Carlos Lopes Cavalcante (conhecido como CAPS III). Localizado na Rua Francisco Martins da Silva, 235 – Capuchinhos (Telefone: 3612-4555 / 4559), funciona em regime 24h, com disponibilização de leitos para pacientes que necessitem de internamento. Apenas neste equipamento, 6.831 pessoas são acompanhadas.
Situação de risco é prioridade no atendimento
O atendimento na Rede de Saúde Mental é porta aberta, demanda espontânea de pacientes cadastrados, quando encaminhados, através de um profissional médico, por estarem em situação de risco, informa a coordenadora do serviço, Robervânia Cunha (foto). Uma agitação, ou mesmo um surto, são indícios de que a pessoa necessita passar por uma avaliação médica. Em princípio, o paciente fica em observação e após um breve período, caso não registre melhora no quadro, é encaminhado para internamento na unidade especializada.
Após 10 anos, novo Posto de Saúde Auxiliar vai ser construído no Sítio do Meio
Após 10 anos de espera, a comunidade do Sítio do Meio vai contar com um novo Posto de Saúde Auxiliar. O aviso de licitação desta obra foi publicado no Diário Oficial do Município de Castro Alves na manhã desta sexta-feira (19). Após seleção da empresa e assinatura de ordem de serviço, a obra será entregue em aproximadamente 210 dias.
O local escolhido para o novo posto fica próximo ao Campo de Tune, que receberá investimentos de R$225.000,00 entre a compra do terreno, construção do prédio e aquisição equipamentos. A unidade contará com atendimento médico, odontológico, enfermaria e especialistas do Núcleo de Apoio à Família ( NASF). O distrito conta com um posto de saúde, que atualmente não suportava a demanda local.
Durante a visita ao distrito, o prefeito, Thiancle Araújo, ressaltou a importância do novo posto. “Estamos trazendo mais acesso a saúde aos moradores de Sítio do Mato. A ampliação do atendimento vai beneficiar mais de 300 famílias, que contarão com um posto de saúde mais próximo de suas residências”, comemora o gestor.
Prefeitura segue determinação do Ministério da Saúde e libera vacinas contra meningite para crianças
A Prefeitura Municipal de Alagoinhas, por meio da Secretaria de Saúde (SESAU) e em consonância com a determinação do Ministério da Saúde, alterou o quadro de vacinação contra meningite. De acordo com o secretário de saúde, Rodrigo Matos, a vacina era liberada para adolescentes de 12 e 13 anos de idade. Com a alteração do calendário vacinal apresentado pelo Ministério da Saúde em 2018, a vacina deve contemplar crianças e adolescentes de 11 a 14 anos.
Em Alagoinhas, as doses já estão disponíveis em todas as unidades de saúde, e a diretora da vigilância à saúde, Catarina Dantas, acrescentou que, para a mesma faixa etária, o governo tem disponibilizado doses da vacina contra HPV, recomendadas tanto para meninos quanto para meninas.
A SESAU informa que, para ter acesso à imunização, é preciso apresentar o cartão de vacinação e documento de identificação.
Fundação Pública de Saúde investe na recuperação de equipamentos hospitalares
Os vários anos de serviços prestados pela velha cama de metal ao Hospital Esaú Matos são evidenciados pela ferrugem que há em sua estrutura tubular. Além disso, uma das chapas se soltou, e há problemas também nas manivelas que, ao serem giradas, permitem regular a altura da cama para o paciente que a estiver utilizando.
Por não apresentar mais condições de ser usado, o equipamento foi retirado do hospital. E permaneceria ali, “encostado” no setor de manutenção, se não fosse entregue aos cuidados do serralheiro Marcos André dos Santos. “Só dessas camas, já reformei umas quinze”, estima Marcos.
Ele vai soldar a chapa que se soltou, consertar e lubrificar as manivelas e, por fim, dar nova pintura à cama hospitalar. Assim que esse serviço for concluído, já está à espera de Marcos uma maca, na qual ele pretende melhorar a lubrificação das rodas, que haviam travado, e também repintar a estrutura tubular.
“A fila é grande, não para”, diz o serralheiro, referindo-se aos quase 50 móveis e objetos hospitalares que aguardam para serem restaurados e reincorporados à rotina do hospital. Desde que foi contratado para trabalhar no setor de manutenção da Fundação Pública de Saúde, em maio de 2017, Marcos já recuperou mais de 60 equipamentos hospitalares. Além das camas e macas, a lista inclui armários de aço, cadeiras giratórias, carrinhos de medicamentos, mesas tubulares e longarinas (cadeiras de três ou quatro lugares, ligadas umas às outras).
‘Patrimônio público’ – Se esses materiais não fossem reformados, o hospital teria de promover licitações para adquirir outros novos. “O serviço do Marcos é interessante, porque, ao invés de comprar novos equipamentos, novas macas e novos armários, nós podemos, sim, reaproveitar muito do que foi utilizado lá”, observa o diretor-geral da Fundação, Felipe Bittencourt. “Isso otimiza muito os gastos e valoriza a coisa pública, como tem que ser”.
Aos 41 anos de idade, com 15 de experiência como soldador e pintor, Marcos diz que se sente “realizado” a cada vez que vê os equipamentos, depois de serem recuperados por ele, servindo novamente às gestantes e aos demais pacientes do Hospital Esaú Matos. “É um patrimônio público que poderia virar sucata, mas a gente recupera e fica novo”, diz. “São equipamentos que servem para as pessoas”.
Segundo Bittencourt, essa lógica de reaproveitamento de materiais deverá ser mantida pela Fundação. “O pensamento é esse: de valorização das ferramentas públicas. O dinheiro de todos nós tem que ser muito bem utilizado”, avalia o diretor-geral.
Em Feira, vacina contra febre amarela continua em dose única
O Programa de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, até a manhã desta quarta-feira, 10, não existe recebido comunicado do Ministério da Saúde informando o fracionamento da vacina contra um febre amarela. Sendo assim, uma imunização do grupo prioritário contínuo em dose única sem município – 0,5 ml.
Devem receber o imunizante, pessoas entre nove meses a 59 anos de idade, que ainda não foram vacinadas. A enfermeira do Programa de Imunização, Alice Moreira, afirma que todas as unidades da rede municipal de Saúde são abastecidas com uma vacina contra a febre amarela. Há no estoque 4.500 doses do imunizante, que é considerado satisfatório.
A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário de vacinação. Ela é contraindicada para pacientes em tratamento de câncer, pessoas com imunossupressão e pessoas com reação alérgica grave à proteína do ovo. No caso dos idosos, uma vacinação precisa ser aplicada após a avaliação dos serviços de saúde. A vacinação contra febre amarela impede uma doação de sangue por um período de quatro semanas.
A febre amarela é transmitida por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então, decorrem do ciclo silvestre de transmissão.
862 mil reais foram destinados para o Fundo Municipal de Saúde de Feira de Santana
Neste final de ano a Prefeitura Municipal de Feira de Santana contou com um grande apoio financeiro através do deputado Federal Irmão Lázaro intermediado pelo Secretário Municipal de Relações Institucionais (SERIN) Nau Santana.
De acordo com Nau, foram pagos agora no final do ano através de emenda parlamentar o expressivo valor de R$ 862.000, quantia esta destinada para “custeio” que permite o pagamento de médicos, dentistas, enfermeiros e outros funcionários do setor da área de saúde. Estas ações fazem parte do compromisso do deputado com o povo de Feira de Santana.
O secretário Nau Santana em entrevista ao site Política In Rosa comentou. “Este recurso chega em um momento oportuno, pois dezembro requer um aporte financeiro sempre maior por conta do décimo terceiro salário. Pode ter certeza que essa parceria vai continuar e estaremos sempre buscando melhorias para a nossa amada cidade de Feira de Santana”.
Investimentos do Governo na Saúde em Feira de Santana ultrapassaram R$ 50 milhões
É lamentável que o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, não esteja bem informado quanto aos investimentos realizados pelo Governo do Estado no município que dirige e venha minimizar todo o esforço que vem sendo feito para melhorar as condições de vida da população de Feira, sobretudo na área saúde.
Somente na obra mais recente realizada no município pelo Governo do Estado, foram investidos mais de R$ 7,5 milhões na implantação da Maternidade Regional de Feira de Santana, dotando a região da segunda maior maternidade pública da Bahia. Apenas em equipamentos, foram aplicados mais de R$ 5 milhões. Já as obras, foram realizadas com recursos da ordem de R$ 2,5 milhões e garantiram a implantação de mais de cem novos leitos de maternidade em Feira, sendo 30 e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 28 de Cuidados Intermediários (UCI). Somente em custeio, a maternidade vai exigir recursos superiores a R$ 30 milhões por ano.
Já a Policlínica Regional de Saúde, em fase avançada de construção, será inaugurada em abril de 2018, com investimento de R$ 24 milhões e oferecerá exames que a rede pública municipal e Feira de Santana hoje adquire inteiramente na rede privada, tais como ressonância magnética e tomografia computadorizada.
O prefeito rapidamente também esqueceu que a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas (UPA tipo III), a maior UPA do interior do estado, inaugurada em setembro de 2016, contou com investimentos da ordem de R$ 4,3 milhões, isso sem contabilizar mais de R$ 13 milhões de custo anual de manutenção.
Planos de saúde repassam R$ 458 milhões ao SUS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) repassou, em 2017, valor recorde ao Sistema Único de Saúde (SUS) referente ao ressarcimento obrigatório de operadoras de planos de saúde ao SUS.
Neste ano, o valor arrecadado foi de R$ 458,81 milhões, calculado até o fim de outubro. É o maior número desde a criação da ANS, em 2000, e representa um aumento de 46% em comparação ao valor repassado em 2016. Os valores arrecadados são integralmente repassados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), que, desde 2013, foi ressarcido pelas operadoras em R$ 1,7 bilhão.
Houve ainda um aumento na quantidade de procedimentos notificados, por meio do número de Avisos de Beneficiários Identificados (ABIs) lançados pela ANS. Em 2017, a Agência gerou os maiores volumes e valores de atendimentos identificados de sua história, apesar de apenas terem sido lançados, até o momento, 6 dos 8 ABIs programados para este ano. Nesse período (até outubro), foram notificados 852.089 atendimentos, cujo valor soma R$ 1,1 bilhão. Em 2016, foram notificados 577.194 atendimentos, o equivalente a R$ 894 milhões.
A identificação de atendimentos de beneficiários é obtida após um cruzamento de dados da ANS e informações registradas no SUS por Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e Autorização de Procedimento Ambulatorial (APAC). O resultado do cruzamento é enviado por ABI para as operadoras, que podem acatar a cobrança ou contestá-la. O não pagamento do ressarcimento comprovadamente devido pela operadora resulta na inscrição em dívida ativa e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (CADIN), bem como a cobrança judicial. Em 2017, foram encaminhados R$ 137,07 milhões para inscrição em dívida ativa.
O ressarcimento ao SUS é um importante instrumento regulatório e compreende as atividades de controle do mercado setorial e de proteção dos consumidores de planos de saúde, impedindo a prática de condutas abusivas das operadoras ao zelar pelo cumprimento dos seus contratos.
Camaçari implanta Centro de Referência Pediátrica
O trabalho de requalificação das unidades de saúde feito em 2017, será ampliado em 2018. A Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria da Saúde, iniciará no próximo dia 2 de janeiro a implantação do primeiro Centro de Referência em Saúde da Criança da Bahia.
O equipamento será composto por uma UPA Pediátrica e um Centro de Especialidades Pediátricas, onde hoje funciona a Unidade de Pronto Atendimento da Nova Aliança.
A UPA Pediátrica funcionará 24h, todos os dias e será composta por dois pediatras, duas enfermeiras para acolhimento e classificação de risco, cinco técnicos de enfermagem, um técnico de radiologia, duas recepcionistas, um condutor de ambulância, dois vigilantes e dois auxiliares de higienização.
A UPA será equipada com eletrocardiograma (ECG), Raio X, laboratório, sala de gesso, sala de medicamentos, sala de nebulização, sala de sutura, cinco leitos de observação, um leito de isolamento, um leito de reanimação, além de uma brinquedoteca.
O centro terá a capacidade de atender 4.500 crianças e realizar 1.600 consultas especializadas por mês. Um volume maior do que atendido na UPA Gleba A, PA Abrantes, UPA Arembepe, PA Monte Gordo e PA Nova Aliança. “É um grande salto na saúde para as crianças, pois hoje não existe nenhum pediatra 24h. E agora teremos dois diariamente”, explica Elias Natan, secretário da Saúde de Camaçari.
O Centro de Referência em Saúde da Criança, contará com pediatras especialistas em pneumologia, hematologia, neurologia, gastroenterologista, cardiologista, ortopedista, infectologista, um oftalmologista e um otorrinolaringologista.
A previsão da Secretaria da Saúde é que o Centro de Referência em Saúde da Criança seja implantado no prazo máximo de 70 dias. Durante esse tempo o PA da Nova Aliança será inativado, e para não haver sobrecarga será aberto um terceiro turno na USF Nova Aliança, até às 22h, incluindo os sábados e domingos. Anualmente nascem vivas em Camaçari cerca de 4.300 crianças.
Mutirão de especialidades em saúde vai ser realizado em 2018, anuncia secretária
Um mutirão de especialidades para atender a demanda reprimida é um dos projetos que a Secretaria Municipal de Saúde vai executar no início de 2018. Também estão previstas as inaugurações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Queimadinha, tipo II, e mais quatro unidades de saúde que vão atender os seguintes bairros: Santo Antônio dos Prazeres, Campo Limpo, São Cristóvão e o Candeal.
O anúncio foi dado pela secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, durante encontro com profissionais da imprensa feirense, coordenadores da Saúde, vereadores Luiz da Feira, Neinha, João Bililiu e Luiz Augusto de Jesus, na manhã desta segunda-feira, 18, no auditório Dr. João Batista de Cerqueira, na SMS.
A titular da Saúde também informou que o Município vai adquirir mais três ambulâncias para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), vai implantar a Central de Leitos, bem como um Complexo Regulatório. Entre os projetos previstos para o novo ano, incluem ainda, a construção de quiosques nas áreas externas das UBS (Unidade Básica de Saúde) e ampliação do projeto Hortas Comunitárias. “Saúde é isso: acolher os usuários e fazer sempre o melhor. E é com esse pensamento que nós apresentamos os avanços que a Saúde alcançou neste ano e divulgamos os nossos projetos para 2018. Temos um gestor que se preocupa com a população e que sabe aplicar os recursos provenientes das arrecadações municipais”, afirmou Denise Mascarenhas.
Ainda neste ano, a população de Feira de Santana será atendida com a ampliação dos serviços de saúde com a inauguração de mais duas Unidades de Saúde da Família, no bairro Parque Ipê – uma delas será entregue no dia 21. Com isso, o Município passará a dispor de 108 equipes de saúde da família. Também já conta com quatorze Unidades Básicas de Saúde (UBS) e duas Unidades Satélites, nos distritos de Jaguara e Jaíba.
A rede de urgência pré-hospitalar tem sete policlínicas, que estão localizadas nos bairros Tomba, Feira X, Parque Ipê, Rua Nova, George Américo, além dos distritos de Humildes e São José, além da UPA da Mangabeira, já em funcionamento, e mais a UPA da Queimadinha, que será inaugurada no início de 2018.
“No próximo ano estão previstas as reformas das policlínicas da Rua Nova e Feira X. A reforma da policlínica do George Américo já se encontra em andamento, assim como do CSE (Centro Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Leda)”, acrescentou a gestora da Saúde.