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Projeto de universidade federal em Feira de Santana é destaque na Missão Brasília

Professor Josué Mello – Foto: Divulgação/CMFS
A criação e implantação de uma universidade federal em Feira de Santana é um projeto “exequível e que não depende de grandes investimentos iniciais”. A afirmação é do Professor Josué Mello, que, ao participar da sessão solene realizada nesta quarta-feira (17), na Câmara dos Deputados, em homenagem aos 192 anos de emancipação política do município, defendeu a medida como uma prioridade para o desenvolvimento educacional, científico e tecnológico de Feira de Santana.
Ex-reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Josué Mello explica que o município já possui uma base pronta para a implantação da nova universidade: o campus da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), que funciona na cidade com 11 cursos e atende aproximadamente 1.200 alunos. Desta forma, a nova universidade poderia começar a funcionar imediatamente, aproveitando a infraestrutura existente, localizada em área central e estratégica, na convergência de quatro grandes avenidas da cidade, disse o professor.
O projeto, segundo Josué Mello, tornou-se uma das principais pautas do Instituto Pensar Feira, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) sem fins lucrativos e eleitorais, que atua como movimento político supra-partidário com o objetivo de promover a participação da sociedade organizada nas discussões e na execução de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável de Feira de Santana e região. :: LEIA MAIS »
ALBA aprova audiência pública para criação de universidade federal em Feira de Santana

Deputado estadual Robinson Almeida (PT), autor do requerimento – Foto: Daniel Ferreira
A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) aprovou, por unanimidade, na terça-feira (2), o requerimento do deputado estadual Robinson Almeida (PT) para a realização de uma audiência pública destinada a discutir a criação de uma nova universidade federal no estado com sede em Feira de Santana.
A proposta prevê a mobilização de um Grupo de Trabalho composto por representantes da comunidade interna e externa da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), especialmente do campus situado em Feira de Santana. O objetivo central é aprofundar os estudos e dar continuidade às ações já realizadas por comissões anteriores, que avaliaram a viabilidade da implantação da nova instituição de ensino superior no Portal do Sertão.
De acordo com o parlamentar, a criação da Universidade Federal do Portal do Sertão (UFPS) em Feira de Santana representa um projeto estratégico para o fortalecimento da educação superior pública, gratuita e de qualidade na Bahia. “Estamos tratando de uma proposta que visa não apenas ampliar o acesso ao ensino superior, mas também promover o desenvolvimento regional da Região Geográfica Intermediária de Feira de Santana, o Portal do Sertão, que abrange mais de 80 municípios”, destacou Robinson Almeida.
A audiência pública será marcada em data, horário e local a serem definidos e deverá contar com a participação de representantes do Ministério da Educação, reitores de universidades federais, lideranças comunitárias, gestores municipais e estaduais, além de movimentos sociais e acadêmicos. “Nosso objetivo é promover um debate amplo e democrático sobre os impactos, desafios e oportunidades relacionados à criação da nova universidade”, ressalta o parlamentar. :: LEIA MAIS »
Para Bacelar, reitor de universidade federal deve ser o mais votado pela comunidade acadêmica

Deputado federal Bacelar (Podemos).
O primeiro projeto de lei apresentado pelo deputado federal Bacelar (Podemos-BA), nesta legislatura, trata das eleições para a escolha dos reitores das universidades federais. Atualmente, o reitor e vice-reitor são escolhidos pelo Ministério da Educação, entre os indicados em uma lista tríplice, que é definida por meio de votação na comunidade acadêmica. O projeto de Bacelar propõe que os mais votados sejam diretamente empossados nos cargos.
Segundo o deputado, o objetivo da proposta é defender a democracia, reforçar a autonomia universitária e impedir possíveis interferências políticas e ideológicas, na escolha daqueles que vão comandar as universidades mantidas pelo governo federal. “Não respeitar a indicação do primeiro colocado nas eleições não é simplesmente pré-julgar a capacidade administrativa do vencedor. O ato desqualifica a comunidade universitária e desrespeita a sociedade e a democracia, além de ferir a Constituição, que preza pela autonomia das universidades”, argumentou.