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Alagoinhas segue processo de implantação do Sistema Eletrônico de Informações

Foto: Divulgação/PMA
Na manhã da terça-feira (03), o auditório do Centro Municipal de Atendimento ao Contribuinte (CMAC) sediou uma reunião importante sobre a implementação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) em Alagoinhas. O SEI, amplamente utilizado para digitalização de processos administrativos, tem como objetivo tornar os procedimentos totalmente digitais, promovendo eficiência e modernização.
O principal objetivo da reunião foi compartilhar conhecimentos e experiências sobre a adoção do SEI na estrutura administrativa estadual, além de discutir estratégias de expansão do sistema aos municípios por meio da iniciativa SEI-Municípios. Essa iniciativa busca fortalecer a modernização e padronização dos processos eletrônicos de gestão. Durante o evento, também foi apresentado a plataforma ba.gov.br, sistema de atendimento ao cidadão do governo estadual, que desempenha um papel relevante na transformação digital do estado e que também poderá ser utilizado pelos municípios.
As atividades para a implantação do SEI em Alagoinhas começaram após a assinatura do termo de adesão pelo prefeito Joaquim Neto. Desde então, foram realizadas reuniões técnicas entre a administração municipal, a Diretoria de Tecnologia da Informação de Alagoinhas e a Superintendência de Gestão e Inovação da Saeb, em parceria com as Diretorias de Inovação e Gestão de Projetos de TIC e de Transformação Digital do Estado.
Com essa iniciativa, Alagoinhas reforça seu compromisso com o desenvolvimento tecnológico, promovendo a sustentabilidade e a eficiência nos serviços prestados ao cidadão por meio da transformação digital. :: LEIA MAIS »
Produção industrial baiana registrou queda de 2,3% em julho

Foto: Polo Industrial de Camaçari/Divulgação
Em julho de 2024, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou recuo de 2,3%, em comparação ao mês imediatamente anterior. Essa foi a segunda queda consecutiva no indicador. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou acréscimo de 2,6%.
No período de janeiro a julho de 2024, o setor cresceu 2,4%, e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve aumento de 1,6%, todas as comparações em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Na comparação de julho de 2024 com 2023, o acréscimo de 2,6% foi puxado pelo desempenho positivo de sete das 11 atividades pesquisadas. Produtos de borracha e material plástico (15,6%) registrou a maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção de pneus novos para automóveis, camionetas e utilitários.
Outros segmentos que registraram crescimento foram: Produtos químicos (7,5%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (55,0%), Metalurgia (12,2%), Bebidas (14,9%), Produtos alimentícios (0,3%) e Couro, artigos para viagem e calçados (1,0%). Por sua vez, a Indústria extrativa (-12,5%) exerceu a principal influência negativa, explicada especialmente pela menor fabricação de gás natural e minérios de cobre em bruto. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Derivados de petróleo (-1,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,5%) e Produtos de minerais não metálicos (-4,1%). :: LEIA MAIS »
Produção industrial baiana registrou queda de 4,1% em agosto

Foto: Daxoi/Divulgação
Em agosto de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda de 4,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado recuo em julho com taxa de -5,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 7,6%. No período de janeiro a agosto de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 4,1% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou queda de 5,3% em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação de agosto de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 7,6%, com sete das 11 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O segmento de Derivados de petróleo (-12,1%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de óleo combustível e óleo diesel. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-21,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-15,9%), Extrativo (-13,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-25,5%), Metalurgia (-6,8%) e Minerais não metálicos (-12,6%). O segmento de Borracha e material plástico registrou variação nula. Por sua vez, os segmentos de Produtos alimentícios (21,8%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,6%) e Bebidas (2,3%) registraram crescimento no período, devido, principalmente, ao aumento na fabricação de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas e refrigeradas, calçados esportivos sintéticos, e cervejas e chopes.
No acumulado de janeiro a agosto de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 4,1%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-28,8%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo, gás natural, minérios de cromo e seus concentrados e minérios de cobre em bruto. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-11,6%), Derivados de petróleo (-2,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-7,8%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,0%), Borracha e material plástico (-3,1%), Metalurgia (-1,3%) e Minerais não metálicos (-4,1%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (13,6%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de açúcar cristal, óleo de soja refinado, carne de bovinos, manteiga de cacau e leite em pó. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (9,5%) e Bebidas (1,4%). :: LEIA MAIS »
Cruz das Almas é o primeiro município do interior a utilizar a metodologia da Cesta Básica da SEI com 25 produtos

Foto: Mateus Pereira/GOVBA
O município de Cruz das Almas passa a contar com a pesquisa mensal da Cesta Básica a partir do mês de julho de 2023. O indicador é apurado e calculado pelo Centro Universitário Maria Milza (Unimam) a partir da metodologia de cálculo da Cesta Básica com 25 produtos, desenvolvida pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Ao longo de 12 meses, a SEI realizou a transferência da metodologia, treinamento de pessoal e monitoramento do cálculo do indicador, por meio de Acordo de Cooperação Técnica que ainda prevê a implantação da pesquisa de preços da Cesta Básica no município de Santo Antônio de Jesus.
Cruz das Almas, localizado no Recôncavo Baiano, com população de 60.346 habitantes (Censo Demográfico 2022), passa a ser o primeiro município do interior da Bahia a contar com a Cesta Básica com a metodologia de 25 produtos da SEI. A pesquisa ajuda a mensurar o custo de vida para um trabalhador, acompanhando a evolução mensal dos preços de determinados produtos alimentícios, bem como o gasto total mensal para sua aquisição.
Metodologia
Composta por 25 produtos, a metodologia da Cesta Básica de Cruz das Almas considerou, para sua elaboração, as diretrizes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e as determinações estabelecidas pela definição de Ração Essencial Mínima, cuja estruturação foi regulamentada pela Lei nº 399 de 30 de abril de 1938. :: LEIA MAIS »
Agronegócio representa 24% da economia baiana

Foto: Mateus Pereira/GOVBA
O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), totalizou R$ 22,7 bilhões no primeiro trimestre de 2022, representando 24,3% do PIB estadual para o período. Essa participação é superior à verificada no mesmo trimestre de 2021 quando era equivalente a 24% do PIB total baiano; ou seja, entre os dois períodos o agronegócio baiano aponta trajetória de aumento de participação na economia.
Apesar da ampliação da participação no total da economia, o PIB do agronegócio registrou recuo de 0,7% no primeiro trimestre de 2022 quando comparado ao primeiro trimestre de 2021. Neste período, o agregado I (produção de insumos) e agregado III (processamento dos produtos agropecuários) aumentaram as participações no PIB da Bahia, passando de 1,65% para 1,77% e 3,57% para 6,59%, respectivamente.
João Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais da SEI, explica porque mesmo com taxa de crescimento negativa, o Agronegócio ganhou participação: “Quando analisamos a participação de um segmento no PIB, estamos considerando, além das variações em termos reais, as variações em termos de preços. Nesse sentido, podemos ter, por exemplo, uma queda em termos reais, mas ainda assim a possibilidade de aumento de participação em decorrência de uma oscilação nos preços superior à queda calculada em termos reais. Como os preços agrícolas apresentaram alta, esse efeito se verificou na economia baiana”. :: LEIA MAIS »
PIB da Bahia cresce 2,8% no 1º trimestre de 2022

Foto: Carol Garcia/GOVBA
O nível de atividade econômica Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta quinta-feira (9) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2022 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação com o 4º trimestre de 2021 – com ajuste sazonal – registrou-se crescimento de 1,3%. Os dados do primeiro trimestre evidenciam a recuperação da economia baiana e a manutenção de trajetória de crescimento haja visto o PIB baiano ter crescido 4,1% em 2021.
“Este resultado aponta uma taxa significativamente acima do crescimento do Brasil no primeiro trimestre. Isso tem influência de importantes decisões de política pública tomadas pelo Governo Estadual desde o início da pandemia”, afirma Armando Castro, diretor de Estatísticas da SEI.
PIB em Valor Corrente
No 1º trimestre de 2022, o PIB baiano totalizou R$ 93,3 bilhões, sendo que R$ 81,6 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 11,7 bilhões aos Impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou Valor Adicionado de R$ 6,9 bilhões, a Indústria, R$ 21,3 bilhões, e os Serviços, R$ 53,5 bilhões.
1º Trimestre 2022/ 1º Trimestre 2021
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou expansão de 2,8% no primeiro trimestre de 2022, conforme dados calculados pela equipe de Contas Regionais da SEI. O Valor Adicionado apresentou variação positiva de 3,0%, e os Impostos sobre produtos líquidos de subsídios, alta de 1,5%. Os três setores econômicos apresentaram crescimento nos três primeiros meses do ano de 2022, sendo que as principais contribuições vieram da Indústria, com taxa positiva de 4,9%, e dos Serviços, com crescimento de 2,5%. :: LEIA MAIS »
Exportações baianas registram crescimento de 69,5%

Foto: Divulgação/Aiba
No melhor agosto desde 2017, as exportações baianas registraram US$ 870,7 milhões, valor 69,5% superior ao registrado em igual mês de 2020. O bom desempenho do último mês continuou a ser puxado pelos preços, que tiveram alta média de 47% frente a agosto do ano passado, contra um aumento de 15,3% no volume embarcado. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
No acumulado do ano, as exportações baianas alcançaram US$ 6,24 bilhões, o que representou um crescimento de 25,8% comparado a igual período do ano anterior. As taxas de crescimento das vendas externas têm sido expressivas, ajudadas por bases baixas de comparação, mas também pela elevação dos preços de commodities, mas que devem ter uma inflexão a partir de setembro, já que o cenário mundial vem mudando.
Ainda assim, o setor externo da economia baiana tem sido uma das principais fontes de dinamismo para o crescimento recente da economia, gerando oportunidades de negócios para as empresas, com efeitos domésticos positivos na geração de riqueza e renda.
Em agosto, todos os segmentos importantes da pauta de exportações baianas tiveram crescimento frente ao mesmo mês de 2020, com destaque para a soja e seus derivados – setor líder da pauta, com US$ 321,4 milhões em vendas e crescimento de 76,5%. No ano, os embarques do setor chegam a 3,5 milhões de toneladas, 13,8% acima do mesmo período do ano passado, enquanto as receitas de US$ 1,58 bilhão acusam incremento de 55,2% ou o equivalente a ¼ do total das exportações baianas. :: LEIA MAIS »
Em 2019, um terço das vitimais fatais de acidentes de trânsito na Bahia foram motociclistas

Foto: G1 – Reprodução/TVGazeta
Um levantamento feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) identificou que em 2019 as principais vítimas de Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) no estado são os motociclistas (31,3%). Ou seja, aproximadamente, 1/3 da vitimização de acidentes de trânsito na Bahia foi em decorrência de um evento envolvendo motociclistas. Neste mesmo ano, os ocupantes de veículos representavam 29,7% dos casos, seguidos por pedestres, com 13,5%.
De 1996 a 2019, foram 44.871 vítimas de Acidentes de Transporte Terrestre (ATT) na Bahia. Só em 2019, os ATT mataram 2.310 pessoas e resultaram em 11.518 internações graves no Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia (BRASIL, 2021). Esse contingente representava um elevado custo para a sociedade, seja na perda de vidas, nos custos públicos de internação e na renda das famílias atingidas.
De 1996 a 2019, a trajetória dos ATT na Bahia apresentou uma mudança significativa como reflexo, sobretudo, das medidas legais instituídas que visam coibir, por exemplo, o consumo de álcool e o excesso de velocidade. Em 1996, os Acidentes de Transporte Terrestre eram a principal causa de mortes violentas. Foram 1.178 vítimas fatais de ATT no estado, o que representava uma taxa de 9,4 mortes a cada 100 mil baianos. Essa taxa elevou-se consideravelmente até 20,1 mortes a cada 100 habitantes, no ano de 2012, quando foram registradas 2.845 vítimas de ATT na Bahia. Contudo, a partir desse ano, quando foi implementada a Lei nº 12.760, popularmente conhecida como “Nova Lei Seca”, observou-se uma redução das taxas de vitimização por ATT. Em 2019, essa taxa encontra-se em 15,5 vítimas de ATT a cada 100 mil baianos.
Durante esse período analisado, 53,9% das vítimas tinham entre 20 e 44 anos. E cada 10 vítimas fatais de ATT na Bahia, oito eram homens. Os meses de dezembro (9,4% da vitimização total), janeiro (8,9%) e junho (8,8%) concentravam a maioria dos casos. Analisando a vitimização fatal por Acidentes de Transporte Terrestre de acordo com o tipo de acidentes, se observa uma mudança significativa durante o período analisado. Em 1996, as vítimas ocupantes de veículos representavam 33,7% do total, seguidas por pedestres (20,8%) e motociclistas (19,1%). :: LEIA MAIS »
Exportações baianas crescem 1,2% em janeiro

Foto: Divulgação / Codeba
Influenciada por preços mais altos e o aumento nos embarques de celulose, minerais, e produtos metalúrgicos, dentre os mais importantes, as exportações baianas tiveram incremento de 1,2% em janeiro quando comparadas a igual mês de 2020, alcançando US$ 615,4 milhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).
“Este é o terceiro mês consecutivo de alta nas vendas externas do estado, alavancadas pelas vendas do agronegócio, de commodities minerais, e do fortalecimento da China como principal parceiro comercial do Estado”, ressalta o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.
“Além dos preços médios estarem reagindo, a pandemia já causava em janeiro do ano passado uma desaceleração das compras feitas pela China, o que diminuiu a base de comparação para 2021”, avalia Arthur Cruz, economista da SEI.
As exportações de minerais, principalmente de minério de cobre e seus concentrados, cresceram 379,2%, desempenho maximizado pela valorização dos preços em 38,5%, bem como ao aumento do volume exportado (+245,9%), em uma conjuntura de oferta limitada por parte dos principais produtores mundiais (o que talvez justifique os embarques, já que tradicionalmente a Bahia é importadora do produto para fabricação de fios e catodos de cobre). Estímulos econômicos em vários países, incentivarem o consumo de aço e outros metais que por sua vez aumentam o consumo de minério de cobre, elevando seus preços. :: LEIA MAIS »
Economia baiana tem processo de recuperação no terceiro trimestre do ano

Foto: Mateus Pereira / GOVBA
A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), avaliou os dados apurados pelas pesquisas mensais do IBGE, divulgados no mês de outubro e referentes ao desempenho do mês de agosto, para as principais atividades econômicas que afetam diretamente o PIB da Bahia, mostrando um processo de recuperação no terceiro trimestre, após a forte retração do PIB no segundo trimestre (8,7%).
As taxas positivas na agricultura (+20,3%); indústria (0,9%) e comércio varejista (8,5%) tiveram impactos no mercado de trabalho formal com a geração de 9.420 postos de trabalho com carteira assinada em agosto de 2020, resultado da diferença entre 43.764 admissões e 34.344 desligamentos. O resultado é muito superior ao registrado no mês de julho, quando 3.182 postos celetistas foram gerados.
Os resultados positivos apresentados por três atividades fundamentais para o crescimento da economia refletiram no Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela SEI, que apresentou, em setembro, um quadro de maior confiança comparativamente ao observado no mês anterior. :: LEIA MAIS »
Uefs e SEI firmam Acordo de Cooperação Técnica
Na manhã desta quarta-feira (18), a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) celebraram um Acordo de Cooperação Técnica, que tem como objeto a realização de ações para implantar a pesquisa do Custo da Cesta Básica no município de Feira de Santana. A assinatura do Acordo ocorreu na Sala dos Conselhos, situada no Prédio da Reitoria da Uefs.
Para o reitor da Uefs, professor Evandro do Nascimento, iniciativas como esta destacam o compromisso da Universidade em manter sintonia com a realidade em que está inserida, podendo, de fato, contribuir para o desenvolvimento da região de Feira de Santana.
Na oportunidade, a diretora da SEI, Eliana Boaventura, destacou que esse foi o primeiro passo da parceria com a Uefs mas que, certamente, ela está somente começando. “Vamos fazer com que a sociedade se integre a esses estudos e que passe a utilizar eles em seu dia a dia. A expectativa é de um trabalho bem elaborado em conjunto com a Uefs”, disse.
Dentre as responsabilidades da SEI estão: repassar a metodologia da pesquisa da cesta básica para a Uefs; oferecer apoio técnico e metodológico para o nivelamento da equipe da Universidade, envolvida com a pesquisa proposta; treinar os entrevistadores da pesquisa; e desenvolver plataforma de disseminação dos resultados de todas as pesquisas de cestas básicas realizadas.
Já a Uefs ficará responsável em disponibilizar equipe de trabalho e estrutura física do campus para operacionalização da pesquisa; criar um sistema de banco de dados para as informações coletadas; desenvolver tecnologias e aplicativos para coleta de dados; e estabelecer intercâmbio de conhecimento técnico e científico com a SEI.
As atividades do referido Acordo Técnico, no que diz respeito à Uefs, serão desenvolvidas através do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (Dcis), com a colaboração do Colegiado do Curso de Economia, sob coordenação da professora Márcia Pedreira.
Segmento empresarial baiano se revelou menos pessimista
O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas das entidades representativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan). apresentou, em fevereiro, um quadro de menor pessimismo comparativamente ao observado no mês anterior.
O ICEB marcou -182 pontos em fevereiro, melhora de nove pontos em relação ao de janeiro (-191 pontos). O indicador avançou, assim, pelo segundo mês seguido. Trata-se do menor nível de pessimismo desde novembro de 2016 (-165 pontos). Apesar do progresso neste mês, a expectativa geral do empresariado baiano continuou na zona de Pessimismo Moderado – completando seis meses seguidos nessa região.
A melhora do nível de confiança, captada na passagem de janeiro a fevereiro, evidenciou a recuperação nos indicadores de três dos quatro grupamentos de atividades: Agropecuária (de -151 para -123 pontos), Indústria (de -188 para -114 pontos) e Comércio (de -205 para -201 pontos). O setor de Serviços (de -195 para -211 pontos), portanto, foi o único a ampliar o pessimismo.
A Agropecuária, apesar do avanço da confiança, deixou o posto de segmento menos pessimista em fevereiro. Com o maior recuo do pessimismo entre os setores, a Indústria assumiu o posto de atividade menos pessimista. O setor de Serviços, por sua vez, exibiu o único retrocesso na confiança no mês, o que contribuiu para que retornasse ao posto de atividade mais pessimista. E o setor de Comércio, com avanço na confiança após dois recuos consecutivos, deixou de exibir o maior nível de pessimismo entre os segmentos.
Do conjunto de itens avaliados, Crédito, PIB Estadual e PIB Nacional foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano no mês. Em contrapartida, Inflação, Juros e Câmbio apresentaram os indicadores de confiança em melhor situação.
O boletim completo com as análises referentes ao mês de fevereiro pode ser acessado diretamente do site da SEI clicando aqui.