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Baiano elabora nova forma de estudar as transformações de energia

Baiano elabora nova forma de estudar as transformações de energia

Foto: Divulgação

A produção de energias limpas é uma pauta importante e bastante debatida pelo mundo. Compreender os processos que levam à elaboração dessas energias são fundamentais para seu desenvolvimento. Diante desse cenário, o estudante de química Gabriel Oliveira, de Ilhéus, orientado pelo professor Márcio Luís Oliveira, desenvolveu um projeto que pesquisa a criação de uma nova metodologia para ensinar eletroquímica, matéria que estuda a transferência de elétrons para a transformação de energia química em energia elétrica.

A eletroquímica está no dia a dia das pessoas de diversas formas, como as baterias de celulares, carros, o uso de pilhas, dentre outros. Gabriel explica que sua proposta é desenvolver um ensino mais ativo para os alunos da área. “Nosso objetivo é criar um modelo de célula eletrolítica para ser aplicada em sala de aula e incentivar os alunos aos estudos de eletroquímica, abordar sobre questões ambientais e induzi-los à criação de suas próprias células. Nessa pesquisa, relacionamos o hidrogênio verde com a sala de aula”.

De acordo com o pesquisador, o projeto já apresenta resultados positivos. “Até o momento, os resultados foram satisfatórios, pois, a célula eletrolítica foi produzida pelos alunos a partir de materiais de uso cotidiano do estudante, como vasilhas de vidro, tubos para festa de aniversários e fios de cobre de eletrodomésticos quebrados. A fonte de energia utilizada foi uma corrente elétrica de uma bateria comercial de 9 volts a 1,5 A. A ideia é que uma placa solar com uma potência elétrica maior consiga repetir o processo eletroquímico em menos tempo”, afirma.

O projeto acontece no âmbito da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e contou com o incentivo financeiro do Programa de Apoio ao Ensino Graduação (PAEG). “Os próximos passos serão introduzir de fato a metodologia ativa prevista pelo projeto e divulgar o modelo criado e os resultados obtidos em eventos científicos”, diz Gabriel. :: LEIA MAIS »

Justiça determina encerramento de “lixão” em município baiano

O Município de Abaíra deverá implementar plano municipal de saneamento básico e adotar medidas para interromper a disposição final irregular de resíduos sólidos na comarca após a Justiça atender pedidos apresentados em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público estadual e determinar o fim do “lixão”. Conforme a sentença, nos próximos 60 dias, o Município deverá encerrar o lançamento in natura a céu aberto de resíduos sólidos ou rejeitos na área do atual lixão municipal. Já nos próximos 30 dias, terá que providenciar o isolamento do local para mitigar impactos sociais.

Considerando os pedidos apresentados na ação, a Justiça também determinou a elaboração do plano municipal de saneamento básico, individualmente ou de maneira integrada com outros municípios, respeitando os requisitos mínimos previstos nas Leis nºs 11.445/07 e 12.305/10 e seus decretos regulamentadores. Segundo o MP, danos têm sido causados ao meio ambiente e à saúde pública por conta do lançamento de resíduos sólidos a céu aberto de modo indefinido. :: LEIA MAIS »

Governo investe em infraestrutura viária e aérea no oeste baiano

Governo investe em infraestrutura viária e aérea e fomenta economia regional no oeste baiano

Foto: Vinicius Ruiz/Seinfra

Investimentos em infraestrutura viária, como a construção, ampliação e recuperação de rodovias, além da ampliação de aeroportos e aeródromos, promovidos pelo Governo do Estado no oeste da Bahia, ajudam na impulsão de importantes avanços na área econômica e social da região. Com alto impacto na mobilidade e escoamento da produção local, a ponte que liga os municípios de Barra e Xique-Xique, é um exemplo norteador. Outro destaque que traz novas oportunidades para o desenvolvimento regional é a manutenção e recuperação da BA-052, que liga Feira de Santana a Xique-Xique e da BA-160, entre Xique-Xique e Barra, fruto da Parceria Público Privada (PPP) com a Concessionária Estrada do Feijão.

Entregue em dezembro de 2021, a ponte que liga Barra a Xique-Xique registra alto fluxo e traz acesso com mais agilidade e conforto na ligação entre o oeste e o centro-norte do estado. Com extensão de mais de mil metros, a ligação instalada sobre o Rio São Francisco, possibilita que o trajeto que antes era feito por balsas e tinha duração de 30 minutos, seja percorrido atualmente, em cerca de 2 minutos. O equipamento beneficia diretamente aproximadamente 2,5 milhões de baianos. O motorista de caminhão, Paulo Moraes, que faz o percurso entre as duas cidades diariamente, fala do impacto da obra na sua rotina. “É certeza que é muito melhor pra gente, mudou 100% para melhor, porque o tempo que nós esperávamos para atravessar era demais”.

Executadas pela Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra), outras obras de recuperação no oeste, alcançam ainda o Anel da Soja, incluindo a BA-459, nos trechos dos entroncamentos com a BA-460 até a BA-454 e desta até o entroncamento com a BR-242. Na mesma região, outras intervenções viárias compõem trechos das rodovias BA-459 e 463 e outros da BR-242, que totalizam 337,93 quilômetros. “Com esta construção atendemos a uma reclamação antiga, interligando o Anel da Soja ao estado do Tocantins, além da recuperação da rodovia entre São Desidério e Roda Velha”, explica o secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti. :: LEIA MAIS »

Agronegócio baiano tem crescimento de 5,8% no terceiro trimestre

Foto: Alberto Coutinho

O PIB do agronegócio baiano registrou expansão de 5,8% no terceiro trimestre de 2020 na comparação com o mesmo trimestre de 2019. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (07), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

No terceiro trimestre de 2020, o PIB do agronegócio totalizou R$ 17,2 bilhões enquanto o PIB baiano fechou o trimestre em R$ 74 bilhões; com esses resultados, a taxa de participação do agronegócio na economia baiana alcançou 23,4%. No ano, a participação do agronegócio é de 24,4%.

“O resultado mostra que, a despeito dos impactos da pandemia, a produção agrícola manteve a trajetória de expansão pela qual vem passando o segmento”, destaca o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro.

Após um período de retrações em 2019, o ano de 2020 tem sido marcado pelo avanço do setor e, consequentemente, pelo aumento contínuo na participação do PIB total do estado. “Isso revela um processo de dinâmica da atividade agropecuária que vem se estendendo para todo o conjunto da economia baiana e, dessa forma, fortalecendo as relações de produção, consumo e renda”, completa Pinheiro. :: LEIA MAIS »

Perfil do eleitorado baiano é majoritariamente feminino

Foto: Divulgação / TRE-BA

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), detalhados no Guia das Eleições 2020, produzido pelo Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), apontam que o perfil do eleitorado baiano é majoritariamente feminino: são 52,4% de eleitoras e 47,5% de eleitores.

Dos 10.893.320 eleitores e eleitoras aptos a escolher os próximos prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadoras nos 417 municípios do estado no próximo dia 15 de novembro, 549 utilizam nome social e 54.825 têm algum tipo de deficiência – destas, 83,63% é relacionada à locomoção, número que corresponde a 18.852 eleitores.

No que diz respeito à faixa etária, a maior parte do eleitorado baiano tem entre 35 e 39 anos. São 1.247.491 pessoas com essas idades, ou seja, 11,45% do total. Logo em seguida, vem os eleitores entre 30 e 34 anos, que somam 1.157.172 ou 10,62% do total. As extremidades de idade concentram o menor índice de eleitores. Há apenas 6.999 (0,06%) votantes com 100 anos ou mais e 33.243 (0,31%) com 16 anos.

Quanto ao grau de instrução, a maior parte do eleitorado baiano possui ensino médio completo, são 2.861.730 pessoas, o que representa 26.27% do eleitorado. Em seguida, vêm os eleitores com ensino fundamental incompleto (2.535.346 /23.27%) e aqueles que apenas lêem e escrevem (1.516.945 / 13.93%).

Embora o TRE-BA tenha realizado a biometria de 92.63% dos eleitores, este recurso ficou suspenso para as Eleições Municipais deste ano. A decisão foi tomada como medida de segurança para evitar o contágio do novo coronavírus. :: LEIA MAIS »

Vendas no varejo baiano crescem 2,1% em 2019 e superam taxa nacional

As vendas no comércio varejista baiano em 2019 cresceram 2,1% em comparação a 2018, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan). O crescimento de 7,4% em dezembro de 2019, na comparação com igual mês do ano anterior, contribuiu para o resultado positivo.

“Essa taxa do acumulado do ano foi a maior dos últimos quatro anos consecutivos e supera a média nacional, que registrou a expansão no volume de negócios de apenas 1,8%. O avanço de dezembro também foi bem superior ao nacional, que foi de 2,6%. Este desempenho do varejo baiano está relacionado ao aumento da empregabilidade, uma vez que a Bahia liderou a geração de empregos formais no Nordeste em 2019, com 30.858 novos postos de trabalho, através de políticas públicas que vêm dinamizando vários setores econômicos”, avaliou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro. Na análise sazonal, o comércio varejista no estado baiano foi positivo em 1,3%. :: LEIA MAIS »

“Quanto custa para o governador a vida de um baiano?”, questiona deputado

Deputado Targino MachadoO deputado estadual Targino Machado (PPS), em pronunciamento na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), mostrou mais uma vez sua indignação com o descaso do Governo do Estado com a segurança pública na Bahia. Desta vez, o parlamentar cobrou providências do governador ao comentar sobre agências bancárias que tem sido destruídas por falta de policiamento em diversas cidades baianas e a violência que tomou conta do conjunto Viveiros no último fim de semana. Targino lembrou que é competência do Governo do Estado garantir segurança pública à Bahia e aos baianos.

“Isto é uma vergonha! O governador não toma conta da segurança da Bahia e a obrigação de tomar conta das famílias é dele, assegurado pela Constituição Federal. Enquanto isso, o governador Rui Costa permite que os homicídios continuem acontecendo. Um conjunto residencial que nasceu em Feira e cresceu muito, adquirindo característica de bairro, o Viveiros, foi invadido pela bandidagem que tornou a população refém do crime. A polícia não toma nenhuma providência e pela falta de adoção de medidas coercitivas por parte da polícia deixam todas as famílias que ali residem em pé de guerra. Isto aconteceu na madrugada de sábado e se repetiu no domingo. O governador prometeu que deixaria a tropa com 40 mil policiais e, na verdade, estamos vendo que a quantidade que ele quer contratar é menor que o número de policiais já aposentados no período. Quanto será que custa para vossa excelência, senhor governador, a vida de um baiano?“, questionou.

Codevasf e Cerb promovem revitalização no Médio São Francisco baiano

Codevasf e Cerb promovem revitalização no Médio São Francisco baianoA Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em parceria com o Governo do Estado da Bahia, por meio da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb), realizará ações que irão beneficiar a população do Médio São Francisco baiano. Convênios foram firmados entre as instituições atendendo municípios localizados na área de atuação da 2ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Bom Jesus da Lapa (BA).

O investimento é de aproximadamente R$ 26 milhões em recursos do Orçamento Geral da União, destinados à Codevasf por emendas parlamentares. “Esse é um dos maiores investimentos diretos na revitalização de bacias no Brasil neste ano. Isso demonstra a seriedade e atenção com que a Codevasf está tratando o rio da unidade nacional”, diz o superintendente regional da Codevasf em Bom Jesus da Lapa, Harley Nascimento.

“Revitalizar o rio São Francisco é um dos principais objetivos da Codevasf. Esses três convênios demonstram a responsabilidade da Companhia com o rio e fazem parte de uma continuidade de ações de preservação e recuperação, que utiliza conhecimentos já adquiridos, testados e melhorados pela empresa. São ações que contemplam a sustentabilidade do rio e a convivência de municípios ribeirinhos”, completa o superintendente regional.

“Essas ações com a Codevasf são muito significativas para revitalização hidroambiental do Médio São Francisco baiano. Serão executadas em consonância com a Política Nacional de Meio Ambiente e têm como objetivo maior proteger as nascentes, recuperar as matas ciliares mediante a recomposição da vegetação por meio de plantio de mudas de espécies nativas, acompanhada da implantação de práticas de conservação de solo e da água, preservando zonas de recargas hídricas”, afirma o presidente da Cerb, Marcus Vinicius Bulhões.

Investimentos do governo baiano crescem 10,2% nos primeiros quatro meses de 2017

Os recursos aplicados em obras e ações estruturantes pelo governo baiano no primeiro quadrimestre de 2017 aumentaram 10,2% na comparação com igual período do ano passado. De acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), a Bahia vem se mantendo em equilíbrio fiscal mesmo diante da recessão prolongada, e a ampliação dos investimentos contribui para o enfrentamento da crise ao promover a geração de emprego e renda na capital e no interior. Em 2016, o Estado já havia sido responsável pelo maior investimento do país como proporção da despesa.

De janeiro a abril deste ano, o Executivo estadual investiu R$ 723,07 milhões, ante R$ 656,14 milhões registrados em igual período de 2016. São exemplos de investimentos do Estado no período as obras de expansão do metrô de Salvador, que chegou em maio à estação Pituaçu na Avenida Paralela, as vias estruturantes como as avenidas 29 de março e Gal Costa, os novos hospitais regionais da Chapada e do Cacau, a rede de policlínicas no interior, a construção e a recuperação de estradas, a construção de barragens e outras obras de segurança hídrica, a construção e a recuperação de escolas.

Entre os novos investimentos a serem deflagrados ainda este ano pelo Governo do Estado, estão as obras de construção do Hospital Metropolitano e de implantação do VLT do subúrbio. Este último projeto envolverá contratação via parceria público-privada (PPP), cujo edital foi lançado em maio. As áreas contempladas com investimentos incluem desenvolvimento urbano, infraestrutura hídrica, infraestrutura, segurança pública, saúde, educação, desenvolvimento econômico, justiça e direitos humanos, cultura, trabalho, emprego, renda e esporte.

“Os investimentos contribuem para diminuir os efeitos da recessão, atuando, de acordo com a teoria econômica, como medida anticíclica de fundamental importância”, afirma o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório. “Nesse momento, precisamos manter o Estado funcionando normalmente, o que contribui para reduzir a instabilidade do cenário econômico”, acrescentou.

Capacidade de endividamento

Os investimentos, explica o secretário, têm sido realizados com recursos de operações de crédito, incluindo superávits de operações contratadas em exercícios anteriores, e ainda com receitas próprias. “Temos conduzido uma politica responsável de endividamento e temos uma das dívidas mais baixas do país, equivalente a metade da receita corrente líquida, o que nos proporciona margem de crédito para dar continuidade ao programa de investimentos”, afirma.

De acordo com o secretário, o equilíbrio fiscal e a consequente capacidade para investir decorrem de uma estratégia que associa a contenção de gastos e o esforço do fisco estadual para incrementar a arrecadação própria. Ele lembra que o Estado segue pagando rigorosamente em dia os salários dos servidores, honrando os compromissos com fornecedores e mantendo a dívida sob controle.

Em 2016, a Bahia investiu ao todo R$ 3,24 bilhões, o que correspondeu a 7,58% da despesa total de R$ 42,8 bilhões. Como proporção da despesa, o total investido pelo governo baiano foi o maior do país, observa o secretário. Na sequência deste ranking, ficaram Rio de Janeiro, que por conta da Olimpíada 2016 registrou 4,4%, e ainda São Paulo, com 3,76%, e Minas Gerais, com 3,14%.

No ano passado, o investimento cresceu 41,42% ante o registrado em 2015. Considerando-se a soma dos valores registrados no biênio 2015-2016, o governo baiano totalizou R$ 5,53 bilhões e também foi destaque no cenário nacional: Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os quatro únicos estados a registrar mais de R$ 5 bilhões investidos no período. O estado aplicou 26,06% em educação e 12,49% em saúde, superando os limites constitucionais anuais estabelecidos para essas áreas.

Em julho, comércio varejista baiano registra queda de 13,4 %

comércio varejista baianoO comércio varejista na Bahia registrou no mês de julho mais uma queda nas vendas. A taxa negativa de 13,4% em relação a igual mês do ano passado mantém uma trajetória de queda verificada desde janeiro de 2015. A variação apresentada pelo estado seguiu a mesma tendência do varejo nacional que registrou a taxa negativa de 5,3%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano foi negativa em 1,0%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

A manutenção da trajetória de queda do comércio varejista, na Bahia é atribuída ao comprometimento da atividade econômica. Apesar dos dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentar na Sondagem de expectativas do Consumidor (ICC) e Sondagem do Comércio (ICOM) avanços da ordem de 5,4 e 1,2 pontos, respectivamente, entre junho e julho. Esse comportamento das vendas no comércio revela que o setor ainda não foi sensibilizado por essa melhora nos níveis de confiança, já que as condições financeiras mais rígidas dadas as altas taxas de juros, inflação elevada, restrição ao crédito, associado à retração no mercado de trabalho continuam influenciando o comportamento do setor.

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a julho de 2015, revelam que, novamente, todos os oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento negativo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Combustíveis e lubrificantes (-22,7%); Móveis e eletrodomésticos (-22,3%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-21,3%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,5%); Tecidos, vestuário e calçados (-9,8%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,7%). Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-6,4%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variação negativa o de eletrodomésticos de 22,9%, móveis de 21,1%, e Hipermercados e supermercados de 2,1%, respectivamente.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento negativo das vendas na Bahia, por ordem decrescente têm-se: Combustíveis e lubrificante, Móveis e eletrodomésticos e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.

Em julho, a atividade de Combustíveis e lubrificantes exerceu, na Bahia, o maior peso para a queda verificada nas vendas. Esse comportamento continua sendo atribuído ao menor ritmo da atividade econômica, ao  menor poder de compra da população, além da elevação dos preços dos combustíveis acima da inflação no acumulado dos últimos 12 meses, bem como a redução na compra de carros novos.

Móveis e eletrodomésticos foi responsável pela segunda maior influência negativa na formação da taxa do varejo. Esse comportamento reflete não somente a queda na renda disponível, mas também a seletividade do crédito,  resultando no elevado custo de financiamento. Quando observado o comportamento do segmento nos meses anteriores, constata-se que desde janeiro de 2015, o volume de vendas para a atividade vem sendo negativo.

O terceiro a contribuir negativamente para o comportamento das na Bahia foi Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista. A queda nesse mês é a décima quinta consecutiva. A elevação dos preços no grupo afeta negativamente a renda real, reduzindo o poder de compra da classe trabalhadora sobre os bens do segmento.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em julho, decréscimo nas vendas  de 13,3%, em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios foi de 12,7%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou variação negativa de 12,1%, em relação a igual mês do ano anterior. Essa queda continua refletindo o crédito mais seletivo por parte das financeiras, além do comprometimento da renda familiar, diante da desaceleração do crescimento real da massa de salários e da incerteza sobre o cenário econômico nos próximos meses. Em relação ao segmento Material de Construção, também se observa queda nas vendas no mês de julho (-16,7%), quando comparado ao mesmo mês do ano de 2015. Esse comportamento também continua sendo justificado pelo menor ritmo da atividade econômica, menor oferta de crédito e comprometimento da renda familiar com as despesas correntes.

 

Em junho, comércio varejista baiano registra queda de 13,3 %

comércio varejista baianoAs vendas do comércio varejista na Bahia registraram  a taxa negativa de 13,3% em relação a igual mês do ano passado, com o ritmo de queda menos intenso se comparado ao mês imediatamente anterior (-16,6%). A variação apresentada pelo estado seguiu a mesma tendência do varejo nacional que registrou a taxa negativa de 5,3%, em relação à mesma base de comparação, quando no mês imediatamente anterior a taxa foi negativa em 9,0%. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano foi positiva em 0,2%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

A manutenção da trajetória de queda do comércio varejista, na Bahia, período em que as vendas costumam ser intensificadas em função da comemoração do São João e do Dia dos Namorados é atribuída ao comprometimento da atividade econômica. Apesar de esse mês possuir um maior número de dias úteis e dos dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV)  apresentar na Sondagem de expectativas do Consumidor (ICC) e Sondagem do Comércio (ICOM) avanços da ordem de 3,4 e 2,8 pontos, respectivamente, entre maio e junho. Esse comportamento das vendas no comércio revela que o setor ainda não foi sensibilizado por essa melhora nos níveis de confiança, já que as condições financeiras mais rígidas dadas as altas taxas de juros, inflação elevada, restrição ao crédito, associado à retração no mercado de trabalho continuam influenciando o comportamento do setor.

Outro aspecto a ser ressaltado é a alta da inadimplência, uma vez que esgotaram a sua capacidade de pagamento, bem como a continuidade do aumento da inflação medido pelo IPCA. A situação é agravada quando se observa que o mercado de trabalho também já sofre os efeitos da contração da atividade econômica. De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), referentes ao mês de junho de 2016, a Bahia totalizou um saldo negativo de 7.976 postos de trabalho com carteira assinada.

DESEMPENHO DO VAREJO POR RAMO DE ATIVIDADE – Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a junho de 2015, revelam que, novamente, todos os oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento negativo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Combustíveis e lubrificantes (-19,9%); Móveis e eletrodomésticos (-18,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,0%); Tecidos, vestuário e calçados (-15,7%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-15,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,8%);Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-8,6%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-7,8%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variação o de eletrodomésticos de 22,5%, móveis de 10,5%, eHipermercados e supermercados de 3,2%, respectivamente.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento negativo das vendas na Bahia, por ordem decrescente têm-se: Combustíveis e lubrificante, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e Móveis e eletrodomésticos.

Em junho, a atividade de Combustíveis e lubrificantes exerceu, na Bahia, o maior peso para a queda verificada nas vendas. Esse comportamento continua sendo atribuído ao menor ritmo da atividade econômica, ao  menor poder de compra da população, além da elevação dos preços dos combustíveis acima da inflação no acumulado dos últimos 12 meses, bem como a redução na compra de carros novos.

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista foi responsável pela segunda maior influência negativa na formação da taxa do varejo. A queda nesse mês é a décima quarta consecutiva. A elevação dos preços no grupo afeta negativamente a renda real, reduzindo o poder de compra da classe trabalhadora sobre os bens do segmento.

O terceiro a contribuir negativamente para o comportamento das vendas na Bahia foi Móveis e eletrodomésticos. Esse comportamento reflete não somente a queda na renda disponível, a seletividade do crédito, mas também a elevada das taxas de juros. Quando observado o comportamento do segmento nos meses anteriores, constata-se que desde janeiro de 2015, o volume de vendas para a atividade vem sendo negativo.

COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO – O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em junho, decréscimo nas vendas  de 12,0%, em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios foi de 12,2%.

O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou variação negativa de 9,2%, em relação a igual mês do ano anterior. Essa queda continua refletindo o crédito mais seletivo por parte das financeiras, além do comprometimento da renda familiar, diante da desaceleração do crescimento real da massa de salários e da incerteza sobre o cenário econômico nos próximos meses. Em relação ao segmento Material de Construção, também se observa queda nas vendas no mês de junho (-9,4%), quando comparado ao mesmo mês do ano de 2015. Esse comportamento também continua sendo justificado pelo menor ritmo da atividade econômica.