:: ‘Vereadora Eremita Mota’

Em seu discurso na manhã desta segunda-feira (02) na Câmara Municipal de Feira de Santana, a vereadora Eremita Mota (PSDB) destacou que no último domingo, 1º de outubro, foi comemorado o Dia do Idoso. Eremita salientou que a expectativa de vida no Brasil se estende a cada ano e as pessoas não pensam que ficarão idosos um dia. “Ainda falta respaldo do Governo e da sociedade para que as pessoas se preparem para a velhice”, justificou.

Ainda segundo a vereadora, a população brasileira cresce a cada dia e o Estatuto do Idoso trouxe a regulamentação da política pública voltada para o idoso com regras de proteção e com o objetivo de diminuir as dificuldades que existem para o acesso ao direito da pessoa idosa. “Essa é um das mais importantes conquistas no campo jurídico”, completou.

Para Eremita, os idosos merecem a atenção do Governo. A vereadora destacou que não existe nenhum CAPS para atendimento ao idoso, que hoje são atendidos no mesmo que as crianças. Por esse motivo teve uma ideia que passou para o deputado federal João Gualberto, já que só ele poderia legislar em prol. “Que se crie um CAPS específico para o idoso que se chamaria CAPS G (geriátrico). O deputado achou interessante a proposta e já está mexendo os seus pauzinhos para que seja colocado em prática. Infelizmente as pessoas só respeitam quando há uma lei. Os idosos estão tão mal assistidos que perdem a sua auto-estima”, lamentou.

Em aparte, o vereador Roberto Tourinho (PV) parabenizou a colega pelo seu discurso que demonstra a responsabilidade do seu mandato com o idoso. Tourinho lembrou que ser idoso não é doença e por esse motivo eles devem receber um tratamento e acompanhamento diferenciado do Poder Público. “Não podemos acompanhar um idoso no mesmo CAPS que pessoas com outros tipos de problemas”, falou.

Concluindo sua fala, Eremita ressaltou que se deve respeitar e aumentar a oferta de políticas públicas voltada para o idoso para dar a esse segmento o acolhimento necessário. “E isso também passa pela educação das nossas crianças. A política de compartilhamento de responsabilidade com a família é importante. É em casa que se deve aprender a valorizar a pessoa idosa”, finalizou.

Em seu discurso na manhã desta terça-feira (26), na Câmara Municipal de Feira de Santana, a vereadora Eremita Mota (PSDB) falou sobre o maior problema da cidade de Feira de Santana no momento: a mobilidade nas calçadas.

Na opinião a vereadora, a política pública de mobilidade urbana para os pedestres começam nas calçadas e lamentou que muitas delas têm sido ocupadas, principalmente por comércios. “Vizinhos que se sentem incomodados tem realizado denúncias. Ligam anonimamente, mas não há resolução do problema por parte do Poder Público”, afirmou.

Ainda segundo a vereadora, os fiscais só comparecem a esses locais mediante uma denúncia e quando comparecem são coniventes com o erro. A vereadora também recebeu a reclamação de moradores do conjunto Feira X, que estão pedindo providências do Governo Municipal para garantir a livre circulação nas calçadas do bairro. “Eles me disseram que estão perdendo a sua mobilidade e o seu direito de ir e vir”, completou.

Em tempos de busca por mobilidade urbana, ainda de acordo com a edil, permitir que os passeios continuem ocupados é um retrocesso. “É ir à contramão de boa parte das cidades brasileiras que tentam resgatar a cidadania com calçadas bem cuidadas e livre para os pedestres”, destacou.

A vereadora ainda se dirigiu ao prefeito José Ronaldo de Carvalho. Eremita ressaltou que o objetivo do seu discurso é alertá-lo sobre a situação para que ele chame a atenção dos fiscais que não devem ficar sentados na Secretaria, mas trabalhar. “Porque depois as pessoas cobram do prefeito. Será que ele tem conhecimento que os fiscais dessa pasta estão realmente fazendo o seu trabalho em relação às calçadas?”, questionou.

A vereadora concluiu sua fala salientando que se houvesse fiscalização preventiva quando os comércios começassem a colocar os seus piquetes ou arcadas para ocupar os passeios com certeza voltariam atrás em suas ações.

O Outubro Rosa, assunto de suma importância principalmente para as mulheres, foi tema do discurso da vereadora Eremita Mota (PSDB) na manhã desta segunda-feira (25), na Câmara Municipal de Feira de Santana. A vereadora destacou a história do mês que é comemorado em todo o mundo. “O Outubro Rosa começou nos Estados Unidos, um país considerado como avançado tecnologicamente, mas que mesmo assim sentiu a necessidade de se realizar uma campanha como essa”, afirmou.

Trazendo para a realidade feirense, a edil destacou a grande demanda na busca por exames nessa época. “Muitas deixam para realizar seus exames nessa campanha por causa da facilidade no acesso”, destacou.

A vereadora ainda ressaltou que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve garantir não apenas o diagnóstico como também o tratamento oncológico. E é essa a dificuldade da mulher: o tratamento. “São as unidades de assistência de alta complexidade que garantem esse tratamento e ainda temos muito poucas em Feira de Santana”, explicou.

As dificuldades para se conseguir o tratamento, ainda de acordo com a vereadora, fazem com que muitas vezes os vereadores sejam procurados por muitas pacientes pedindo ajuda. “No Outubro Rosa a mulher tem essa assistência. Muitas são diagnosticadas, mas não conseguem o tratamento e os remédios. E é um direito do paciente. A fase de medicamentação é desafiadora tanto para o doente como para a família. Só quem está passando é capaz de entendê-lo”, completou.

Como sugestão, Eremita ressaltou que junto com o Outubro Rosa deveria haver paralelamente providências necessárias para garantir o tratamento contra o câncer para a mulher. Segundo ela, as dificuldades são grandes e muitas vezes é preciso até ter um padrinho para se conseguir. “Muitas morrem antes de conseguir o acesso a essas intervenções médicas. Quando vai ver, o diagnóstico é de um câncer avançado e não há mais o que fazer”, lamentou.

A edil concluiu sua fala parabenizando o evento, que é uma campanha importante e a deixa alegre. “Mas ficaria muito mais alegre se realmente as mulheres diagnosticadas com câncer tivessem a continuidade desse tratamento”, finalizou.

Utilizando o expediente de explicações pessoais na Câmara Municipal de Feira de Santana, a vereadora Eremita Mota (PSDB) destacou a violência contra a mulher. Eremita começou lendo sobre a definição de direitos humanos que são os direitos e liberdades básicas de todos os seres humanos. Seu conceito também está ligado a ideia de liberdade de pensamento, expressão e de igualdade perante a lei. “Nascemos com esses direitos, mas infelizmente, em decorrência do tratamento do ser humano uns com os outros é que foram criadas as leis”, queixou-se.

Como exemplo, a edil citou um idoso, que de acordo com os direitos humanos não necessitaria de uma lei para ter prioridade em uma fila. O mesmo acontece com a mulher que não deveria precisar de uma lei para ser respeitada. “Mas infelizmente isso não acontece. Não adianta lutarmos tanto contra essa violência porque ela sempre vai acontecer. Para haver mudanças é preciso que cada cidadão comece a ensinar os seus filhos que a mulher deve ser sempre tratada com respeito”, explicou.

Na opinião da vereadora, o ensinamento do respeito tanto ao homem quanto a mulher deve ser familiar. Assim ela fez com os seus filhos. Eremita é mãe de um casal de filhos. “Ensinei o meu filho desde pequeno dizendo que ele tinha que respeitar toda e qualquer mulher. Essa educação tem que ser doméstica”, afirmou.

Eremita ressaltou ainda que violência não é apenas a física, mas também a moral. “Constrangimento emocional é também violência e abala muito a mulher. Em algumas casas isso é tão natural que as pessoas fazem brincando. A qualquer momento estamos propensas a passar por esse tipo de violência. É uma covardia”, lamentou.

A Justiça concedeu uma liminar garantindo passe livre as pessoas com algum tipo de deficiência definitiva ou temporária e que são economicamente carentes após a Defensoria Pública do Estado da Bahia impetrar uma Ação Civil Pública – ACP que estava relacionada ao conteúdo da Lei Municipal nº 2.397/03.

Em seu discurso na manhã desta quarta-feira (13), a vereadora Eremita Mota (PSDB) lamentou que os deficientes físicos tivessem que procurar a justiça para garantir os seus direitos. “Muitos até me procuravam e eu aconselhava a buscar a justiça para conseguir a sua gratuidade. Alguns chegavam a me pedir o dinheiro do transporte para irem fazer a sua reabilitação”, lamentou.

A vereadora concluiu sua fala ressaltando que espera que com essa liminar os portadores de alguma deficiência possam ter o seu direito ao transporte garantido para fazer o seu tratamento.

A política nacional e os seus desdobramentos escandalosos foram tema do discurso da vereadora Eremita Mota (PSDB) na manhã desta terça-feira (06), na Câmara Municipal de Feira de Santana. Na opinião da vereadora o povo tem que ter a consciência de não votar em políticos que queiram comprar o seu voto.

Eremita ainda destacou que há a forma correta de se fazer política que é fazendo aquilo para que é eleito: servir o povo. “Fazer política servindo ao povo é muito gratificante. As vezes o servir é até dar uma palavra”, afirmou.

Sobre ser candidata a deputado estadual, a vereadora disse que tem a vontade de disputar o pleito, mas o costume de se comprar votos dificulta a campanha. Ela ainda lamentou que os políticos se aproveitam da carência das pessoas para comprar o voto até mesmo por um par de sapatos. “As pessoas falam que estão apoiando algum deputado porque estão sendo beneficiadas de alguma maneira. É preciso se ter uma campanha séria que informe as pessoas de que isso não pode acontecer. O voto deve ser dado por confiança e credibilidade. Ou é assim ou iremos continuar na mesmice”, falou.

A vereadora ainda destacou a sua competência para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa. “O Estado da Bahia ganharia muito de ter uma mulher com a minha experiência política e o meu caráter. A quantidade de mulheres é muito pouca”, lamentou.

Ela concluiu sua fala dizendo que está estudando Ciências Políticas e no que tem estudado disse não acreditar em mudanças na política brasileira, já que enquanto um candidato não sede aos pedidos aos eleitores, outros dão. “Só acreditarei quando os candidatos não gastem direito e coloquem em cheque o seu caráter”, finalizou.

A vereadora Eremita Mota (PSDB) chamou a atenção de vários partidos no que se refere a candidatura de mulheres. Segundo Eremita, pela lei, 30% dos candidatos devem ser de mulheres e por isso eles chamam mulheres de forma aleatória para que se candidatem e nada oferecem a elas. “Nem sequer uma entrevista é feita para saber se a pessoa tem interesse pela política. Principalmente aqui em Feira de Santana ouço queixas das mulheres em relação ao incentivo”, completou.

A vereadora disse ainda que duas assessoras suas foram chamadas para serem candidatas apenas para preencher a cota exigida pela lei. “Por isso apelam para amigas, parentes, mas para enfrentar a guerra dos votos as mulheres não estão prontas. Conheço ainda muitas que recebem algo em troca para se candidatarem”, afirmou.

Ela destacou ainda que está participando de várias filiações do PSDB Mulher que ajuda no fortalecimento das mulheres. “Vamos promover várias palestras nesse sentido para que a nossa cidade encoraje as mulheres. A intenção é empoderar a mulher na política em Feira de Santana”, informou.

Voltou a pauta o projeto de lei de nº 99/2017 de autoria da vereadora Eremita Mota (PSDB) que dispõe sobre o acesso a informações em prédios públicos municipais e espaços de lazer através da tecnologia da informação e comunicação. A proposta da vereadora pede que seja disponibilizado em local de fácil acesso o código de barras bidimensional, conhecidos como QR (“Quick Response” ou em português “Resposta Rápida”), constando informações específicas pertinentes ao patrimônio e que são de interesse público. O projeto foi aprovado por unanimidade.

Na votação da proposta, a autoria destacou que esse é um projeto tecnológico e os prédios municipais não poderiam ficar de fora por não termos informações nesses espaços disponibilizadas para o público. “Alguém ficaria responsável em produzir esse conteúdo. É um projeto fácil e simples. Ele é mais uma colaboração para o avanço da tecnologia em nossa cidade”, explicou.