vereadora Eremita MotaO Outubro Rosa, assunto de suma importância principalmente para as mulheres, foi tema do discurso da vereadora Eremita Mota (PSDB) na manhã desta segunda-feira (25), na Câmara Municipal de Feira de Santana. A vereadora destacou a história do mês que é comemorado em todo o mundo. “O Outubro Rosa começou nos Estados Unidos, um país considerado como avançado tecnologicamente, mas que mesmo assim sentiu a necessidade de se realizar uma campanha como essa”, afirmou.

Trazendo para a realidade feirense, a edil destacou a grande demanda na busca por exames nessa época. “Muitas deixam para realizar seus exames nessa campanha por causa da facilidade no acesso”, destacou.

A vereadora ainda ressaltou que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve garantir não apenas o diagnóstico como também o tratamento oncológico. E é essa a dificuldade da mulher: o tratamento. “São as unidades de assistência de alta complexidade que garantem esse tratamento e ainda temos muito poucas em Feira de Santana”, explicou.

As dificuldades para se conseguir o tratamento, ainda de acordo com a vereadora, fazem com que muitas vezes os vereadores sejam procurados por muitas pacientes pedindo ajuda. “No Outubro Rosa a mulher tem essa assistência. Muitas são diagnosticadas, mas não conseguem o tratamento e os remédios. E é um direito do paciente. A fase de medicamentação é desafiadora tanto para o doente como para a família. Só quem está passando é capaz de entendê-lo”, completou.

Como sugestão, Eremita ressaltou que junto com o Outubro Rosa deveria haver paralelamente providências necessárias para garantir o tratamento contra o câncer para a mulher. Segundo ela, as dificuldades são grandes e muitas vezes é preciso até ter um padrinho para se conseguir. “Muitas morrem antes de conseguir o acesso a essas intervenções médicas. Quando vai ver, o diagnóstico é de um câncer avançado e não há mais o que fazer”, lamentou.

A edil concluiu sua fala parabenizando o evento, que é uma campanha importante e a deixa alegre. “Mas ficaria muito mais alegre se realmente as mulheres diagnosticadas com câncer tivessem a continuidade desse tratamento”, finalizou.