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Docentes e técnicos das universidades estaduais da Bahia têm reajustes salariais

Docentes e técnicos das universidades estaduais da Bahia têm reajustes salariais

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Dentro dos novos investimentos anunciados, nos últimos dias, pelo Governo do Estado para o fortalecimento do Ensino Superior estadual, destaque para a aprovação do Projeto de Lei nº 25.619/2024, que reestrutura a remuneração dos cargos de analista e técnico universitários. Para esses cargos, houve a correção das tabelas de modo a manter a diferença de 1/3 entre as remunerações para a carga horária de 30 e 40 horas semanais e garantidos dois reajustes, sendo 6%, em março de 2025 e mais 6% em março de 2026. Já para os analistas universitários foi criada a tabela específica voltada ao regime de 40 horas semanais, visando a implementação do reajuste em março de 2025 e garantido um reajuste de 6%, em março de 2026. Desse modo, os ganhos médios para essas duas carreiras são de 13.23%.

Essas iniciativas atendem a demandas históricas da categoria, com o objetivo de promover a motivação e a valorização de servidores que desempenham funções estratégicas para a qualidade do Ensino Superior na Bahia. Assim, também houve reajustes salariais dos cargos de magistério, através do Projeto de Lei nº 25.628/2024. Os vencimentos do magistério superior serão reajustados em 13,83% e os pagamentos serão feitos em quatro parcelas entre 2025 e 2026, em um cronograma escalonado.

De acordo com o governador Jerônimo Rodrigues, os projetos aprovados pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) refletem o empenho do Estado em transformar a Bahia em referência nacional em educação inclusiva, inovadora e socialmente responsável. Os avanços, conforme o chefe do executivo estadual, são resultado de um diálogo contínuo, estabelecido com a categoria entre maio e outubro de 2024. “A medida reflete o compromisso do Governo do Estado em valorizar os docentes, essenciais para a formação de profissionais e a produção de conhecimento na Bahia e, também, dos técnicos e analistas das universidades, que ajudam no dia a dia nos laboratórios. Nos últimos dois anos, investimos R$ 202 milhões em infraestrutura física das universidades estaduais, com novos prédios, reforma e manutenção daqueles já existentes”, detalhou.

De acordo com a secretária de Educação, Rowenna Brito, em 2025, serão destinados R$ 2,5 bilhões para as universidades estaduais para a execução de políticas públicas e manutenção das unidades. :: LEIA MAIS »

Universidades estaduais da Bahia farão paralisação por recomposição salarial e negociação

Universidades estaduais da Bahia farão paralisação por recomposição salarial e negociação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

As Universidades Estaduais da Bahia (UEBAs) farão paralisação das atividades acadêmicas, em todo o estado da Bahia, na sexta-feira (24). O protesto de 24h foi aprovado por professoras e professores, nas assembleias da categoria, nas quatro instituições de ensino UNEB, UEFS, UESB e UESC. Na Universidade do Estado da Bahia a deliberação foi aprovada no dia 24 de abril. A paralisação é decorrente da intensificação da luta pela recomposição salarial que, segundo o DIEESE, acumula perdas de quase 50% nos últimos nove anos.

Como consequência do aumento da mobilização do Movimento Docente, o Governo da Bahia agendou uma reunião para o mesmo dia da paralisação. Para a ocasião, as representações do governador Jerônimo Rodrigues se comprometeram em apresentar um plano de recomposição das pernas acumuladas. Para além da pauta salarial, também por decisão das assembleias, a categoria docente reivindica a negociação dos demais pontos da pauta: maior orçamento às UEBAs, garantia de direitos trabalhistas e autonomia da gestão universitária em relação à SAEB.

Ato público no CAB

No dia da paralisação, sexta-feira (24), o Fórum das Associações Docentes, espaço de articulação política que reúne as seções sindicais da ADUNEB, ADUFS, ADUSB e ADUSC, fará um ato público no Centro Administrativo da Bahia, a partir das 14h (mais informações serão divulgadas em breve). A Coordenação da ADUNEB orienta que as/os professoras/es dos campi da UNEB do interior organizem atividades locais. O objetivo é dialogar com a população e com a imprensa dos municípios. As/os filiadas/os que tiverem interesse em participar do protesto, em Salvador, deverão entrar em contato com as representações departamentais da seção sindical. :: LEIA MAIS »

Líder da oposição apresenta emenda para elevar orçamento das universidades estaduais

Deputado estadual Targino Machado

Deputado estadual Targino Machado – Foto: Divulgação

O deputado estadual Targino Machado (DEM), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, apresentou nesta quarta-feira (30) uma emenda à Lei Orçamentária Anual (LOA) para aumentar os recursos destinados às quatro universidades estaduais em 2020. A proposta do democrata atende a pedido feito pelo Fórum das Associações de Docentes das Universidades Estaduais da Bahia, que apresentou a solicitação ao líder da oposição nesta terça-feira (29). A emenda obriga o estado a repassar para as instituições o percentual de 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) para as despesas de custeio e manutenção das universidades. Na LOA, o governo prevê 5% da RLI para as universidades. No encontro com Targino, representantes do fórum destacaram a necessidade de ampliar os recursos orçamentários destinados ao custeio e manutenção das instituições.

“É de conhecimento público o sucateamento que vem ocorrendo nestes últimos anos nas universidades estaduais. Desde 2013, o Fórum das ADs (Associações de Docentes) e o Fórum de reitores vem cobrando do governador do Estado o aumento dos recursos, até o limite de 7% da RLI”, pontua Targino.

Entre 2013 e 2019, o orçamento aprovado para as universidades foi sempre abaixo de 5%. “A categoria acusa o governador Rui Costa (PT) de promover sucessivos cortes orçamentários e de não ter avançado na mesa de negociações firmada após o fim da greve dos professores em abril deste ano”, diz o parlamentar. :: LEIA MAIS »

Cursos de universidades estaduais da Bahia estão entre os melhores do País

De acordo com o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2015, as universidades estaduais do Estado (Uneb), Campus de Salvador, de Vitória da Conquista (Uesb) e de Itabuna/Ilhéus (Uesc), ficaram entre as melhoras do Brasil, superando a média nacional em algumas disciplinas, ao conseguir Conceito Preliminar de Curso (CPC) mais alto que instituições particulares e outras públicas. Os resultados foram divulgados este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anízio Teixeira (Inep).

Alguns cursos se aproximaram da nota máxima (5), como é o caso de Psicologia da Uneb (campus de Salvador), avaliado com 4,7422, ficando, em terceiro lugar – seguido da Universidade Federal do Recôncavo –UFRB (7º) e Universidade Federal da Bahia – Ufba (10º) – entre as graduações da disciplina no País. A explicação para o desempenho é o enquadramento às diretrizes curriculares.

A Uneb, em Salvador e Juazeiro, também foi bem avaliada pelo Enade – exame que todo estudante concluinte precisa fazer para obter o diploma – no curso de Direito, com notas 4,3391 e 4,0616, respectivamente. A Uesb (Conquista) teve destaque nos cursos de Administração (4,0915) e Direito (4,0886). Na Uesc, o curso mais bem avaliado foi o de Direito, com a nota 4,0278.

O secretário estadual da Educação, Walter Pinheiro, destacou que este resultado comprova a qualidade das universidades públicas da Bahia. “Temos dialogado muito com os reitores, buscando ampliar cada vez mais a participação das universidades na melhoria da educação básica, aproveitando toda a expertize que possuem. Já temos parcerias importantes na implantação dos Complexos Integrados de Educação, junto com a Uneb e UFSB [Universidade Federal do Sul da Bahia]”.

Segundo ainda Pinheiro, o Governo também está ampliando o perfil da participação das universidades públicas da Bahia na formação de professores e formatando junto com elas o projeto para as licenciaturas interdisciplinares”. O secretário também destacou “o projeto Mais Futuro, que está contribuindo para a garantia de permanência daqueles estudantes com maior vulnerabilidade social”.