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:: ‘diversidade’

Detran-BA constitui comitê de gênero, raça, diversidade e inclusão

Detran-BA constitui comitê de gênero, raça, diversidade e inclusão

Foto: Leonardo Coutinho – Ascom/Detran-BA

Transversalidade. Mês da Consciência Negra. Representatividade. É com essa proposta que o Detran-BA (Departamento Estadual de Trânsito), assinou na quinta-feira (21) a portaria que estabelece o Comitê permanente de gênero, raça, diversidade e inclusão. Com a colaboração e presença de órgãos do Governo do Estado, o comitê tem o objetivo de propor e acompanhar iniciativas relacionadas aos temas da diversidade e inclusão, além de promover a igualdade de gênero, étnico-racial e o respeito à diversidade.

Secretários de estado, chefias de gabinetes, assessores de deputados e vereadores estiveram presentes na sede do departamento para acompanhar a assinatura. No ato, o diretor-geral do Detran enfatizou a competência do comitê e sugeriu que essa proposta seja ampliada em outros órgãos, autarquias e secretarias.

“Temos a simbologia de assinar esse ato uma data após o Dia da Consciência Negra, celebrado na última quarta-feira (20) de novembro. O nosso objetivo é identificar, analisar, discutir assuntos acerca da diversidade, equidade e inclusão na relação com os colaboradores e servidores em ambiente de trabalho e também no atendimento ao cidadão. Uma honra receber aqui na nossa sede todas essas autoridades e representações ligadas aos respectivos temas”, concluiu Pimentel.

O comitê vai propor, promover e realizar ações, eventos e projetos voltados para os temas, encaminhar para aprovação a política de diversidade, equidade e inclusão no departamento, além de apoiar e monitorar a implementação de procedimentos e ações que atendam essas questões. Também será realizado o acompanhamento de temas de interesse em comum, tais como denúncias e ocorrências relacionadas com discriminações ou conflitos nas relações de trabalho ou no atendimento ao cidadão. :: LEIA MAIS »

Especialista em gênero e raça explica sobre “onda de ostentação” nas redes sociais e sua relação com um Brasil desigual

Tainara Ferreira

Consultora de Diversidade e letramento racial, Tainara Ferreira – Foto: Divulgação/Ascom

A presença do racismo e seus reflexos no cotidiano é o ponto que precisa de cuidado e análise na sociedade, para que haja mudanças. É o que afirma a consultora de Diversidade e letramento racial, Tainara Ferreira, em conversa com o apresentador José Eduardo, o Bocão.

Em uma entrevista concedida ao comunicador no programa Jornal da Bahia no Ar, na Rádio Metrópole de Salvador, na última sexta-feira (25), a especialista trouxe em pauta assuntos que demonstram a discrepância social entre brancos e negros no Brasil, focando no caso da influenciadora digital Vírigina Fonseca ao comprar uma bolsa de meio milhão de reais.

“Que universo paralelo é esse que ela vive? É necessário ter consciência, educação racial e de classe, pois a maioria das pessoas do nosso país não habitam e não tem possibilidade para isso. Ao questionar isso em uma página de internet, recebi uma chuva de críticas, comparando com pessoas negras que conseguiram vencer. Não, não é igual”, reforçou.

Ela explicou que, nos casos dos cantores Léo Santana e Ludmilla, a visão é totalmente outra, pois ambos vieram da pobreza e conseguiram a consagração da carreira pelo trabalho. “Virgínia sempre foi da classe média, já os dois não. São pretos, se criaram na favela e mostram que, sim, nós podemos vencer, mesmo com tantas barreiras impostas”, complementou ao ser apoiada pelo boxeador Acelino ‘Popó’ Freitas, que disse ser bombardeado de críticas por mostrar o fruto do trabalho dele. :: LEIA MAIS »

Festa Literária Internacional VivaLivro apresenta a literatura como espaço de acolhimento e reflexão sobre a diversidade

Festa Literária Internacional VivaLivro – Foto: Divulgação / Ascom

É possível o mundo sem fronteiras? Quem sou e quem é o outro neste mundo? Em que medidas somos iguais e diferentes? Como é viver nas bordas? De que forma a pandemia nos aproximou e nos distanciou? Estas são apenas algumas das indagações que serão tratadas durante a Festa Literária Internacional VivaLivro – Literatura como Acolhimento, evento online e gratuito, que acontece de 24 a 27 de março. A programação completa está no site www.festavivalivro.org onde também é possível realizar as inscrições.

Organizado pela Solisluna Design Editora, em parceria com o Instituto Emília, o projeto tem o apoio financeiro do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

A curadoria fica a cargo de Valéria Pergentino, sócia-fundadora da Solisluna, e de Dolores Prades, diretora do Instituto Emília. Entre os objetivos do evento estão promover a leitura de obras literárias que abordam temas como migração, diversidade cultural, identidade e outras histórias escritas sobre diferenças, bem como divulgar livros e autores que tratam das questões-chave de visibilidade. :: LEIA MAIS »