WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia


.
Micareta 2024 - Feira de Santana
.
PMSE---BANNER---SAO-JOAO-728x90

:: ‘COP28’

Na COP28, governador Jerônimo defende criação de Fundo para financiar preservação da Caatinga

Na COP28, governador Jerônimo defende criação de Fundo para financiar preservação da Caatinga

Foto: Daniel Senna/GOVBA

Em seu último dia na COP28, nos Emirados Árabes, o governador Jerônimo Rodrigues participou, neste domingo (3), de um painel que reuniu governadores do Nordeste na defesa do bioma da Caatinga. Ao lado da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e do governador do Ceará, Elmano de Freitas, Jerônimo ressaltou que a importância ambiental e social da Caatinga precisa ser reconhecida e preservada.

“A Caatinga precisa ocupar o seu espaço na construção das políticas públicas de preservação no Brasil. Colocamos à mesa do governo federal uma proposta para a criação do Fundo da Caatinga, um instrumento que vai, entre outras coisas, permitir o financiamento de ações para prevenir desmatamento, promover revegetação, educação ambiental e sustentabilidade, por exemplo”, explicou o governador da Bahia.

A ideia dos governadores do Nordeste é criar um fundo similar ao Fundo da Amazônia. A proposta foi entregue ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e está em estudo. A governadora de Pernambuco destacou a importância da Caatinga para o cumprimento das metas brasileiras de preservação. “Sem dúvidas, o Brasil é parte da solução do problema climático no mundo, e queremos que o Brasil veja a Caatinga como parte da solução no Brasil”, afirmou Raquel.

A Caatinga é o único bioma que é totalmente brasileiro, está presente em todos os estados do Nordeste e no norte de Minas Gerais. Nele moram 27 milhões de pessoas e sua área ocupa cerca de 10% do território do país. Na Bahia, a Caatinga ocupa 85% do território. O estado promove ações de preservação do bioma e, em agosto de 2016, instituiu a Política Estadual de Convivência com o Semiárido, instrumento intersetorial que dá sustentação jurídica a programas governamentais e ações da sociedade civil. :: LEIA MAIS »

Em reunião da FNP, prefeito de Feira de Santana defende atuação proativa dos governos no enfrentamento à seca

Em reunião da FNP, prefeito de Feira de Santana defende atuação proativa dos governos no enfrentamento à seca

Foto: Wesley Amaral/FNP

O alerta sobre o agravamento da seca no Brasil, especialmente no Nordeste, foi o tema abordado pelo prefeito Colbert Martins Filho na 85ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), em Brasília/DF, nesta terça-feira, 28. Colbert, que é vice-presidente da Infraestrutura da FNP, observou que, segundo institutos de pesquisa, a influência do fenômeno El Niño e o aquecimento do Atlântico Tropical Norte manterão as chuvas abaixo da média na região até janeiro de 2024.

“Na Bahia, mais de 90 municípios decretaram estado de emergência por causa da estiagem. Uma das cidades atingidas é Feira de Santana, o segundo maior município baiano. Regiões da zona rural de Feira de Santana têm sido abastecidas por caminhões-pipa para não ficarem completamente sem água potável”, frisou.

Ele explicou durante o encontro que Feira de Santana está na transição da zona úmida para a zona árida do estado da Bahia e a maior parte do seu território é referente à zona rural. “Passam pelo município algumas das principais bacias hidrográficas do estado da Bahia, que tendem a sofrer diminuição nos seus níveis nos próximos meses”, salientou.

Conforme o prefeito, a projeção é que haja em torno de 9 mil estabelecimentos agrícolas na zona rural de Feira de Santana, que garantem o sustento das famílias. “Desses, 75% ou cerca de 7 mil têm até 2 hectares, que equivalem a, aproximadamente, 6 tarefas de terra. Então, a maioria desses, certamente, está vinculada à agricultura familiar e, neste momento, está sofrendo com a seca”, apontou.

Colbert destacou ainda que diante da gravidade dos dados e constatando o impacto que esse processo tende a provocar para o empobrecimento do povo sertanejo, espera que o governo federal, em união com os estados e municípios afetados, atue de forma proativa e não paliativa. “Buscamos perenizar soluções que abram novas perspectivas para o desenvolvimento regional e, objetivamente, passe a fomentar a implantação de projetos que permitam a convivência com a seca”, concluiu. :: LEIA MAIS »



WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia