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:: ‘Mulheres Negras’

Estudo sobre mortes maternas na Bahia revela que mulheres negras compõem o maior percentual no Estado

Estudo sobre mortes maternas na Bahia revela que mulheres negras compõem o maior percentual no Estado

Foto: Dinaldo Silva

Um estudo sobre mortes maternas na Bahia revelou que as mulheres negras compõem o maior percentual dos óbitos no estado, representando 85,15% de um total de 102 mortes maternas. Os dados foram apresentados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), órgão da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), durante a reunião do Observatório de Maternidades ocorrida na manhã desta sexta-feira, dia 24, na sede do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), no CAB.

De acordo com Karina Santana, enfermeira e sanitarista da Divep, a maior parte dos óbitos ocorreram na macrorregião de saúde leste, representando um total de 27,8% das mortes maternas no estado. Além disso, 15,5% dessas mães são adolescentes e36,4% tem acima de 30 anos. “Essas mulheres trabalham e muitas vezes são a única fonte de renda do lar, geralmente tem mais de um filho e daí, quando elas morrem provocam um desequilíbrio no lar com filhos órfãos e sem a renda que elas geravam”, afirmou Karina Santana. Ela complementou que o perfil das mulheres que morrem na gestação, parto ou puerpério no Estado da Bahia é formado majoritariamente por mulheres negras, com menos de dez anos de estudo, baixa condição socioeconômica, solteiras e com mais de dois filhos. O promotor de Justiça Rogério Queiroz ressaltou a importância do Comitê de Estudos da Morte Materna para se trabalhar na diminuição dos números.

Na Bahia, entre os anos de 2017 a 2021, foram registradas 70,8 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos. A taxa é considerada alta para a meta de 30 mortes/100 mil nascidos vivos pactuada pelo Brasil com a Organização Mundial de Saúde (OMS) até 2030. A OMS define morte materna a que ocorre durante a gestação ou após 42 dias no puerpério, tendo como causa relacionada a gestação ou as medidas relacionadas a ela. :: LEIA MAIS »

Seminário evidencia desafios de mulheres negras

Mulheres NegrasPromovido pelo Núcleo Cultural, Educacional e Social Odungê com apoio do Governo Municipal, através da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedeso), o XXX Seminário Regional de Mulheres Negras de Feira de Santana evidenciou os desafios a serem enfrentados por mulheres negras, inclusive na zona rural, na incessante luta pela defesa de igualdade racial e de gênero.

Nesta terça-feira, 21, durante todo o dia, profissionais da área de assistência social e que desenvolvem ações voltadas pela defesa da igualdade social estiveram reunidas no auditório da Faculdade Anísio Teixeira (FAT). E tiveram a oportunidade de discutir questões cruciais para a transformação da sociedade com especialistas de diversos segmentos, inclusive da saúde pública, que fizeram importantes alertas.

Durante a abertura do evento, a presidente do Odungê, Lourdes Santana, ressaltou os desafios e a luta desenvolvida com apoio dos órgãos governamentais e da sociedade para a conscientização de todos.

Um dos palestrantes, o professor de Sociologia Gerinaldo Lima abordou sobre “A realidade da juventude rural brasileira”. Observou que esta parcela da sociedade é “invisibilizada, tanto que não tem acesso às políticas públicas, por falta de resposta do Governo Federal. Não se pensa em “juventudes” e apenas em “juventude”, no singular, esquecendo que a rural precisa ser vista com suas especificações, suas demandas”.

Já o assistente social e coordenador do serviço social do programa DST/AIDS, Raul Araújo de Brito abordou sobre a necessidade das pessoas se prevenirem mais contra o HIV e DST. “Hoje, com o alto índice de HIV, estamos abordando o tempo inteiro a necessidade de uso de preservativo”.

 



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