:: ‘Micareta’
Micareta de Feira de Santana será realizada de 20 a 23 de abril

Foto: Anderson Dias/Site Política In Rosa
Suspensa há quase dois anos devido a pandemia da Covid-19, a Micareta de Feira de Santana retorna este ano nos dias 20,21,22 e 23 de abril, no tradicional percurso da Avenida Presidente Dutra. As datas foram definidas durante reunião convocada pela Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Lazer (Secel), ocorrida na manhã desta quinta-feira, 12, no Mercado de Arte Popular (MAP).
Segundo o secretário de Cultura, Jairo Carneiro Filho, com a data oficializada, os próximos passos serão definir a grade de atrações. “Toda grande festa traz novidades, e nós vamos discutir com os setores para buscar suas particularidades e melhorias para engrandecer esse festejo”, disse o secretário de cultura, Jairo Carneiro Filho. :: LEIA MAIS »
Micareta de Feira de Santana é cancelada

Foto: Sara Silva
Levando em conta, principalmente, a nova onda da Covid-19, que fez quase 6 mil casos agora em julho, e a varíola dos macacos, o prefeito Colbert Martins decidiu suspender a Micareta marcada para setembro próximo.
Em nota oficial, Colbert Martins salienta que a saúde pública é prioritária. “O lazer, a diversão é importante, a Micareta gera renda pra muita gente, mas nada disso adianta se não tivermos saúde. É uma difícil decisão, mas como disse no início, é uma questão de prioridade”, argumenta, em um trecho da nota.
Veja a íntegra do anúncio do prefeito:
A vida da gente é feita de decisões. Ser prefeito requer acima de tudo pensar na coletividade e principalmente estabelecer prioridades sempre que vamos tomar uma decisão que afeta a nossa gente.
Prioridades. Nesse momento com limite de gastos e ainda vivendo uma recuperação econômica, precisamos colocar o bem estar das pessoas em primeiro lugar.
Mesmo com sintomas leves, para ao vacinados, estamos vivendo uma nova onda da covid. Somente neste mês de julho, tivemos oficialmente quase 6 mil casos em Feira de Santana. Um crescimento de 370 por cento em relação a junho. :: LEIA MAIS »
Micareta de Feira 2022 começa a ser pensada

Foto: Jorge Magalhães
Mudança de data, alterações no cronograma da festa (com desfiles de trios e blocos começando mais cedo), ampliação do Esquenta Micareta com mais atrações estão entre as sugestões apresentadas pelos segmentos envolvidos na Micareta. O planejamento da festa, diante da possibilidade de realização em 2022, vem sendo discutido pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).
Na manhã desta quarta-feira, 10, foi realizado mais um encontro. Desta vez, com representantes de grupos afros, bandas e barraqueiros. Segundo o titular da pasta, Jairo Carneiro Filho, a realização da festa momesca no próximo ano, aguarda posicionamentos das autoridades sanitárias que monitoram a retomada das atividades econômicas e culturais, em virtude da pandemia.
Contudo, o secretário considera necessário antecipar as discussões entre o poder público e a sociedade civil para garantir a organização do evento. “O poder público se coloca à disposição para dialogar sobre a Micareta e estamos tendo o cuidado em debater com os setores envolvidos. No entanto, a festa só vai ocorrer quando tivermos segurança”, afirma ao observar que “esse será o grande evento que vai oxigenar o setor cultural”. :: LEIA MAIS »
Líder do Governo justifica falta de pagamento de trabalhadores da Micareta
O vereador e líder do Governo na Câmara Municipal de Feira de Santana, Lulinha (DEM), em seu discurso na sessão da última quarta-feira (13), rebateu às críticas do oposicionista Zé Filé (PROS), em relação à falta de pagamento das pessoas que trabalharam na Micareta, Lulinha justificou que a empresa vencedora da licitação é quem tem a obrigação de pagar aos trabalhadores. “É fácil ser oposição e falar do Município, mas esquece do desprezo do Estado para com Feira de Santana. Porque não fala do Estado, que atrasa salários dos funcionários, como acontece com a Uefs, aconteceu com o HGCA, com o Hospital da Criança e com o Melo Matos? Sobre os trabalhadores da Micareta, houve uma licitação e a empresa ganhadora é quem tem a reponsabilidade de administrar e pagar os trabalhadores, como todos os anos. A Prefeitura só faz o pagamento à empresa depois que ela apresenta toda a documentação e o secretário Expedito Eloy está certo em agir desta maneira, para que depois o Município não seja responsabilizado por qualquer erro”, justificou Lulinha.
Segundo o líder governista, diante dos fatos cabe à empresa efetuar os pagamentos e ser reembolsada posteriormente. “A Prefeitura cumpre com suas obrigações, paga salários e fornecedores em dias. Só não paga se houver pendências na documentação. E, essa questão da Micareta, acontece todos os anos. Os trabalhadores sabem que só recebem após 30 dias da festa”, reforçou.
Lulinha pediu que o colega ficasse atento às ações do Estado na cidade. “Porque não fala que o Estado não deu aumento salarial aos servidores? Porque não lembra das obras prometidas e não realizadas em Feira de Santana, a exemplo do Centro de Convenções, da obra da Lagoa Grande, que já gastou mais de R$ 80 milhões e ela está poluída e sem conclusão? Não sou contra o pagamento, mas é fácil falar do Município quando o Estado deixa muito a desejar”, disse.
Trabalhadores da Micareta ainda não foram pagos, denuncia vereador
O vereador Zé Filé (PROS) questionou a falta de pagamento das pessoas que trabalharam na Micareta de Feira deste ano. Segundo ele, a dívida já dura 60 dias e a justificativa da Prefeitura é a falta da data de nascimento dos trabalhadores. “A Micareta foi uma maravilha, já passou, quero lamentar pelas pessoas que estavam trabalhando e cobrar do prefeito o pagamento delas. Quero saber o que está acontecendo, que estas pessoas ainda não foram pagas? Quero saber do prefeito, do secretário, do diretor de eventos, onde colocaram o dinheiro que era para pagar àquelas pessoas que trabalharam debaixo de chuva. Já se foram quase 60 dias e nada. É bonito fazer festa desse jeito? Aposto que os cantores contratados para tocarem meio metro já receberam, mas o pobre, pai de família ainda não”, questionou.
Segundo o vereador, a justificativa apresentada pela Prefeitura não procede. “Alegam que está faltando a data de nascimento dos trabalhadores. Que mentira. Sabe porque eu sei que é mentira? Porque também já trabalhei como eles, debaixo de sol e chuva e também esperei mais de 30 dias para ser pago. Sem contar que quando a pessoa é chamada para trabalhar tem que apresentar vários documentos e certidões, então a data de nascimento não é desculpa, pois consta nos documentos. É o povo trabalhador sendo humilhado”, disparou.
TAC permanente regula contratação de cordeiros para carnaval e micaretas
A contratação de cordeiros, profissionais que cuidam da segurança dos foliões de blocos, segurando as cordas que limitam a área dos associados, passa a ser regulada por um documento permanente e extensivo a qualquer evento que tenha a participação das entidades carnavalescas de Salvador.
Esse é a principal novidade do termo de ajuste de conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público do Trabalho e 17 entidades carnavalescas de Salvador. Outros blocos também estão sujeitos às normas fixadas no documento, que servirá de base para as equipes de fiscalização que atuarão no Carnaval de Salvador.
Essas e outras informações foram dadas na tarde desta sexta-feira (17/02) na sede do MPT, no Corredor da Vitoria, em coletiva de imprensa que reuniu representantes de blocos, do sindicato dos cordeiros e dos órgãos envolvidos na elaboração e na fiscalização do TAC. Durante o evento, foi divulgado também o valor mínimo da diária a ser pago a cada trabalhador contratado para a função, que ficou em R$54, já incluído aí o valor das passagens de ônibus de ida e volta. Esse valor não consta do TAC, mas é fruto de negociação direta entre o Sindicato dos Cordeiros (Sindicorda) e as associações de blocos.
Para a procuradora do trabalho Andréa Tannus, responsável pela série de audiências públicas realizadas ao longo de 2016 que culminaram no acordo para a assinatura do TAC, no fim do ano, “o caráter permanente do TAC dos Cordeiros é importantes para facilitar a vida de todos os envolvidos nessa questão e mais ainda para servir de referência para micaretas e outros eventos semelhantes que ocorrem em diversas cidade da Bahia e de outros estados”, destacou. Ela lembra ainda que, mesmo as entidades que não assinaram o TAC, estão sujeitas a cumprir todos os itens previstos no documento. “O TAC apenas esclarece o que está na lei e a lei vale para todos, mas temos ainda até quarta-feira (22) para que os blocos procurem o MPT para assinar o documento”, afirmou.
Micareta 2017 será em maio
A Micareta de Feira de Santana em 2017 será realizada no mês de maio, entre os dias 18 e 21. A data foi definida em reunião na noite desta segunda-feira, 10, na Sala de Imprensa Arnold Silva, no Ceaf (Centro de Atendimento ao Feirense), com a presença de representantes dos segmentos envolvidos com a festa e o prefeito José Ronaldo de Carvalho, que esteve acompanhado por membros da equipe de governo. Na oportunidade também foram definidas as datas para as Micaretas de 2018, 2019 e 2020.
A única exceção em relação ao mês foi na festa do próximo ano. As demais continuarão sendo realizadas em abril. Em 2018 entre os dias 19 e 22/04; em 2019 de 25 a 28/04; e em 2020 de 23 a 26/04. A assembleia também foi composta por representantes de entidades de classe e vereadores. O principal ponto para a mudança no próximo ano é a quantidade de “feriadões” no mês de abril: serão três, ao todo, incluindo o que é referente ao 1º de maio.
De acordo com os donos de blocos e camarotes, os feriados prejudicam as vendas de abadás e ingressos. “Muitas pessoas preferem viajar nesse período, e isso reflete negativamente no nosso segmento. Por isso sugerimos a mudança, que foi acatada pela maioria”, ressaltou o empresário Antônio Digs.
Na oportunidade o prefeito José Ronaldo também revelou que até o mês de maio do próximo ano a avenida Presidente Dutra, no trecho do cruzamento com a avenida João Durval Carneiro, onde está sendo construída a segunda trincheira dentro do projeto do BRT, estará liberada para o tráfego, e não comprometerá o circuito da festa.
Ele avaliou positivamente a reunião. “Uma festa como a Micareta não deve ser decidida exclusivamente pelo Governo, mas sim pela sociedade, a partir dos segmentos que fazem parte dela. E assim sempre foi feito em nossa gestão. É muito importante essa relação com os dirigentes de blocos, de camarotes, com entidades do comércio, como também é bastante salutar a participação a Câmara Municipal nessa discussão”, apontou.
O gestor municipal também frisou que a Micareta de Feira de Santana é a única festa do gênero, aberta ao público, que sobreviveu no país. “Várias outras festas criadas nos mesmos moldes da nossa, de ser um carnaval de rua, fora de época, não sobreviveram ou acabaram sendo totalmente privatizadas”, revelou José Ronaldo.