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:: ‘animais silvestres’

Ministério Público recomenda à Neoenergia Coelba medidas para proteger animais silvestres em Mata de São João

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), por meio do promotor de Justiça Thomas Bryann Freitas do Nascimento, recomendou à empresa Neoenergia Coelba que adote medidas urgentes para proteger a fauna silvestre na região da Floresta do Aruá, em Praia do Forte. A recomendação foi expedida após a constatação de mortes de animais, como a preguiça-de-coleira, uma espécie ameaçada de extinção, por choques elétricos em redes de energia da empresa.

Segundo informações apuradas em inquérito civil, os acidentes estão acontecendo por causa da falta de proteção nos cabos e postes, o que coloca em risco os animais que usam as redes como passagem entre as árvores. Laudos técnicos do Inema e da UFBA mostram que várias preguiças morreram eletrocutadas nos últimos meses, e que há um número crescente de registros de acidentes desse tipo na região.

De acordo com o promotor de Justiça Thomas Bryann, a área da Floresta do Aruá faz parte de um corredor ecológico da Mata Atlântica, essencial para a preservação da preguiça-de-coleira e de outras espécies. :: LEIA MAIS »

Em outubro, Bahia ganha novo CETAS para reforçar a conservação da fauna silvestre

Em outubro, Bahia ganha novo CETAS no Oeste para reforçar a conservação da fauna silvestre

Foto: Ascom/Sema/Inema

A Bahia está prestes a dar um passo importante na proteção da sua biodiversidade. O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) está implantando, na cidade de Barreiras, em outubro, o novo Centro Estadual de Triagem de Animais Silvestres (CETAS Cerrado), voltado ao resgate, triagem, reabilitação e soltura de animais silvestres oriundos de apreensões, entregas voluntárias ou situações de risco.

Com investimento aproximado de R$7 milhões, a unidade vai atender a região Oeste do estado com uma infraestrutura moderna e adaptada às exigências legais e técnicas para o manejo da fauna silvestre. Ao todo serão 23 viveiros, sendo 15 internos, dos quais quatro serão destinados a animais classificados como nível 3, que exigem manejo especializado por apresentarem potencial de causar lesões graves ou até fatais e mais 8 viveiros externos.

“O CETAS Cerrado reforça o compromisso do Governo do Estado com a conservação da fauna silvestre e o combate ao tráfico de animais, que ainda é uma das principais ameaças à biodiversidade brasileira”, destacou a diretora-geral do Inema, Maria Amélia Lins.

Além da atuação direta com os animais, o centro também será um polo de educação ambiental, desenvolvendo atividades de sensibilização com a comunidade local e instituições de ensino, com o objetivo de promover uma cultura de respeito e preservação à fauna. :: LEIA MAIS »

Bahia amplia proteção à fauna silvestre e incentiva cadastro de novas áreas de soltura

Bahia amplia proteção à fauna silvestre e incentiva cadastro de novas áreas de soltura

Foto: Matheus Lemos – Ascom/Sema

A Bahia vem fortalecendo sua rede de proteção à fauna, por meio do incentivo ao Cadastro de Áreas de Soltura de Animais Silvestres (Asas), propriedades públicas ou privadas que são utilizadas como locais para a reintrodução dessas espécies, que chegam ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), por meio de resgates, entregas voluntárias ou ações de fiscalização. Atualmente, o estado conta com 35 áreas cadastradas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), distribuídas estrategicamente pelos biomas da Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado.

Marianna Pinho, bióloga da Coordenação de Gestão de Fauna do Inema (CGFAU), detalhou os pré-requisitos para uma propriedade se tornar uma Área de Soltura. “Para que uma área seja cadastrada como Asas, os técnicos do Inema verificam se a vegetação nativa está conservada, as espécies da fauna silvestre que ocorrem na área, fontes de água e principalmente que esteja livre de ameaças das ações humanas, como caça e captura, tanto dentro da área quanto no entorno, garantindo aos animais todas as características necessárias para sobrevivência e reprodução”, explicou.

Entre os animais soltos nas Asas estão os passeriformes, aves frequentemente vítimas do tráfico e da criação ilegal em gaiolas, além de serpentes, sariguês e outras espécies resgatadas em áreas urbanas. A bióloga também ressaltou que a escolha da área para soltura é feita com base em critérios técnicos. “Observamos a aptidão dos animais para o retorno à natureza e sua área de ocorrência natural. Só podemos soltá-los em locais onde há condições adequadas para sua sobrevivência”, frisou. :: LEIA MAIS »