:: ‘zoológico de Salvador’

Foto: Divulgação/Ascom

Fechado para visitação desde a pausa para o Carnaval (22 de fevereiro a 06 de março), o Zoológico de Salvador vem passando por inúmeras intervenções em diversas áreas do Parque, a exemplo do aviário, felinário, na Ilha dos Primatas, setor de nutrição e o prédio da educação ambiental. As obras, com o investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões do Fundo Estadual de Recursos para o Meio Ambiente (Ferfa), estão em ritmo acelerado, com previsão de entrega para o mês de maio.

“Todas as obras estão seguindo o cronograma previsto, e em breve teremos muitas novidades no zoológico. Os visitantes poderão contar com novos equipamentos e uma estrutura renovada, garantindo mais conforto tanto para os visitantes quanto para os animais”, contou a bióloga e gestora técnica do parque, Ana Celly.

Ainda segundo a gestora, um dos equipamentos mais queridos e interativos do zoo, o aviário, está quase pronto, depois de passar seis anos fechado. São 1.000 metros quadrados na entrada inferior do parque, que passou por uma reforma completa, incluindo a substituição dos 10 pilares de 13 metros de altura. Esse espaço proporciona aos visitantes uma experiência imersiva com diversas aves da fauna brasileira.

Já o felinário, que também será entregue nesta primeira fase, tem 270 metros quadrados e fica localizado próximo ao mirante, para quem acessa o parque pela entrada superior (Alto de Ondina). As obras abrangeram pilares, vidros e um novo telhado, garantindo mais segurança e conforto para os quatro felinos do recinto – uma onça-pintada e três onças-pardas. :: LEIA MAIS »

Ambulantes do Jardim Zoológico de Salvador procuraram na manhã desta quinta-feira (31), o deputado estadual Marcell Moraes (PV) para que pedir que o parlamentar intervenha pela categoria junto ao governo do Estado. Apesar de serem a favor da causa de Marcell que busca melhoras para os animais que vivem confinado no ZOO, eles foram prejudicados com o fechamento do equipamento. “A luta do deputado Marcell Moraes é legítima porque os animais precisam de cuidados, de mais espaços e alimentação adequada. Porém, são 150 famílias que vivem da venda de lanches dentro do zoológico e que não têm de onde tirar o sustento”, afirmou Paulo Marques, de 48 anos, que há duas décadas trabalha no zoológico vendendo comidas e bebidas.

No encontro com o deputado, os ambulantes também denunciaram que não houve comunicação prévia sobre o fechamento. “Não fomos comunicados com antecedência sobre essa medida drástica. Ficamos sabendo apenas quando chegamos para trabalhar, sendo surpreendidos pelos seguranças ainda na portaria. Nossas mercadorias ficaram presas. Não existe diálogo com o coordenador Gerson Norberto”, desabafa Marques.