:: ‘história de Feira de Santana’
Pesquisador defende a importância de recontar a história de Feira de Santana

Foto: Valto Novaes
O Casarão dos Olhos D’Água recebeu na tarde da quinta-feira (12), uma enriquecedora palestra ministrada pelo professor e pesquisador José Angelo Leite Pinto, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana (IHGFS) e da Fundação Senhor dos Passos (FSP). O encontro contou com a presença de diversas personalidades ligadas à educação e cultura, incluindo o secretário de Planejamento Carlos Brito, o professor e ex-reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) Josué Melo, e o diretor de difusão científica do Museu Parque do Saber, Basílio Fernandez Fernandez.
Com o tema “Se mudarmos o começo da história, mudamos a história toda”, José Angelo passeou pela história de Feira de Santana, destacando marcos desde o surgimento da cidade até personalidades como Maria Quitéria e Lucas da Feira. A palestra também abordou curiosidades sobre prédios históricos, como o próprio Casarão Olhos d’Água, além de revisitar fatos importantes, recontando e desmentindo algumas narrativas consolidadas ao longo do tempo.
“Se não conhecermos a verdadeira História através de documentos e registros materiais, corremos o risco de absorver versões distorcidas que nunca fizeram parte da realidade”, afirmou o palestrante. Ele apresentou exemplos de mitos populares sobre a cidade, como o local de nascimento de Maria Quitéria, a denominação do bairro Olhos d’Água e a suposta sepultura de Lucas da Feira na Igreja Matriz, argumentando que muitas dessas histórias carecem de comprovação documental. :: LEIA MAIS »
‘A Cidade da Rua Direita’ traz encanto e reflexão sobre a história de Feira de Santana

Foto: Divulgação/Ascom
Um mergulho no passado, transportando o público para a década de 1930 na movimentada cidade de Feira de Santana, é o que oferece ‘A Cidade da Rua Direita’. O espetáculo, produzido pelo Grupo Cordel, traz uma oportunidade do público reviver a história e a cultura da Princesa do Sertão, enquanto se diverte e reflete sobre temas relevantes da atualidade.
“A Cidade da Rua Direita” faz parte da programação do Feira Tem Teatro e estará em cartaz nos dias 27 e 28 de outubro, às 20h00, no teatro do CUCA. Os ingressos já estão disponíveis pela Sympla e também podem ser adquiridos nos dias da apresentação na bilheteria do teatro.
Sinopse
“A Cidade da Rua Direita” é um espetáculo que transcende o tempo e o espaço, levando o público a uma jornada envolvente por Feira de Santana nos anos 1930. Nessa narrativa, um homem misterioso chega à cidade, desencadeando uma busca por sua herança. À medida que a trama se desenrola, histórias reais e fictícias se entrelaçam, com a participação de personagens históricos e figuras populares da época.
Música, comédia e drama se unem para criar uma experiência teatral única, culminando em um desfecho surpreendente. O espetáculo consegue abordar questões como a falta de memória cultural, a ganância e o abuso de autoridade, tudo isso de uma maneira divertida e cativante. :: LEIA MAIS »
Documentos centenários que guardam parte da história de Feira de Santana vão ser digitalizados

Foto: Mario Neto/ASCOM-CMFS
Com o objetivo de preservar documentos centenários, que guardam parte da história de Feira de Santana, e garantir amplo acesso à população, a presidente da Câmara Municipal, Eremita Mota (PSDB), vai dar início a modernização do acervo do arquivo do Poder Legislativo. A intenção é organizar e digitalizar o material e, mais tarde, revitalizar o local para a realização de visitas técnicas guiadas e pré-agendadas, webinários temáticos em parceria com instituições de ensino superior, além de lançamentos virtuais com estudantes, comunidade acadêmica e pesquisadores.
O acervo, de mais de 100 anos, conta com fotos e documentos importantes da cidade, como as primeiras atas das sessões da Câmara. O processo de modernização, que vai desde a separação do material a digitalização, será coordenado pela Diretoria do Legislativo.
De acordo com a presidente, com o passar do tempo e a falta de ações necessárias à conservação, os documentos encontram-se fragilizados, necessitando de iniciativas de restauro e conservação, desde o nível mais básico até o mais crítico, bem como ações de transformação digital que garantam o amplo acesso a população. “A maior está armazenada em caixas de papelão, o que não é aconselhável”, diz Eremita. :: LEIA MAIS »