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:: ‘cólera’

Bahia registra primeiro caso de cólera do país em 18 anos

SUS

Foto: Reprodução/Sesab

Foi confirmado laboratorialmente um caso de cólera autóctone no Brasil, no município de Salvador, na Bahia, com a identificação do agente Vibrio cholerae O1 Ogawa (toxigênico). O indivíduo não tem histórico de deslocamento para países com ocorrência de casos confirmados, nem de contato com outro caso suspeito ou confirmado da doença. Entretanto, o caso foi detectado por meio de vigilância ativa laboratorial. Trata-se de um homem de 60 anos, residente no município de Salvador, que apresentou um desconforto abdominal e diarreia aquosa, em março de 2024. Duas semanas antes ele havia feito uso de antibiótico para tratamento de outra patologia.

Trata-se de um caso isolado, tendo em vista que não foram identificados outros casos, após a investigação epidemiológica realizada pelas equipes de saúde locais junto às pessoas que tiveram contato com o paciente. Considerando que o período de transmissibilidade da doença é de um a dez dias após a infecção, mas que para as investigações epidemiológicas, no Brasil, está padronizado o período de transmissibilidade de até 20 dias por uma margem de segurança, o paciente não transmite mais o agente etiológico desde o dia 10/04/2024

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) ressalta que todas as medidas necessárias para prevenção e controle, como análise da água, foram prontamente implementadas e que a situação está sendo monitorada. :: LEIA MAIS »

Profissionais de saúde são capacitados para o combate à cólera

Profissionais de saúde são capacitados para o combate à cólera

Foto: Thiago Paixão

Os procedimentos para diagnóstico laboratorial e os sintomas característicos da cólera foram alguns dos assuntos abordados na capacitação promovida para os profissionais que atuam na rede municipal de saúde em Feira de Santana, nesta quinta-feira (02). O treinamento foi realizado no auditório dr. João Batista Cerqueira, na Secretaria Municipal de Saúde.

As orientações foram ministradas pelo diretor da Secretaria do Meio Ambiente, João Dias; Eleusina Falcão, representante do Lacen; além de representantes do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), da Vigilância Sanitária e pesquisadores da Universidade Estadual de Feira de Santana e Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

A capacitação também orientou os profissionais nas estratégias para investigação e rastreamento de casos suspeitos da cólera. A transmissão desta doença bacteriana infecciosa intestinal aguda ocorre por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de água ou alimentos contaminados.

Os sintomas mais frequentes e comuns da cólera são diarreia e vômitos, com diferentes graus de intensidade, o que acaba sendo confundido com sinais de outras doenças. Também pode ocorrer dor abdominal e, nas formas severas, cãibras, desidratação e choque. Febre não é uma manifestação comum.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) designou unidades de referência para o atendimento de casos de doenças diarreicas. São as sete policlínicas municipais, as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e mais seis Unidades de Saúde da Família (USFs) vinculadas ao programa Saúde na Hora, com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h. :: LEIA MAIS »

Devido contaminação pelo agente causador da cólera, área da Lagoa do Geladinho está interditada

Devido contaminação pelo agente causador da cólera, área da Lagoa do Geladinho está interditada

Foto: ACM

Devido a contaminação pelo agente causador da cólera, o Vibrio cholerae, está interditada a área da Lagoa do Geladinho, no Parque Radialista Erivaldo Cerqueira. A medida foi adotada pela Prefeitura de Feira de Santana e o Núcleo Regional de Saúde do Estado.

Na manhã desta sexta-feira (17), o prefeito Colbert Filho esteve no equipamento público municipal e alertou para quem tiver contato com a água contaminada ou consumir qualquer espécie de peixe do local do risco em contrair a cólera. “É importante que a população evite o consumo de qualquer espécie da lagoa. O vibrião colérico provoca diarréia aguda e em determinadas circunstâncias mata por desidratação”, afirma o gestor municipal que também é médico. Segundo Colbert Filho, a transmissão da doença se dá por via intestinal.

O resultado confirmando a presença da bactéria foi liberado ontem (16), à tarde, pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen), após análise de duas amostras de água da lagoa encaminhadas no último dia 11, diante da ocorrência da morte de peixes da espécie Akari (Cascudo).

Colbert Filho observa que a contaminação pode ter ocorrido devido a possível ligação de escoamento residencial junto ao sistema de drenagem da região da lagoa. “É preciso saber qual a origem desta contaminação”. Apesar de ser um caso isolado no município, é fundamental o acompanhamento e medidas de prevenção para evitar uma epidemia. :: LEIA MAIS »



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