João Roma

João Roma (PL) – Foto: Max Haack

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), descartou veementemente a possibilidade de aderir ao grupo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Ao ser questionado em entrevista na Rádio Sociedade da Bahia sobre boatos de que “ele seria ‘cooptado’ pela campanha adversária”, Roma foi claro e contundente na resposta: “Quem me conhece sabe muito bem que a palavra cooptação não faz parte do meu vocabulário. E eu já reafirmei no último debate da Bandeirantes que, de ACM Neto, eu quero distância”.

O ex-ministro da Cidadania disse que o ex-prefeito da capital representa uma política atrasada. “A Bahia do século 21 não combina com práticas políticas antigas do ‘toma lá dá cá’, da troca de favores, do empreguismo e da perseguição, praticadas por ele. Além do mais, eu estou com Bolsonaro e contra Lula. Ele não”.

Para Roma, tanto ACM Neto quanto o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, têm como marca a elevação de impostos. “Só sabem aumentar os impostos para distribuir migalhas durante as eleições. Nós não queremos distribuir migalhas, nós queremos chegar no governo do estado para baixar os impostos e melhorar a vida dos baianos”, salientou.

O candidato a governador, apoiado pelo presidente Bolsonaro, manifestou também sua preocupação com a falta de política de segurança pública e com a falta de segurança inclusive para os policiais civis e militares, que muitas vezes, devido aos salários baixos, são obrigados a morar em locais dominados pelo crime organizado.

“Precisamos mudar essa postura de como o governo trata os policiais”, observou Roma. Segundo ele, em relação à moradia, é fundamental que, como em muitos lugares do mundo, tenhamos vilas militares e outras políticas para que os policiais possam ter acesso à casa própria, ter uma moradia minimamente protegida, longe da interferência do crime organizado.

Roma disse ainda que o crime na Bahia não é esporádico. “É um crime sistêmico, porque o crime organizado viu na Bahia solo fértil. Hoje o crime não é só em Salvador, é por toda a Bahia, inclusive na zona rural que antes era sinônimo de paz e tranquilidade. (Ascom)