João Roma

João Roma (PL) – Foto: Max Haack

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), enfatizou que é prioritário incentivar o turismo na Bahia, notadamente na chamada Costa do Descobrimento. Roma comentou que o turismo cultural é uma força da região que precisa ser projetada no Brasil e no mundo. “O turismo cultural é que mais dá retorno à população, pois é o que mais valores agrega”, explicou o ex-ministro da Cidadania, em entrevista à Rádio Imprensa Digital FM, de Porto Seguro.

O ex-ministro da Cidadania ainda condenou a ação do governo estadual que, durante o pico da pandemia de Covid-19, não reduziu impostos sobre o setor. “Pelo contrário, o setor do turismo ainda teve uma nova taxação após o presidente Bolsonaro ter conseguido reduzir na marra a alíquota do ICMS sobre combustíveis”, disse Roma. Para o candidato do PL, o governador repetiu a velha política de dar com uma mão e retirar com outra.

Questionado sobre a promoção nacional das datas cívicas baianas como a Independência da Bahia, celebrada em 2 de Julho, e o Descobrimento do Brasil, em 22 de Abril, Roma apontou que “tentam diminuir os atos que ocorreram na Bahia. A independência do Brasil ocorreu de fato na Bahia, pois não existe país independente com tropas hostis em seu território”, disse Roma. E exaltação dessas datas cívicas, ressalta Roma, “é fundamental para realçar o patriotismo do nosso povo. O 7 de Setembro, e neste ano celebramos os 200 anos da independência, foi somente uma declaração”.

O candidato do PL destacou que a luta verdadeira pela separação da então colônia de Portugal ocorreu em solo baiano, com representantes do povo no campo de batalha. “Precisamos enaltecer as principais datas do nosso Brasil, e isso deve ser trabalhado nas escolas, nos meios culturais e também pelos governantes”, declarou Roma.

Na entrevista, o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro disse que é preciso realizar um grande programa que promova a qualidade de ensino público na Bahia, que atualmente ocupa os últimos lugares nos rankings nacionais. “É fundamental a participação da sociedade e das famílias nesse processo para que as escolas cumpram sua função social: possibilitar que os alunos possam, de fato, aprender”, pontuou Roma. (Ascom)