:: ‘Candiba’
Estudantes desenvolvem esfoliante natural para auxiliar no tratamento da foliculite

Foto: Divulgação/Ascom Secti
A foliculite é uma inflamação dos folículos pilosos que pode causar desconforto e vermelhidão na pele. Com a crescente preocupação ambiental, muitos consumidores têm buscado alternativas mais sustentáveis para o autocuidado. Um estudo da Nielsen aponta que 42% dos brasileiros já modificaram seus hábitos de consumo para reduzir o impacto no meio ambiente. Observando essa tendência, as estudantes Any Isabele Dias e Fernanda Luz, do Colégio Estadual de Tempo Integral Antônio Batista, em Candiba, desenvolveram um esfoliante com substâncias naturais que auxiliam no tratamento da foliculite.
A jovem cientista Any Isabele explica que o esfoliante foi desenvolvido com ingredientes como fubá, mel, canela, maçã, hidratante, sabonete líquido e óleo de rosa mosqueta. “O fubá clareia e dá consistência ao produto, enquanto o mel tem ação anti-inflamatória e cicatrizante. O sabonete remove impurezas, o hidratante evita o ressecamento e a canela elimina células mortas. Já o chá de maçã reduz inflamações, a glicerina fortalece a pele e o óleo de rosa mosqueta hidrata profundamente”.
De acordo com as estudantes, o esfoliante foi testado por 12 participantes voluntários, sendo 5 homens e 7 mulheres, que utilizaram o produto duas vezes por semana. “Nos testes, analisamos diversos aspectos, como eficácia, textura, fragrância, benefícios, frequência de uso e possíveis efeitos colaterais. A maioria dos participantes relatou melhora no controle da foliculite, o que indica que o esfoliante pode ser uma alternativa natural e acessível aos produtos comerciais”, afirma Fernanda Luz. :: LEIA MAIS »
Estudantes criam bala de romã com potencial terapêutico contra gripes

Foto: Ana Clara
As doenças respiratórias fazem parte do cotidiano e podem variar de quadros leves a graves, com sintomas como febre, dor no corpo e inflamação na garganta. Nos três primeiros meses de 2025, a Fiocruz registrou 21.498 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Atentas aos impactos dessas enfermidades, as estudantes Ana Clara Guimarães, Lavínia Viana e Erica Rayssa Junqueira, do Colégio Estadual de Tempo Integral Antônio Batista, em Candiba, com orientação do professor Daniel Rocha, criaram uma bala à base de romã para aliviar os sintomas gripais.
Ana Clara explica que a ideia de desenvolver a bala surgiu durante uma epidemia de gripe na cidade. “O que nos motivou foi a alta de casos na época. O hospital estava lotado por atendimentos de infecções virais e alergias na garganta. Para ajudar, decidimos criar algo que pudesse aliviar os sintomas, usando uma receita caseira que vem sendo passada por gerações em nossas famílias. A bala foi desenvolvida com a finalidade de amenizar os sintomas de infecções bucofaríngeas e sintomas da gripe”.
Segundo as jovens cientistas, que contaram com a coorientação de Solimara, a bala contém outros ingredientes que, juntos, promovem ação antibacteriana e anti-inflamatória. “As cascas de romã são ricas em flavonoides e taninos, que formam a base antioxidante do produto. Já a ação antibacteriana é potencializada por ingredientes complementares, como limão, suas cascas, e mel”, afirma Lavínia.
O projeto tem o apoio da Secretaria da Educação (SEC) e passou por diferentes etapas de testes. :: LEIA MAIS »
Ex-prefeito e secretários municipais são denunciados por fraudar licitação

Ministério Público Estado da Bahia
O ex-prefeito de Candiba Reginaldo Martins Prado e os atuais secretários municipais de Administração e Finanças, Cláudio Fernandes Primo, e de Educação e Cultura, Renata Neri dos Anjos Oliveira, com mais seis pessoas, foram denunciados pelo Ministério Público estadual por crimes de fraude em licitação para a realização de obras superfaturadas. A denúncia foi oferecida hoje, dia 15, pela promotora de Justiça Tatyane Miranda Caires. Ela requereu à Justiça que determine, em decisão liminar, a indisponibilidade dos bens dos acusados, no total aproximado de R$ 682,25 mil, valor do prejuízo pelo contrato superfaturado.
Segundo a denúncia, os acusados cometeram fraude em procedimento licitatório, na modalidade tomada de preço, e também na execução do contrato para construção de quatro quadras poliesportivas nas comunidades de Arrogante, Lagoa da Prates, Lagoa da Pedra e Pedrinhas, localizadas no município de Candiba. A promotora Tatyane Caires apontou que a fraude teve “o objetivo de desviar dinheiro público em favor da empresa Construtora JSM Ltda., sediada em Barreiras, e seus sócios”. A prática criminosa teria ocorrido em 2016 e teria envolvido também a empresa Paralela Projetos e Construções Eireli (EPP). Conforme a promotora, os denunciados, em conluio, forjaram planilhas com preços previamente combinados, e até mesmo produziram laudo técnico falso decorrente de fiscalização de execução de contrato para atestar a conclusão das obras das quadras. Em 2018, inspeções realizadas pelo MP verificaram que as obras na realidade nunca foram concluídas. :: LEIA MAIS »
Justiça determina indisponibilidade de bens de ex-prefeito e outros envolvidos em obras fraudulentas
A Justiça decretou a indisponibilidade de bens, no valor de R$ 682.249,80, do ex-prefeito de Candiba, Reginaldo Martins Prado; do ex-secretário de Administração, Cláudio Fernandes Primo; dos agentes públicos Renata Neri dos Anjos Oliveira, Rubens Welinton Muniz Moura e Gilson Moreira Leão; dos empresários Jesualdo Alves dos Santos e João Vicente Guimarães Vieira; e da engenheira Rozelece Castro Nogueira. A decisão atende um pedido da promotora de Justiça Tatyane Miranda Caires de Mansine Castro, que acusou os réus de envolvimento em fraudes na licitação e nas obras de quatro quadras poliesportivas nas comunidades de Arrogante, Lagoa de Prates, Lagoa da Pedra e Pedrinhas, todas no município de Candiba.
Na ação movida pelo Ministério Público estadual, a promotora de Justiça registra que desde a fase de tomada de preços, o processo licitatório foi “conduzido com o propósito de beneficiar a Construtora JSM”, sediada em Barreiras. Além das fraudes realizadas durante a licitação, o MP apurou que a execução do contrato não foi concluída no período de 180 dias previstos. “Embora as quadras poliesportivas não tenham sido integralmente construídas até hoje, um atestado falso de conclusão das obras foi emitido em dezembro de 2016, dois meses antes da conclusão do mandato do então prefeito”, afirmou Tatynane Castro. O valor a ser bloqueado das contas dos réus corresponde aos dois pagamentos efetuados nos meses de julho e dezembro de 2016 pelas obras supostamente concluídas. (MP)