Vereador Fernando Torres

Vereador e presidente da Câmara de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD) – Foto: Divulgação/CMFS

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Fernando Torres (PSD), em seu pronunciamento nesta terça-feira (23), comunicou aos vereadores que continua oposição ao governo Colbert Martins, talvez até mais radical do que antes, porém não estará mais no “grupo dos dez”.

“Tudo indica que eu e o vereador Luiz da Feira iremos fazer uma dupla aqui na Casa para defender Feira de Santana, os professores, o Shopping Popular e defender aqueles que querem o bem de Feira”, afirmou.

De acordo com Fernando Torres, ele não está brigando com ninguém, mas que seu mandato como presidente está acabando e logo vai começar o mandato da vereadora Eremita Mota. “E foi exatamente isso que eu programei para a minha vida: me dedicar plenamente a presidência da Casa durante dois anos, como me dediquei. O ano passado devolvemos para a Prefeitura R$ 2 milhões e nada foi feito com o dinheiro e esse ano teremos R$ 4 milhões para devolver ou fazer a reforma da Casa. Não irei, em momento algum, pegar o dinheiro público e jogar no lixo. Minha obrigação é zelar do dinheiro público. Tenho ainda quatro meses de mandato e até o último mês irei zelar do dinheiro da Câmara o máximo que eu puder”, disse.

Ainda de acordo com Torres, a Casa precisa de reforma, porém é difícil para ele enfrentar alguns segmentos na Casa. “Enquanto algumas pessoas pensam em seguir uma forma, nós pensamos em seguir outra forma. Fazer uma licitação nesta Casa demora um pouco. Juntar o dinheiro para fazer a reforma também demora um pouco, porém não é fácil. A Casa está precisando de reforma e há mais de 20 anos ninguém troca uma telha. Não por culpa dos ex-presidentes. Não estou falando de vereador, não. Estou falando da Casa em si. Tem pessoas que, por incrível que pareça, não quer que eu faça essa reforma”, externou.

Fernando Torres finalizou dizendo que continuará oposição ao prefeito Colbert. “Continuo mais firme ainda na oposição. Mais radical ainda. A partir de janeiro, nós vamos radicalizar. Não preciso de poder da Câmara. O que nós precisamos para defender Feira de Santana é estar ao lado das pessoas, da APLB, Shopping Popular e ao lado da imprensa. A partir do ano que vem vou estar aqui fazendo uma oposição mais radical ainda”, declarou.