“Prefiro ficar independente e orar por todos”, diz Edvaldo Lima sobre composição da bancada evangélica

Vereador Edvaldo Lima – Foto: Anderson Dias/Site Política In Rosa
O vereador Edvaldo Lima pediu que retirasse seu nome da composição da bancada evangélica na Câmara Municipal de Feira de Santana nesta quarta-feira (28). A bancada poderá ser criada na Casa, mas ainda está em avaliação dos membros que farão parte. A bancada será composta pelos vereadores: Jorge Oliveira, Marcos Lima, Ismael Bastos, Eli Ribeiro e Valdemir Santos.
Edvaldo Lima informou que assinou o pedido de criação da bancada evangélica, mas, agora, quer que retire seu nome da composição. Na manhã desta quinta-feira (29), o vereador foi questionado pelo site Política In Rosa sobre o que teria motivado pedir a retirada de seu nome da composição da bancada evangélica. Na ocasião, ele citou um ditado popular de que “gato escaldado tem medo de água fria”.
“Eu vi esse filme aqui lá atrás, em 2013. Criamos uma bancada, naquela época, e foi briga todos os dias, confusão dentro da bancada. Entendo que cada um tem que fazer o seu papel independente da bancada. Respeito quem quer fazer parte e não tenho nada contra, mas eu não irei fazer parte dessa bancada. Até porque ainda não foi criada essa bancada, pois vai trabalhar para a criação. Quando criarem, já sabem meu posicionamento. Vou continuar sendo o representante dos evangélicos independentemente de estar em bancada evangélica ou independente. Sempre fui independente. Graças a Deus, até agora, não tenho queixas dos evangélicos em Feira de Santana contra a minha pessoa. Tudo isso porque busco, com meus pés no chão, representar bem a população de Feira de Santana e os irmãos evangélicos”, disse.
Indagado se acreditava que essa não adesão a bancada evangélica manchava sua imagem com os evangélicos, Edvaldo Lima afirmou que não pois não é a bancada que dá testemunho. “Quem dá testemunho é a pessoa. Já estou no quarto mandato dando testemunho aqui dentro. E defendendo os valores, princípios da fé, de Cristo e conservadores. Os valores são inegociáveis. Quando lá atrás criaram a bancada evangélica, com as confusões que tiveram, automaticamente fiquei fora. E os evangélicos me elegeram. O que falo aqui, falo na tribuna da Câmara e também dou meu testemunho na igreja. Não falo duas línguas. Não faço um discurso na tribuna e depois volto contra o meu discurso”, destacou.
Para ele, quando lembrou dos conflitos na criação da bancada evangélica no passado, fez com que recuasse. “Se lá no passado aconteceu o que houve, agora, no presente, não vou fazer parte porque já sei que não avança muito. Não traz benefícios para o testemunho que nós precisamos dar para a sociedade e aos cristãos evangélicos do município”, relatou.
Perguntado se aceitaria caso fosse chamado para ser o líder dessa possível bancada, o vereador informou que não aceitaria de maneira alguma. “Quero continuar nesta Casa com a minha postura de independência. Tenho buscado dá testemunho do meu trabalho para representação da população e o meu trabalho pessoal. Prefiro ficar independente”, declarou.
Edvaldo Lima finalizou dizendo que não houve nenhum conflito entre os membros. “Não tive divergências nem com A e nem com B. Porem, o que aconteceu no passado refletiu e está refletindo para eu não fazer parte. Prefiro ficar independente e orar por todos eles, pelo nosso país, nação, municípios, o povo de Feira de Santana e os evangélicos”, findou.