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Em outubro, Bahia ganha novo CETAS para reforçar a conservação da fauna silvestre

Foto: Ascom/Sema/Inema
A Bahia está prestes a dar um passo importante na proteção da sua biodiversidade. O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) está implantando, na cidade de Barreiras, em outubro, o novo Centro Estadual de Triagem de Animais Silvestres (CETAS Cerrado), voltado ao resgate, triagem, reabilitação e soltura de animais silvestres oriundos de apreensões, entregas voluntárias ou situações de risco.
Com investimento aproximado de R$7 milhões, a unidade vai atender a região Oeste do estado com uma infraestrutura moderna e adaptada às exigências legais e técnicas para o manejo da fauna silvestre. Ao todo serão 23 viveiros, sendo 15 internos, dos quais quatro serão destinados a animais classificados como nível 3, que exigem manejo especializado por apresentarem potencial de causar lesões graves ou até fatais e mais 8 viveiros externos.
“O CETAS Cerrado reforça o compromisso do Governo do Estado com a conservação da fauna silvestre e o combate ao tráfico de animais, que ainda é uma das principais ameaças à biodiversidade brasileira”, destacou a diretora-geral do Inema, Maria Amélia Lins.
Além da atuação direta com os animais, o centro também será um polo de educação ambiental, desenvolvendo atividades de sensibilização com a comunidade local e instituições de ensino, com o objetivo de promover uma cultura de respeito e preservação à fauna. :: LEIA MAIS »
Bahia amplia proteção à fauna silvestre e incentiva cadastro de novas áreas de soltura

Foto: Matheus Lemos – Ascom/Sema
A Bahia vem fortalecendo sua rede de proteção à fauna, por meio do incentivo ao Cadastro de Áreas de Soltura de Animais Silvestres (Asas), propriedades públicas ou privadas que são utilizadas como locais para a reintrodução dessas espécies, que chegam ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), por meio de resgates, entregas voluntárias ou ações de fiscalização. Atualmente, o estado conta com 35 áreas cadastradas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), distribuídas estrategicamente pelos biomas da Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado.
Marianna Pinho, bióloga da Coordenação de Gestão de Fauna do Inema (CGFAU), detalhou os pré-requisitos para uma propriedade se tornar uma Área de Soltura. “Para que uma área seja cadastrada como Asas, os técnicos do Inema verificam se a vegetação nativa está conservada, as espécies da fauna silvestre que ocorrem na área, fontes de água e principalmente que esteja livre de ameaças das ações humanas, como caça e captura, tanto dentro da área quanto no entorno, garantindo aos animais todas as características necessárias para sobrevivência e reprodução”, explicou.
Entre os animais soltos nas Asas estão os passeriformes, aves frequentemente vítimas do tráfico e da criação ilegal em gaiolas, além de serpentes, sariguês e outras espécies resgatadas em áreas urbanas. A bióloga também ressaltou que a escolha da área para soltura é feita com base em critérios técnicos. “Observamos a aptidão dos animais para o retorno à natureza e sua área de ocorrência natural. Só podemos soltá-los em locais onde há condições adequadas para sua sobrevivência”, frisou. :: LEIA MAIS »