:: ‘Mamografia’
Outubro Rosa: Mamografia pode ser agendada nas unidades de saúde
Em Feira de Santana, as mulheres entre 50 e 69 anos podem agendar a mamografia na unidade de saúde onde é cadastrada. Para fazer a marcação, é necessário levar documento de identidade, CPF, cartão SUS e passar por avaliação com médico ou enfermeiro.
Segundo a referência técnica em saúde da mulher, Alessandra Magalhães, a oferta do exame será intensificada na rede municipal por conta da campanha Outubro Rosa que alerta sobre a prevenção do câncer de mama.
“Trabalhamos no combate a essa doença durante todo o ano porque esse é um dos tipos de câncer mais frequente nas mulheres em todo o mundo. Nosso foco é conseguir fazer o diagnóstico de maneira precoce para que seja possível um tratamento menos agressivo e o principal que é evitar a morte dessa paciente”, ressaltou. :: LEIA MAIS »
Outubro Rosa: Saiba onde realizar a mamografia
Mulheres entre 50 a 69 anos de idade devem realizar a mamografia, exame que permite identificar tumores malignos na região das mamas. Para reforçar o cuidado na prevenção ao câncer de mama, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde, tem ofertado o serviço por demanda espontânea.
A adesão a campanha Outubro Rosa começou na última terça-feira (01). As mulheres que se enquadram na faixa etária da campanha devem procurar a unidade básica de saúde, a qual é cadastrada, para passar por atendimento médico ou de enfermagem. Através da consulta, a paciente passa por exame físico e deverá receber os documentos necessários para a partir daí realizar a mamografia.
Os locais indicados para o procedimento são: o Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem (CMDI), Ambulatório do Hospital Dom Pedro de Alcântara e Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana (CEPARH).
“Não é necessário agendar a mamografia. Os nossos prestadores estarão atendendo por ordem de chegada”, afirma a referência técnica em saúde da mulher, Alessandra Magalhães. :: LEIA MAIS »
Bahia é destaque no ranking nacional de cobertura de mamografia
Com um total de 1.128.195 mamografias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), entre 2015 e abril deste ano, a Bahia obteve o primeiro lugar em cobertura no ranking nacional do exame, conforme estudo realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia, em parceria com a Sociedade Brasileira de Mastologia.
A conquista é resultado da preocupação do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesab), com as mulheres em relação ao câncer de mama. A mamografia, de acordo com o Ministério da Saúde, é indicada para as mulheres de 50 a 69 anos, faixa etária de maior risco para a doença. As unidades móveis do programa itinerante Saúde Sem Fronteiras já percorreram as 24 regiões de saúde, realizando exame de mamografia para mulheres que nunca tiveram a oportunidade de fazê-lo.
O secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, explica que “a principal causa de morte por câncer entre mulheres se dá pelo câncer de mama e o diagnóstico precoce pode levar à cura. Além disso, quando precocemente descoberto pode-se evitar o procedimento cirúrgico de retirar a mama por completo, o que, para algumas mulheres, é como uma mutilação, ou ainda evitar procedimentos complementares como quimioterapia ou radioterapia, aumentando a sobrevida dessas pacientes e reduzindo a morbidade”.
Saúde Sem Fronteiras
Lançado pela Sesab em outubro de 2015, o Saúde Sem Fronteiras, por meio da ação de rastreamento do câncer de mama, possibilitou a realização, até o último mês de abril, de um total de 321.038 mamografias, contemplando 328 municípios baianos. O número contempla apenas as mamografias realizadas em unidades móveis. A estratégia busca ampliar o acesso ao diagnóstico precoce do câncer de mama, complementando ações já desenvolvidas no que tange à saúde da mulher.
O diferencial do programa é o acompanhamento das mulheres com mamografias inconclusivas, com a oferta de exames complementares para o diagnóstico e o encaminhamento ao tratamento, visando a integralidade do atendimento. Para mulheres com diagnóstico positivo, o tratamento cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico, é realizado em unidades de alta complexidade em oncologia na região de residência das pacientes. A iniciativa é uma ferramenta de acesso da mulher às ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama.