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:: ‘Vaquejada de Serrinha’

Vaquejada de Serrinha conta com o Sistema de Reconhecimento Facial e rádios LTE pela primeira vez

Vaquejada de Serrinha conta com o Sistema de Reconhecimento Facial e rádios LTE pela primeira vez

Foto: Divulgação/SSP-BA

A ‘Vaquejada de Serrinha’, tradicional evento da Região do Sisal, contará pela primeira vez com as câmeras inteligentes do Sistema de Reconhecimento Facial, instaladas em pontos estratégicos, e terminais de comunicação móvel com tecnologia LTE (Long Term Evolution) utilizados pelas equipes na busca de foragidos da Justiça. Dentro e no entorno do Parque Maria do Maria, na cidade de Serrinha, as polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros Militar estarão empregados.

Nesta sexta-feira (8) e sábado (9), uma Plataforma de Observação Elevada (POE) ficará estacionada em um ponto estratégico da festa. Nela, será realizado o monitoramento do público, para ajudar na captura de criminosos com ordens judiciais expedidas.

Policiamento

São mais de 500 policiais militares na realização do trabalho ostensivo e preventivo, por meio do 16⁰Batalhão da Polícia Militar (BPM/Serrinha), com apoio dos Esquadrões Asa Branca e de Polícia Montada, do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Nordeste. :: LEIA MAIS »

Acordo prevê medidas de proteção a animais

Vaquejada de SerrinhaMinistério Público estadual, por meio da promotora de Justiça Letícia Baird, e a empresa Parque de Vaquejada Maria do Carmo firmaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê uma série de medidas para preservar a integridade física dos animais e a segurança de participantes e do público durante as vaquejadas realizadas no parque, em Serrinha.

No acordo, firmado na última quinta-feira, 25, a empresa se comprometeu a desclassificar, imediatamente, vaqueiros que participem da vaquejada com bois feridos ou doentes, quebrem o rabo do animal, derrubem-no fora da faixa de pontuação e o agridam fisicamente. Assumiu também o compromisso de proibir a utilização no interior do Parque de espora, tacas e chicotes; de exigir o revestimento interno da bride (“breque” ou “arreio de cara”) com feltro ou outro material acolchoado equivalente e a utilização de “rabo artificial” (que reveste a cauda do bovino) para tentar evitar o desenluvamento da cauda (“arrancamento do rabo”); como também o de bonificar vaqueiros que não utilizem esporas. Além disso, é prevista no TAC a disponibilização de dois médicos veterinários e quatro assistentes em espaço reservado para o atendimento, estruturado com os medicamentos necessários para tratar problemas recorrentes em bovinos e equinos. O Termo prevê ainda a proibição de fogos de artifícios e a circulação de motocicletas no interior do parque, bem como a veiculação de músicas ou apresentação de artistas na área da vaquejada.

Letícia Baird explica que a assinatura do acordo não afasta a investigação do MP sobre supostos crimes de maus tratos a animais cometidos durante as vaquejadas, o que está expresso inclusive em uma das cláusulas do Termo. Segundo a promotora, este é o quarto TAC firmado com o Parque Maria do Carmo, desde a instauração do inquérito civil, e teve o objetivo de ajustar obrigações anteriores que se mostraram insuficientes. Ela informou também que acordos assinados em 2014 e 2015 levaram o Parque, por meio de execução de medida compensatória por danos ambientais causados, a custear a mão de obra para a construção do abrigo provisório para animais abandonados de Serrinha. Neste atual TAC, também como medida compensatória, o Parque se comprometeu a disponibilizar ao abrigo, entre outros itens, uma caixa de aparelho de anestesia inalatória, estufa para esterilização e caixa cirúrgica completa com pelo menos 32 peças.

 



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