Secretário cobra posicionamento da Embasa e reafirma compromisso com Operação Carro-Pipa

Foto: Adriele Mercês/Seagri

Feira de Santana está na eminência de enfrentar um duro período de seca e de pouca precipitação pluviométrica nos próximos meses. A Secretaria de Agricultura (Seagri) está monitorando a situação da estiagem, principalmente nas comunidades mais distantes dos distritos, na busca para que os locais negligenciados pela Embasa, não sofram sem água potável.

“É importante a gente esclarecer que mais de 75% dos domicílios que estão faltando água na nossa zona rural são domicílios que tem a ligação de água da Embasa. Então a Embasa ela tem a responsabilidade de poder realizar esse abastecimento, inclusive quando há falta na rede, eles têm que realizar o abastecimento via carro pipa, contratado por ela, para esse tipo de serviço. Eu tenho falado sempre que Feira de Santana é uma das poucas cidades na Bahia que dá lucros exorbitantes da Embasa, entretanto esse investimento não é voltado pra que Feira de Santana possa ser abastecida. Então, é importante que a gente possa estar cobrando também da Embasa uma resposta clara e objetiva de como ele vai solucionar esse problema”, informa o secretário Pedro Américo.

Buscando mitigar o problema, a Secretaria de Agricultura já iniciou a Operação Carro-Pipa, com recursos do município, para enfrentar a falta de abastecimento de água.

“Nós, da Secretaria de Agricultura, montamos um processo gradativo de ampliar o número de carros pipas, pois o nosso abastecimento é para as casas que não tem água encanada. A gente tem hoje infelizmente mais de dez mil pessoas na zona rural que não tem acesso a água encanada”, conta Pedro Américo.

O secretário ainda aguarda o posicionamento da distribuidora para que o problema tenha uma solução efetiva no campo. “É mais que necessário que a gente possa redirecionar os esforços para aquelas casas que realmente são mais distantes, para aquelas casas que não tem água encanada e que no momento da maior seca dos últimos tempos, a gente possa poder atender o máximo de pessoas possíveis”, conclui. (Ascom)