Hospital Geral Clériston Andrade 2

Hospital Geral Clériston Andrade 2 – Foto: Paula Fróes/GOVBA

Nesta sexta-feira (29) é celebrado o Dia Mundial do AVC. Conhecido popularmente como derrame, o acidente vascular cerebral é a segunda maior causa de mortalidade no Brasil. A condição é o principal agente de incapacidade no mundo; De janeiro a agosto deste ano, 597 pacientes foram atendidos no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), maior hospital público do interior da Bahia.

Objetivando mobilizar a comunidade feirense à prática rotineira de atividade física, e chamando atenção para redução do risco da doença, o HGCA vai promover a I Corrida Feirense de Prevenção ao AVC, que será realizada domingo, dia 07 de novembro de 2021, na Av. Nóide Cerqueira, em frente do Shopping Avenida, com largada prevista para as 06 horas. A ideia é que a corrida se torne um evento anual a ser realizado na semana mundial de prevenção a AVC.

As inscrições para a corrida tiveram início na manhã desta sexta-feira, no corredor da unidade, onde foi montado um stand, com distribuição de brindes, panfletos informativos sobre a doença e orientações para o dia da corrida. De acordo com médica neurologista, Renata Nunes, o evento contará com a presença de 150 inscritos. “A limitação do número de participante faz parte das medidas orientadas pela infectologia para minimizar o risco associado a aglomerações relacionados ao atual momento de saúde pública, porém nos anos seguintes será um evento com grande divulgação e objetivo de alcançar toda comunidade feirense”, concluiu Renata acrescentando que o público-alvo são: Indivíduos com passado de AVC e sem restrições de mobilidade significativa; População de Feira de Santana; Equipe multidisciplinar do HGCA, envolvida na assistência ao paciente com diagnóstico de AVC.

Estudos indicam que uma em cada quatro pessoas terá AVC ao longo da vida. Os fatores de risco mais importante são hipertensão arterial, diabetes melitus, colesterol alto, tabagismo, obesidade, estresse, sedentarismo e doenças cardíacas. Entre os fatores de risco modificáveis o sedentarismo e obesidade ganham destaque, além disso, a mudança no estilo de vida com aquisição de práticas saudáveis tem papel de destaque na redução do risco cardiovascular e controle de doenças crônicas como hipertensão e diabetes. (Ascom/Sesab)