:: ‘Frigoríficos’
Academia de alto padrão e três frigoríficos são flagrados furtando energia em Feira de Santana

Foto: Divulgação/Neoenergia Coelba
A Neoenergia Coelba realizou, no último mês, uma operação especial de combate ao furto de energia no município de Feira de Santana. A ação teve como objetivo fiscalizar unidades comerciais mapeadas com possíveis fraudes. Durante as inspeções, uma academia de alto padrão e três frigoríficos foram flagrados furtando energia. No total, a energia recuperada foi de 500 mil quilowatts/hora, que seria suficiente para abastecer cerca de 10 mil residências por 15 dias.
O principal objetivo da força-tarefa foi garantir a segurança da população, visto que as ligações clandestinas são realizadas por profissionais não qualificados e não autorizados. A ação também buscou combater a prática do comércio desleal, pois os estabelecimentos com fraudes levam uma vantagem indevida.
“Essas unidades precisaram pagar pelo consumo não medido para que tivessem a energia restabelecida, com a incidência de multa e juros. Além disso, os proprietários poderão responder a inquérito policial. A ação demonstra que furtar energia não compensa, pois iremos identificar a ligação clandestina e o infrator pagará por tudo o que deixou de medir”, destacou Madson Melo, gerente de Gestão da Receita da Neoenergia Coelba. :: LEIA MAIS »
Frigoríficos não devem mais abater jegues em Miguel Calmon
O promotor de Justiça Pablo Antônio Cordeiro de Almeida recomendou ontem, dia 18, aos frigoríficos Piemonte da Chapada e Regional da Chapada Norte que se abstenham de realizar novos abates de jegues, equídeos, mulas, jumentos e quaisquer outros animais do gênero, sob pena de responsabilização civil, administrativa e criminal. Segundo ele, os frigoríficos, localizados no povoado de Bagres, zona rural do município de Miguel Calmon, têm 48 horas, contadas a partir do recebimento da recomendação, para comprovar “o encaminhamento dos animais para pastagem, com disponibilização de água, alimento, tratamento e abrigo adequados”, o que deve ser comprovado, por meio de laudo técnico elaborado por profissional habilitado, acerca das condições dos animais, desde o transporte até o local de custódia, e remetido à Promotoria de Justiça.
O promotor recomenda ainda que os frigoríficos apresentem, dentro de, no máximo, dois dias, as guias de trânsito dos animais e os exames sanitários relativos aos jegues custodiados nas dependências do frigorífico ou do fazendeiro fornecedor. Pablo Almeida pede ainda que sejam apresentados todos os documentos necessários ao cumprimento da recomendação, destacando a importância dos laudos técnicos que comprovem que o manejo dos animais, bem como a planta frigorífica, não causam danos ou maus-tratos aos jegues. O promotor de Justiça recomenda também que seja comprovada a habilitação dos funcionários responsáveis pelo manejo dos animais. Os representados têm um prazo de dez dias para apresentar esses documentos.