:: ‘cultura nordestina’

Foto: Milena Brandão

Nesta terça-feira (9), a Escola Municipal Edelvira D’Oliveira, no Bairro Queimadinha, lançou o projeto “Cultura Nordestina”, que propõe uma discussão sobre a identidade cultural e as várias manifestações existentes dentro da nossa região. Este ano, o enfoque maior é a cultura de Feira de Santana.

“É uma oportunidade para que os nossos estudantes conheçam as tradições, os costumes da cidade deles de uma forma mais aprofundada e a partir daí valorizar mais o que há no convívio deles. É um projeto com um cunho educativo para que eles se sintam realmente pertencentes desse espaço, sobretudo o bairro Queimadinha, onde está situada a escola e também onde temos diversas manifestações culturais, a exemplo da cultura do amendoim”, explica a diretora da escola, Ione Marques.

Os artistas feirenses Júlia Pinho (cantora), Raimundo José Santos (musicista), Karol Freitas (cantora) e Zé Trindade (Sanfoneiro) participaram da cerimônia de abertura do projeto. Para eles, a iniciativa aproxima os estudantes das suas raízes, além de explorar a representatividade.

“Esse momento tem um papel motivador para todos eles, para que possam se descobrir, se observar, conhecer o que há de importante na nossa cultura feirense e se empoderar”, pontua o musicista, Raimundo José Santos. :: LEIA MAIS »

O deputado estadual Alex Lima (PTN) se posicionou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar inconstitucional a regulamentação da prática de vaquejada no país. De acordo com o deputado, a prática é genuinamente nordestina e deve ser defendida como cultura, esporte e entretenimento. “É uma tradição cultural que pulsa no peito de cada nordestino. Se for nessa linha, o que dizer dos jumentos que carregam água para matar a sede dos nordestinos, e quando não existiam máquinas, eram animais que “aravam ” as terras para produção do alimento?”, questionou o parlamentar, ressaltando ainda ser contra qualquer tipo de agressão aos animais. “Não compactuo com qualquer ação que cause danos aos animais, mas não regulamentar uma atividade de extrema importância cultural e econômica para o país é um retrocesso”, afirmou.

Por 6 votos a 5, os ministros consideraram que a atividade fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente. Já o governo do Ceará, primeiro estado que tentou regulamentar a atividade, garante que a vaquejada faz parte da cultura regional e que se trata de uma atividade econômica importante e movimenta cerca de R$ 14 milhões por ano.