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Inabilidade política, desrespeito, seja o que for, mas a postura da direção da Embasa tem causado cada vez mais revolta na categoria. Além de não avançar nas negociações do acordo coletivo, mantém uma proposta imoral. Foi por isso que, em assembleias na última terça (5), na capital e interior, os (as) trabalhadores (as) decidiram, por ampla maioria, decretar greve de 24 horas na próxima terça (12).

Também foi marcada novas assembleias para quinta (14) e caso a postura da empresa não seja modificada, é possível a aprovação de uma greve por tempo maior. Na mesma medida da revolta, a pressão vai aumentar e o desejo de lutar por um bom acordo coletivo ficou expresso pelos (as) trabalhadores (as) que participaram das últimas assembleias.

Em reunião realizada na última segunda (4) a direção da empresa não apresentou proposta diferente da anterior (4% de reajuste salarial e “congelamento” das demais cláusulas econômicas). Alegou que não teve autorização do governo. Isso foi considerado um desrespeito, daí a decisão de paralisar os serviços na semana que vem. Já se passaram duas rodadas de negociação sem que nenhum avanço tenha ocorrido.

A categoria está revoltada, até porque a empresa não está considerando sequer a inflação medida pelo INPC-IBGE (9,83%), e também quer lutar por avanços, não aceitando o “congelamento” dos benefícios nem retrocessos em cláusulas históricas. Com a decisão tomada de parar os serviços na terça, é hora de toda a categoria se mobilizar para ter êxito no movimento. Vamos mostrar à empresa que estamos dispostos à luta.

A única proposta apresentada, e rejeitada por unanimidade, é imoral. Até agora, o Sindicato manteve a reivindicação de 14% de reajuste (a reivindicação anterior era de 14,83%) e as proposta contidas na pauta de reivindicações. A Embasa imagina que vai vencer pelo cansaço, impondo uma série de retrocessos, mas nós iremos demonstrar toda a disposição para brigar por avanços.

Sindae