Operações para cadeia de energia eólicaA infraestrutura adequada para acolher as operações envolvendo peças para geração de energia eólica é um dos atrativos do Porto de Salvador enquanto meio de escoamento de produção da Região Metropolitana de Salvador (RMS). Só na última sexta, 23, cerca de 600 toneladas de peças da fábrica GE Wind Power, em Camaçari, deixaram o Porto no navio Industrial Destiny com destino ao Japão, um dos mercados de maior captação desse tipo de carga.

“Foram envolvidos um total de 96 trabalhadores nessa operação, nos dois dias (22 e 23)”, detalha o gerente da Intermarítima, empresa operadora portuária, Fábio Hansmann. Ele acrescenta ainda que os equipamentos produzidos na RMS também atendem aos parques eólicos do Rio Grande do Sul, pelo Porto do Rio Grande, via navegação de cabotagem.

No quesito produção de energia eólica, o Brasil registrou um crescimento superior a 53% entre 2015 e 2016, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Também houve uma expansão de 2.014 Megawatts na geração dessa energia no país no ano passado, figurando na 5ª posição no ranking mundial de capacidade instalada, de acordo com ranking divulgado pela Global Wind Energy Council (GWEC), organização internacional especializada em energia eólica.

Já o governo japonês pretende triplicar a capacidade de produção desse tipo de energia até 2020. Hoje, ela satisfaz menos de 1% das necessidades de eletricidade do pequeno arquipélago do Pacífico Norte, enquanto que Alemanha, EUA e China registram, respectivamente, 9,6%, 4,4% e 2,8% de energia produzia a partir de ventos.