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HEC realiza curso sobre cuidados paliativos na próxima quinta-feira (25)
O serviço de Psicologia do Hospital Estadual da Criança (HEC) / Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI), juntamente com a sua equipe multidisciplinar, está organizando um curso gratuito sobre “Cuidados paliativos: aliviar quando não é possível curar”.
Com vagas limitadas (60) e certificação de 10 horas, o curso será realizado na próxima quinta-feira (25), das 8 horas às 18 horas, no auditório da unidade hospitalar. O público-alvo é composto por estudantes e profissionais das diversas áreas de saúde. As inscrições podem ser feitas através do e-mail psicologia.hec@labcmi.org.br. Mais informações pelo telefone (75) 3602-0463.
Na programação está incluída uma mesa redonda que vai discutir sobre os cuidados paliativos na Oncologia Pediátrica, e palestras sobre os cuidados paliativos em UTI Pediátrica, os impactos e estratégias de enfrentamento da equipe de saúde, bem como os aspectos psiquiátricos, os aspectos da comunicação, o brincar e o familiar nos cuidados paliativos.
Para Lívia Caroline Leite, coordenadora do setor de Psicologia do HEC, a organização deste evento visa agregar conhecimentos sobre os cuidados paliativos. “Há algum tempo vem se observando uma distorção do entendimento e prática do conceito de cuidados paliativos e, com isso, tem se tornado importante a discussão sobre o tema, a partir de uma proposta reflexiva baseada na compreensão deste conceito como promoção de qualidade de vida, prevenção e alívio do sofrimento”, explica.
Centro de Material e Esterilização do HEC atua efetivamente no combate à infecção hospitalar
O Hospital Estadual da Criança (HEC) / Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI) desenvolve, diariamente, controle sobre a distribuição e o transporte dos produtos que circulam em sua unidade, evitando a contaminação. Além disso, no caso de suspeita relacionada a falhas no processo de esterilização, a unidade tem como rastrear os materiais e impedir que os mesmos sejam utilizados ou, ainda, saber a sua localização.
Esse trabalho é desempenhado pelo Centro de Material e Esterilização (CME) da unidade hospitalar, em parceria com o Setor de Controle e Infecção Hospitalar (SCIH). De acordo com a enfermeira Elzane Moreira, coordenadora do CME, para assegurar que o material esteja estéril, deve-se considerar as condições do mesmo, ou seja, considerar a qualidade, a integridade da embalagem, a selagem, as condições de armazenamento e os eventos ocorridos, tais como queda no chão, manuseio adequado e as condições do transporte.
O instrumental a ser utilizado no paciente deve ser processado adequadamente, a fim de que esse material não se torne uma fonte de contaminação e transmissão de microrganismos, segundo Elzane Moreira. “Para assegurar instrumentais e produtos médicos hospitalares próprios para a assistência à saúde, a equipe de Enfermagem do CME deve ser altamente qualificada para garantir a recepção, a funcionalidade e a integralidade dos artigos, como também a limpeza adequada, a inspeção rigorosa, a esterilização devidamente monitorada através dos parâmetros físicos, químicos e biológicos e o acondicionamento e distribuição dos respectivos artigos para os diversos setores da instituição hospitalar em tempo e condições sistemáticas”, explica.
O Setor de Controle e Infecção Hospitalar do HEC (SCIH), por sua vez, vem notificando os menores índices de infecções por sítio cirúrgico em todo o histórico de serviços prestados à população, o que necessariamente não poderia ser atribuído a falhas nos processos de esterilização, mais sim a fatores inerentes a este. Com os dados levantados pelo SCIH conclui-se a importância e a qualidade dos serviços prestados pelo CME/HEC voltados para a assistência pediátrica do estado da Bahia.
“O risco hospitalar mais frequente e mais óbvio é, sem dúvida, a infecção. “É de suma importância a parceria entre o Setor de Controle e Infecção Hospitalar e o Centro de Material e Esterilização, onde o SCIH está sempre atento com os testes dos indicadores biológicos e, como disse a colega Elzane, não temos notificações de infecções de sítio cirúrgico que tenha sido associada a falhas no processo de esterilização”, reforça a coordenadora da SCIH do HEC, a enfermeira Vanessa Fonseca.
HEC realiza mutirão de exames
O Hospital Estadual da Criança (HEC) está realizando nesta semana, até amanhã (29), das 7h às 15h, um mutirão para realização dos seguintes exames de raios X em crianças de até 15 anos: crânio, tórax, abdome, face, cavum, idade óssea, mão, punho, antebraço, braço, ombro, perna, cotovelo, quadril, bacia, fêmur, joelho, tornozelo, pé, coluna cervical, coluna dorsal, coluna lombo-sacra e clavícula.
Também serão realizados eletrocardiogramas, tomografias sem contraste e sem sedação e eletroencefalogramas sem sedação, bem como exames laboratoriais cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Não há necessidade de agendamento.
Todos os pacientes devem trazer a solicitação do exame, um documento de identificação, o cartão do SUS e um comprovante de residência. Mais informações através do telefone (75) 3602-0369.
HEC oferece vacinação contra hepatite B para colaboradores
No dia 28 deste mês comemora-se o Dia Mundial contra as Hepatites Virais. Para celebrar a data e como estratégia de prevenção, o Hospital Estadual da Criança (HEC) / Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI), através do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), está ofertando aos seus colaboradores vacinação contra a hepatite B nesta terça-feira (19).
A iniciativa vai permitir que os colaboradores do HEC mantenham o cartão de vacinação atualizado. A enfermeira do Trabalho, Dayane Leal, responsável pela iniciativa, explica importância da ação. “Cerca de 700 mil pessoas morrem por ano no mundo por causa da hepatite B, de acordo com um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso é preocupante, visto que há formas de prevenção contra a doença, dentre elas a vacinação”, afirma.
A enfermeira acrescenta: “Mesmo que seja recomendada para crianças e adultos, a vacina deve ser administrada especialmente em profissionais da área da saúde. Depois das três doses da vacina da hepatite B, o paciente pode atingir uma imunidade de até 95% e que dura para o restante da vida, sem a necessidade de reavaliação”.
Dayane Leal frisa: “Contudo, quem foi imunizado no passado, mas que desempenha atividade com alto risco de infecção com hepatite B, poderá passar por testes adicionais de comprovação da imunidade”.
Causa e transmissão – A doença é causada pelo vírus VHB que, dentro do organismo humano, ataca os hepatócitos (células do fígado) e começa a se multiplicar, o que leva à inflamação do órgão. Esse é um dos tipos mais frequentes de hepatites virais que existem (que são classificados pelas letras A, B, C, D e E).
A transmissão pode ocorrer pelo contato com sangue, saliva, sêmen e secreções vaginais de uma pessoa infectada. O contágio também pode acontecer durante a gravidez (da mãe para o feto). Todas essas situações de risco reforçam a necessidade da imunização através da vacina da hepatite B. vale ressaltar que a aplicação da vacina ocorre em três doses injetáveis e de maneiras distintas para crianças e adultos.
Emergência do HEC dispõe de dois cirurgiões pediátricos diariamente
Há pouco mais de dois meses, o Hospital Estadual da Criança (HEC) está sendo administrado pela Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI). Como é comum num processo de transição, muitos aperfeiçoamentos estão sendo feitos, buscando oferecer, cada vez mais, um atendimento de qualidade às crianças baianas.
A partir de agora, dois cirurgiões pediátricos fazem parte das escalas diárias da unidade hospitalar. O coordenador da Cirurgia Pediátrica, Dr. Bráulio Xavier Neto, explica que “a diretoria da Liga Álvaro Bahia entende que o profissional mais adequado para atender crianças na emergência é um especialista em Pediatria. Por isso foram substituídos os cirurgiões gerais pelos cirurgiões pediátricos”.
A escala diária da unidade hospitalar dispõe ainda de ortopedistas e pediatras, bem como médicos de outras especialidades que ficam de sobreaviso. Vale salientar que o HEC presta atendimento através do Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCR), ou seja, segue um sistema de triagem hospitalar criado pelo Ministério da Saúde que classifica o paciente conforme a prioridade com relação ao seu risco de saúde. Então os pacientes classificados como “vermelhos” e “amarelos” são atendidos prioritariamente – aqueles que possuem risco de vida imediato e agravo de saúde significativo, respectivamente.
Vereadora faz denúncias sobre HEC
A vereadora Cíntia Machado (PSL) fez graves denúncias sobre o Hospital Estadual da Criança. Segundo a vereadora, que está em vários grupos ao qual médicos do local fazem parte, houve uma redução no valor de R$ 600 mil nas verbas enviadas ao Hospital. Vários médicos da pediatria foram demitidos, inclusive todos os cirurgiões, sem aviso prévio, sendo que alguns deles não receberam o salário do mês de maio. “A meta de cirurgias eletivas passou de 456 por mês para apenas 142. Os médicos alegam que esse foi o motivo de o IMIP, antiga empresa que administrava o local, ter sido desligada e ainda multada em R$ 1 milhão”, disse.
Em resposta, o vereador petista Beldes Ramos afirmou que neste final de semana esteve no local com o seu filho que passou mal e, mesmo sem se identificar como vereador, foi muito bem atendido. Sobre as denúncias da vereadora, Beldes explicou. “A justificativa que foi dada pelo Hospital é que mudanças estão acontecendo por causa da também troca de administradoras”, falou.
Karoliny Dias
HEC amplia atendimentos de imagem para o público externo
O Hospital Estadual da Criança (HEC), atualmente administrado pela Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI), está ampliando seus atendimentos do setor de imagem. Agora, além de atender o público interno, passa a atender também o público externo. A marcação dos exames pode ser feita através do número (75) 3602-0369 ou presencialmente.
A unidade hospitalar está realizando os seguintes exames: raio x, ultrassonografia, exames laboratoriais, eletrocardiograma e eletroencefalograma.
Urgência e Emergência
Vale ressaltar que o HEC presta atendimento através do Acolhimento Com Classificação de Risco (ACCR), ou seja, segue um sistema de triagem hospitalar criado pelo Ministério da Saúde que classifica o paciente conforme a prioridade com relação ao seu risco de saúde. Então os pacientes classificados como “vermelhos” e “amarelos” são atendidos prioritariamente – aqueles que possuem risco de vida imediato e agravo de saúde significativo, respectivamente.
“Hidrocefalia pode ser detectada no pré-natal”, alerta neurocirurgião do HEC
Casos de hidrocefalia chegam ao Hospital Estadual da Criança (HEC) frequentemente. De fácil detecção, tanto na fase pré-natal como na fase pós-natal, a doença é o acúmulo de excesso de líquido no interior do cérebro, o que leva ao aumento da pressão intra-cerebral.
Segundo o neurocirurgião do HEC/LABCMI, Dr. Rui Nei Araújo, o cérebro humano possui uma cavidade no interior dele chamada ventrículo, onde é acumulado um líquido especial denominado líquor. “Nós produzimos e absorvemos esse líquido todos os dias, de forma a manter uma quantidade no cérebro e na medula em torno de 150 ml. Porém, na hidrocefalia (em torno de 90% dos casos), pode haver uma dificuldade na absorção do líquor – o que provoca um aumento da quantidade de líquido no interior do cérebro -, ou uma super produção desse líquido”, explica.