Secretário nacional de Saneamento do MDR, Pedro Maranhão

Secretário nacional de Saneamento do MDR, Pedro Maranhão – Foto: Reprodução/MDR

Um seminário realizado pela Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe) discutiu, nesta quinta (1º) e sexta-feira (2), o atual cenário e novas perspectivas para o saneamento básico no país. O evento contou com a participação do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que integrou o painel “Desafios e Perspectivas frente ao Novo Marco do Saneamento”.

Para o secretário nacional de Saneamento do MDR, Pedro Maranhão, o seminário foi uma oportunidade para debater o avanço da universalização dos serviços de saneamento, que incluem o abastecimento de água potável, o esgotamento sanitário, a gestão de resíduos sólidos urbanos e o manejo de águas pluviais urbanas.

“Os gestores públicos estão sensibilizados pelo problema do saneamento básico e a sociedade está cobrando mais. Ainda há muito a fazer, mas estamos avançando. O Novo Marco Legal do Saneamento trouxe inúmeros ganhos para o setor, atraindo investimentos e ganhos na questão ambiental. A lei tem metas até 2033 e garante segurança jurídica e previsibilidade para que a iniciativa privada contribua com o setor. O que importa é atrair dinheiro para o saneamento”, destacou.

Governança ambiental, social e corporativa

No primeiro dia da programação, “ESG e Saneamento” foi o tema da palestra magna, com a participação de Thelma Krug, vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) e presidente do Painel de Observações Terrestres para o Clima do Sistema Global de Observações para o Clima (GCOS) da Organização Meteorológica Mundial.

Krug apresentou um relatório que aponta os impactos das mudanças climáticas no saneamento. “A mudança do clima, principalmente de eventos como o aumento da temperatura, de tempestades, inundações e da seca, tem grande potencial para danificar a infraestrutura de saneamento básico, impactando a saúde da população. Assim, é importante investir em uma estrutura adequada de saneamento”, alertou. (MDR)