Secretário de Saúde de Itabuna Doutor Paulo BicalhoA Secretaria Municipal de Saúde concluiu um ajuste a partir das definições de competências dos setores da gestão no acesso aos serviços de saúde em Itabuna. Agora a Central de Regulação, por exemplo, passa a autorizar apenas consultas de especialidades e de ortopedia, procedimentos cardiológicos e de cintilografia, sessões de fisioterapia, ressonância magnética e tomografia.

Ainda na Policlínica, o próprio paciente poderá agendar consultas especificas e de retorno, reagendar novas consultas ou aquelas que não forem realizadas. Já a Policlínica 2 de Julho receberá usuários para atendimento em suas varias modalidades médicas com a autorização emitida pelas próprias Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidade de Saúde da Família (USF) localizadas próximas à casa do usuário.

Graças a esse trabalho, elaborado pela especialista em consultoria Claudia Almeida, atualmente as UBS e USF, que funcionam de segunda a sexta feira, autorizam diretamente exames laboratoriais, raios-X, ultrassonografia, mamografia, endoscopia, oftalmologia, otorrino, biópsia de próstata, citologia, exames anatomopatológicos e consultas de especialidades.

O secretário municipal de Saúde, Paulo Bicalho, explicou que o Cartão Nacional de Saúde e o comprovante de residência são os únicos “passaportes” para o atendimento na rede pública e nas Unidades de Saúde. Informa ainda que os exames já estão sendo pré-autorizados na própria Unidade de Saúde, bastando o usuário ir a clinica ou hospital conveniado para agendar a data, semelhante ao que ocorre com outros planos de saúde.

Paulo Bicalho conclui lembrando que a rede pública de saúde em Itabuna deve funcionar como uma grande família. E o desafio maior da ação, segundo ele, é a busca para que todos os gestores, servidores da saúde, prestadores de serviço e usuários falem a mesma linguagem para oferecer atendimento de qualidade à população. “Se isso ocorre, estamos garantindo um serviço eficiente e o usuário ficará satisfeito por ter asseguradas as suas necessidades na área de saúde”, concluiu.