por Hendrik Aquino*

Venho denunciando e acompanhando a grave questão da poluição sonora há anos. A Organização Mundial da Saúde (OMC) considera o barulho como problema de saúde pública, uma vez que provoca danos à audição, perturbação e desconforto, prejuízo cognitivo, distúrbios do sono e doenças cardiovasculares.

Imagine idosos, recém-nascidos, crianças, enfermos, estudantes, trabalhadores tendo a sua saúde afetada pelo nervosismo e irritabilidade, estresse, tontura, dores de cabeça, alterações e distúrbios do sono, zumbidos e outros malefícios que contribuem com a redução da produtividade nos estudos, no trabalho, comprometendo a qualidade de vida.

Além de nós, humanos, a fauna e a flora também sofrem grandes e graves impactos negativos devido ao barulho excessivo.

A poluição sonora persiste no dia a dia, principalmente das grande cidades, mesmo muitas delas já possuindo leis de combate a este abuso e desrespeito.

É preciso denunciar e exigir das autoridades a aprovação de leis mais rigorosas além de maior rigor no cumprimento das leis existentes.

Que a imprensa assuma também maior comprometimento, como tem feito em relação a outras questões.

* Hendrik Aquino é designer, jornalista e pós graduado em Planejamento Urbano e Gestão de Cidades.