Em agosto o IPC de Salvador apresentou alta de 0,82%
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Salvador apresentou, em agosto, aumento de 0,82%, variação superior à apurada no mês anterior (0,19%). Em agosto de 2015, o IPC havia registrado variação de -0,53%, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan). No acumulado dos últimos 12 meses (set. 2015-ago. 2016), a taxa situou-se em 11,01%, resultado superior ao acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (ago. 2015-jul. 2016), que foi 9,52%.
Em agosto 2016, os produtos/serviços que tiveram maiores contribuições positivas na formação da taxa, com suas respectivas variações de preços, foram: Cruzeiro marítimo (65,38%), Pacote turístico (14,18%), Passagem aérea (36,44%), Televisor (34,38%), Óculos e lentes(15,40%), Leite em pó (8,45%), Curso de informática (9,40%), Calça comprida masculina (6,38%), Calça comprida feminina (8,21%), Saia feminina (15,69%). Em contrapartida, os produtos cujos preços exerceram maiores pressões negativas foram: Gasolina (-4,57%), Camisa masculina (-10,71%), Empregado doméstico (-2,48%), Refeição a la carte (-2,76%), Refrigerador (-10,33%), Perfume (-2,63%), Cebola(-19,35%), Móvel para sala (-2,76%), Cabeleireiro (-2,51%), Camiseta, blusa e blusão femininos (-2,80%).
Ressalte-se que, no mês de agosto, dos 375 produtos/serviços pesquisados pela SEI, 126 registraram baixa nos preços, 83 não tiveram alterações e 166 apresentaram acréscimo. Levando-se em conta apenas os reajustes individuais, os produtos cujos preços mais variaram positivamente em agosto do ano corrente foram: limão (70,96%), cruzeiro marítimo (65,38%), passagem aérea (36,44%), televisor (34,38%), cinto feminino (29,43%), freezer (25,44%), saia infantil (23,69%), calça comprida infantil (22,52%), batedeira de bolo (21,92%) e cinto masculino (21,42%).
Em agosto 2016, dos sete grandes grupos que compõem o IPC/SEI, seis registraram aumentos, enquanto um variou negativamente. Houveram acréscimos nos grupos: Artigos de residência (2,49%), Despesas pessoais (2,45%), Vestuário (1,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,80%), Habitação e Encargos (0,23%) e Alimentos e bebidas (0,19%). Já no grupo Transporte e comunicação observou-se a variação negativa de (-0,06%).