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:: ‘Sindicato dos Médicos da Bahia’

Sem salários, médicos decidem pedir demissão coletiva

medicos de braços cruzados

Médicos

Os médicos do Hospital Dr. Lauro Costa Falcão, em Riachão do Jacuípe, decidiram entregar nesta quarta-feira (14) uma carta de demissão coletiva à empresa gestora, o Instituto de Saúde e Assistência Social (ISAS). De acordo com o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed-BA), o mês de fevereiro não foi pago a ninguém e uma parte dos médicos também está sem receber janeiro. Cópia da carta será entregue à prefeitura e a parlamentares do município.

Ainda segundo o sindicato, os profissionais deram um prazo até a manhã de sábado (17) para que os gestores apresentem uma garantia de que os pagamentos serão regularizados e o fornecimento de medicamentos e insumos não sofra interrupção. A ausência de antibióticos, por exemplo, prejudica seriamente o tratamento dos pacientes. Diante destes problemas e da indiferença da empresa gestora, os profissionais relutam, inclusive, em assumir os plantões, num clima de total insatisfação.

Em meados de janeiro, uma mobilização dos médicos chegou a provocar um recuo na disposição dos gestores em cortar postos de trabalho e reduzir salários. Numa reunião com os profissionais, representante do ISAS se comprometeu a regularizar o pagamento salarial e o repasse de insumos do hospital. Segundo o sindicato, a palavra não foi cumprida e os médicos não encontraram outra forma de cobrar melhorias e de protestar senão pedindo demissão coletivamente.

Equipe completa de médicos de UTI do HGE é demitida

HGEO Sindicato dos Médicos da Bahia repudia a demissão de uma equipe completa de médicos plantonistas de uma das UTI do Hospital Geral do Estado (HGE). Na última semana, os profissionais, todos contratados via pessoa jurídica, foram comunicados verbalmente de que não deveriam comparecer aos seus postos de trabalho a partir do dia seguinte.

As demissões demonstram claramente o fechamento de leitos de UTI que estavam desativados por conta da reforma iniciada em 2014, já que os profissionais liberados são os mesmos que trabalhavam nestes leitos e foram remanejados para os demais que continuam em atividade. Com esta medida, a SESAB sacramenta o fechamento definitivo da unidade, agravando o déficit de leitos de UTI na rede.

Em ofício, o sindicato solicitou ao secretário de Saúde, Fábio Villas Boas, a revisão imediata desta medida, por seu caráter injusto e por afrontar os princípios de ética e dignidade que devem permear as relações de trabalho. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público do Trabalho (MPT) no intuito de tentar reverter esta ação arbitrária do governo. Foram encaminhados ofícios também para o Conselho Regional de Medicina (Cremeb) e a diretoria geral do hospital.



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