:: ‘Rio Jacuípe’
Vereador desafia secretário a apresentar relatórios das ações para despoluir lagoas, rios e riachos
O vereador Jurandy Carvalho (PL), em seu pronunciamento na terça-feira (06), na Câmara Municipal de Feira de Santana (CMFS), falou sobre o Dia do Meio Ambiente e questionou se temos alguma coisa a comemorar nessa terra. “Não tem. Rio Jacuípe está extremamente poluído pelas ações e força do homem. Há anos a associação dos pescadores e lideranças ambientais dessa terra pedem instalações de contenções de lixo para que o mesmo não chegue as margens do Rio Jacuípe e ainda não foi tomada as devidas providências”, reclamou.
Ainda conforme o vereador, o Inema também não existe na Bahia. “O Rio é poluído por diversas cidades e nada é feito. E o mais importante de tudo: as águas do Rio Jacuípe e do Rio Paraguassu são usadas pela metade da população baiana para cozinhar, beber e tomar banho, e nada é feito para as despoluições do Rio Jacuípe”, disse.
Jurandy Carvalho continuou dizendo que muitas lagoas de Feira de Santana já acabaram. “Muitas já nem existem mais, viraram aterros e construções. Feira de Santana dos olhos d’agua, que não é mais dos olhos d’agua, está embrenhada pela poluição e pelo descaso do poder público, tanto estadual como municipal”, relatou.
Conforme Jurandy, a Secretaria de Meio Ambiente não existe. “Desafio o secretário a vir a esta Casa e apresentar relatórios das ações feitas nesta Secretaria para despoluir as lagoas, os rios e os riachos de nossa cidade. Agora, secretário, lhe levo em lugares que deveriam receber a atuação da Secretaria de Meio Ambiente e não foram. E a poluição ‘come no centro’ nesses locais. É rede de esgoto a céu aberto, esgoto ligado diretamente ao riacho e assim vai. Pescadores não conseguem mais pescar, as pessoas não conseguem mais tomar banho no Rio Jacuípe porque o local é só poluição”, afirmou. :: LEIA MAIS »
Surgimento de espécie de peixe no Rio Jacuípe preocupa Secretaria de Meio Ambiente
Uma espécie de peixe denominada pangasius, natural do rio Mekong, do Vietnã, foi encontrada neste final de semana no Rio Jacuípe, em Feira de Santana. O surgimento da espécie preocupa técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e demais órgãos ambientais. O pangasius é um predador, que pode crescer até aos 130 centímetros e e alcançar 44 quilos. A sua vida útil estende-se ao longo de 20 anos.
O diretor do Departamento de Educação Ambiental da SEMMAM, João Dias, observa que a espécie representa um risco ao equilíbrio do meio ambiente. “Então é uma preocupação nossa, pois poderemos ter problemas futuros, como já ocorre, de espécies nativas desaparecendo”, explica.
Ele observa que é proibido introduzir no Brasil espécies exóticas, de outros países, justamente por esse aspecto. “Encontramos há dois anos atrás o jaguar, que é da América Central, e agora encontramos esse, que é um peixe da Asia”, lembra. :: LEIA MAIS »
Vereador fala sobre poluição no Rio Jacuípe e faz sugestões a Embasa
O vereador Jurandy Carvalho (PL), em seu pronunciamento na manhã desta quarta-feira (09), na Câmara Municipal de Feira de Santana (CMFS), abordou a situação da poluição no Rio Jacuípe e disse que tem solução.
“Os dois principais poluentes do Rio Jacuípe são as cidades de Feira de Santana e Riachão do Jacuípe. E o Rio Jacuípe é um dos principais afluentes do Lago de Pedra do Cavalo junto com o Rio Paraguaçu. Lago esse responsável pelo abastecimento humano de sete milhões de baianos. Metade da população baiana depende do Lago de Pedra do Cavalo. Quase 77% da população depende do Rio Jacuípe e do Rio Paraguaçu. E o que é que a gente faz hoje? A água de Pedra do Cavalo é vendida pela Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento). E qual é a contribuição efetiva que a Embasa dá ao Lago de Pedra do Cavalo? Quanto é pago por essa água que é utilizada e que é vendida a população baiana pela Embasa?”, questionou.
Jurandy Carvalho continuou: “A Embasa retira a água de Pedra do Cavalo e vende a gente. E o que é que a Embasa tem feito para a manutenção deste lago com qualidades boas? O que nós estamos vendo é cada vez mais se definhando”, afirmou.
De acordo com o vereador, centenas de pescadores estão passando por dificuldades, a exemplo dos que pescam na ponte do Rio Jacuípe, Santa Luzia, Fazenda Megulho, Fazenda Amarela, Venda Velha, de Antônio Cardoso e de Santo Estêvão. “Não estou fazendo críticas a Embasa, que é uma empresa grande e preciosa. Aqui vai uma sugestão a Embasa: A empresa poderia, pelo menos, colocar contenções de lixo nos Três Riachos, no Riacho do Feira X, Riacho das Panelas e no Riacho do Centro Industrial do Subaé. Poderia, pelo menos, fazer isso”, disse.
Ainda de acordo com Jurandy, a Embasa poderia também contribuir com o reflorestamento das margens do Rio Jacuípe. :: LEIA MAIS »
Água de algumas nascentes da sub-bacia do Jacuípe está imprópria para consumo
O resultado da análise físico-química das amostras de água coletadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMAM) no Rio Jacuípe, trecho do bairro Três Riachos (Br 116 /Sul), apresentou alteração na quantidade do Oxigênio Dissolvido (OD). Enquanto a média necessária para a sobrevivência dos organismos vivos, como peixes, crustáceos e quelônios, é de 5.2 a 5.8, os valores do OD apresentados nas amostras foram de 1.28.
A informação está sendo divulgada pelo chefe do Departamento de Educação Ambiental, João Dias. As análises da água são resultado das ações comemorativas pelo Dia Mundial do Meio Ambiente – 5 de junho – realizadas pelo órgão municipal.
Enquanto isso, a análise microbiológica das duas nascentes da Sub Bacia do Rio Jacuípe, sendo elas Fonte da Tereza, localizada no bairro Rua Nova, e Nascente das Flores, no São João do Cazumbá, e a do próprio rio apresentaram alteração. Sendo assim, a água de nenhuma delas pode ser consumida sem passar por tratamento. Está inadequada para ingerir, para o banho e o consumo de pescado, no trecho analisado, também não é recomendado. :: LEIA MAIS »
Resíduos de medicamentos podem ser a causa para sumiço de peixes no Rio Jacuípe
O sumiço de espécies de peixes, crustáceos e de organismos aquáticos no Rio Jacuípe pode estar associado à poluição por contaminantes emergentes – remédios, que são descartados nas águas pluviais e até mesmo na estação de esgotamento sanitário. A observação é do chefe do Departamento de Educação Ambiental da Semmam (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Recursos Naturais), João Dias.
Segundo ele, o descarte de antibióticos, alguns antidepressivos, analgésicos e hormônios nos corpos hídricos pode está causando a feminização – características femininas em peixes machos. “Existe uma preocupação da Prefeitura quanto à contaminação dos rios no município. Por falta de tratamento adequado do esgoto sanitário, que na Bahia é operado pela Embasa, várias espécies de peixes e crustáceos podem desaparecer como já está sendo observado no Rio Jacuípe”, afirma João Dias.
O chefe do Departamento de Educação Ambiental aponta o sumiço de Acará Bandeira, Peixe Moreira, Matrinchã, Leandrin, além do maior bagre dos rios Paraguaçu e Jacuípe, o Patiapá, assim como o Pitu Pilão e o Pitu. “A contaminação dos corpos hídricos por medicamentos atinge tanto a população urbana quanto rural. É uma situação preocupante e o Governo do prefeito Colbert Filho está atento ao problema”, salienta. :: LEIA MAIS »
“Daqui uns dias o Rio Jacuípe vai se tornar um esgoto a céu aberto”
O vereador e líder do Governo na Câmara Municipal de Feira de Santana, Marcos Lima (PRP), criticou a situação do Rio Jacuípe. De acordo com o vereador, ele é o único rio que perpassa a cidade de Feira de Santana e está totalmente poluído. “Os dejetos são diariamente jogados no rio e recentemente o local foi tomado por algas marinhas que estão impedindo as lanchas e os pescadores de transitar na localidade”, disse. Marcos reclamou ainda que nenhum órgão municipal ou estadual busca resolver o problema. “A Associação Náutica do Rio Jacuípe junto com uma Associação de Motociclistas pretendem contratar uma empresa para tirar a metade das algas que estão no local”, relatou.
Obras da ViaBahia e falta tratamento de águas servidas
Ainda conforme o vereador, a ViaBahia realizou a obra de construção de uma nova ponte e deixou muitos materiais cair. Com isso o nível da água baixou. Também tem o problema das águas servidas jogadas nos córregos que desembocam no rio sem tratamento. “O rio está morrendo. Futuramente poderá se tornar um esgoto a céu aberto se não tiver um tratamento das águas que são encaminhadas para lá”, finalizou.