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:: ‘Ministério Público do Trabalho’

TSE e MPT celebram acordo para combate ao assédio eleitoral no ambiente de trabalho

TSE e MPT celebram acordo para combate ao assédio eleitoral no ambiente de trabalho

Foto: Divulgação/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) celebraram nesta terça-feira (16) um acordo de cooperação técnica para combater as práticas de assédio eleitoral no ambiente de trabalho. O documento foi assinado pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e pelo procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira. Também participaram da cerimônia o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, e os procuradores Rafael Dias Marques e Ana Cláudia Monteiro.

Moraes destacou a importância do acordo como ferramenta para resguardar duas garantias constitucionais: a liberdade e o sigilo do voto. Segundo ele, é inadmissível que empregados tenham que comprovar aos patrões que votaram em candidato A ou B em uma eleição.

“Não raras vezes, isso se dá no atacado: determinadas empresas valem-se do fato de os trabalhadores estarem concentrados em poucas zonas eleitorais para demiti-los quando os resultados das urnas não são os esperados. É uma prática absolutamente semelhante à do crime organizado”, comparou o ministro.

O presidente da Corte Eleitoral frisou ainda que há um preconceito no Brasil a partir do qual se presume que práticas nefastas como o assédio eleitoral no ambiente de trabalho e o próprio trabalho escravo existam apenas nos estados economicamente mais frágeis. :: LEIA MAIS »

Ministério Público do Trabalho cobra de terceirizadas do Estado da Bahia a contratação de egressos e apenados

Ministério Público do Trabalho cobra de terceirizadas do Estado da Bahia a contratação de egressos e apenados

Foto: Divulgação/MPT-BA

O cumprimento de um decreto estadual de 2013 determinando percentuais mínimos de contratação de apenados e egressos do sistema prisional por empresas prestadoras de serviços para o poder público está sendo alvo de um esforço conjunto de diversos órgãos pelo, ao qual aderiu o Ministério Público do Trabalho (MPT).

O assunto foi tema nesta quarta-feira (27/07) de audiência com empresas que têm em seus contratos com o Estado da Bahia a obrigação do cumprimento da norma. Reunidos no plenário do MPT, no Corredor da Vitória, representantes das terceirizadas foram apresentados a uma proposta de termo de ajuste de conduta e alertados que medidas judiciais e administrativas que deverão ser adotadas para quem não se adequar à exigência.

Para a procuradora do MPT Séfora Char, que conduziu a audiência, o fato de um decreto com nove anos de vigência estar sendo ignorado afeta toda a sociedade. O decreto Pro Trabalho visa a ressocialização do preso e do apenado, mas gera também outros importantes efeitos positivos: economia de recursos públicos e a diminuição da violência, visto que, quem trabalha, não retorna para a criminalidade, deixa de ser refém de facções criminosas e mantém o vínculo com a família. Ela salienta que outros órgãos como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Superintendência Regional do Trabalho (SRT-BA) e o Ministério Público estadual (MP-BA) também estão comprometidos em combater essa ilegalidade. “Estamos propondo o TAC para que não seja necessário adotar medidas mais duras, como ações civis públicas na Justiça do Trabalho », pontuou.

Na audiência, estiveram presentes representantes de quatro das 11 empresas notificadas. A procuradora encaminhou a cada uma delas uma proposta de redação para um termo de ajuste de conduta em que os empregadores com contratos que preveem cotas mínimas de contratação de apenados passem a cumprir a exigência, possuindo o prazo de 10 dias para avaliação. “Não é para ninguém demitir empregados para contratar apenados e egressos e sim contratar à medida que forem surgindo vagas por dispensa, aposentadorias e pedidos de demissão”, esclareceu a procuradora. As empresas que não compareceram, apesar de notificadas, serão notificadas sobre a instauração de inquéritos civis para acompanhamento do cumprimento da norma. :: LEIA MAIS »

Município de Feira de Santana fecha acordo para pagamento de R$ 92 milhões

Prefeitura de Feira de Santana

Prefeitura de Feira de Santana – Foto: Jorge Magalhães

A Prefeitura de Feira de Santana concordou com os termos de um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) que vai bloquear até 3% da parcela mensal do Fundo de Participação dos Municípios num total de R$ 92 milhões.

De acordo com o MPT, o valor é devido pela Prefeitura pelo descumprimento ao longo de mais de uma década de sentença que determina a realização de concurso para preenchimento de postos de trabalho privativos de servidores públicos e que vêm sendo preenchidos de forma irregular por terceirizados e cooperativados. O MPT segue agora com negociações para que o município apresente um cronograma para realização de concursos públicos para preenchimento de vagas que estão hoje ocupadas de forma irregular por contratos com empresas ou cooperativa, mas que são privativos de servidores efetivos.

Ainda de acordo com o MPT, os recursos a serem pagos pela prefeitura mensalmente serão depositados em conta judicial a partir deste mês de junho. O MPT vai constituir um Grupo de Trabalho para tratar da aplicação desses recursos, que deverão ser preferencialmente investidos no próprio município de Feira. “Não há ainda uma destinação definida, mas acreditamos que esses recursos precisam voltar para a comunidade que sofreu mais diretamente o dano, que é a própria população da cidade. Vamos levantar as necessidades do município e dialogar com o poder público municipal para que o dinheiro seja aplicado em benefício da comunidade local”, avaliou o procurador-chefe do MPT na Bahia, Luís Carneiro. :: LEIA MAIS »

MPT cobra de empresas e serviços de saúde o registro acidentes de trabalho

Reverter os altos índices de subnotificação de acidentes de trabalho na Bahia com o engajamento de empregadores e dos serviços públicos e provados de saúde. Esse é o objetivo do Ministério Público do Trabalho (MPT) e outros órgãos de controle para enfrentar a prática ilegal de não emitir a comunicação de acidente de trabalho (CAT) em caso de acidentes, sejam eles leves ou graves. O tema foi debatido na manhã desta terça-feira (24/05) na sede do órgão, no Corredor da Vitória, em audiência pública.

O evento é parte de uma atuação nacional do MPT para reverter a grave realidade da subnotificação de acidentes em todo o país, que afeta a formulação de políticas públicas para enfrentar o problema e causa enormes prejuízos a toda a sociedade. Durante a abertura do evento, o procurador-chefe do MPT, Luís Carneiro, alertou os empregadores e os agentes de saúde que “a notificação é um ato cívico, mas também uma responsabilidade cível e inclusive criminal”.

O procurador Ilan Fonseca, responsável pela organização do evento, ressaltou que “sob qualquer parâmetro estatístico, existe a certeza de que a gente vive um quadro de subnotificação de acidentes de trabalho”. Ele lembrou que os dados do Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificações (Sinan), das comunicações de acidentes de trabalho (CATs) e da Previdência Social apresentam grandes divergências. E destacou que o quadro no país é muito grave e que a Bahia, que em 2021 teve 100 mortes por acidentes de trabalho comunicadas, ocupa o oitavo lugar no ranking nacional de acidentes de trabalho.

Números alarmantes – Fonseca informou que de 2012 a 2021 foram gastos R$119 bilhões com afastamentos previdenciários no Brasil. “E esse número não fala de custos administrativos, judiciais, de tratamentos de saúde e nem impactos familiares”, lembrou. O procurador apresentou outros dados alarmantes: “A cada 50 segundos alguém sofre acidente no país. A cada três horas e 50 minutos morre um trabalhador. Isso é ruim para o trabalhador, para a sociedade, mas também para a empresa. Para ter uma ideia nesses dez anos, foram 431 milhões de dias de trabalho perdidos por afastamentos”, enumerou. :: LEIA MAIS »

MPT diz que Prefeitura de Feira tem até fim do ano para regularizar contratações ilegais

Prefeitura de Feira de Santana – Foto: Jorge Magalhães

O descumprimento de uma decisão judicial que obriga a Prefeitura de Feira de Santana, na Bahia, a regularizar milhares de contratos ilegais, feitos por meio de cooperativas e organizações sociais, está com os dias contados. O Ministério Público do Trabalho (MPT-BA), autor da ação que determina a substituição de pessoas contratadas de forma irregular por concursados, se uniu ao Ministério Público do Estado da Bahia e ao Ministério Público de Contas e encaminhou uma recomendação detalhada aos gestores do município estabelecendo o dia 31 de dezembro de 2021 como prazo limite para correção das irregularidades sob pena de execução de multa calculada hoje em mais de R$73 milhões.

O caso teve início em 2009, quando os procuradores do trabalho encaminharam à Justiça ação civil pública questionando o uso ilegal de cooperativas de trabalhadores para burlar o concurso público, que vinha sendo objeto de investigação desde 2006. O MPT demonstrou que em vez de promover seleção pública para preenchimento dos cargos, a prefeitura local passou a usar falsas cooperativas para intermediar mão de obra. O artifício, inicialmente usado para preenchimento de cargos na área de saúde, se espraiou por todos os setores da administração, a ponto de haver mais de quatro mil terceirizados num universo de 5,7 mil servidores estatutários.

“A recomendação conjunta expedida é um alerta para os atuais gestores de que os Ministérios Público do Trabalho, do Estado e de Contas vão até as últimas consequências para executar a decisão judicial caso o município não se disponha a corrigir essa prática ilegal”, explica o procurador do MPT Ilan Fonseca. Ele lembra que, além da multa de R$73 milhões, que pode ser estendida aos gestores, é possível haver responsabilização criminal e eleitoral. Para a também procuradora do MPT Annelise Leal, “o objetivo é corrigir as ilegalidades e a recomendação aponta o caminho para os gestores procurarem os Ministérios Públicos para negociar uma adequação de conduta.” :: LEIA MAIS »

Estudantes em liberdade assistida serão preparados para o mercado de trabalho

Foto: Wevilly Monteiro

Jovens de 14 a 18 anos, sob liberdade assistida, agora podem contar com cursos de capacitação gratuitos. O serviço faz parte do projeto Jovem Social, uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedeso) de Feira de Santana, para prepará-los para o mercado de trabalho.

São 30 alunos, já selecionados, encaminhados pelos serviços socioassistenciais. Nesta segunda-feira (19) uma aula inaugural deu início às atividades na sede do Centro Comunitário Luz e Labor – também parceiro do projeto.

Os alunos podem participar de cursos profissionalizantes de informática, fibra óptica e entre outros, com duração de cinco meses. Neste período, vão contar com bolsa auxílio de R$400, além do benefício vale transporte, fardamento, mochila, materiais didáticos e lanche.

“O único pré-requisito é estar com a matrícula regular em uma unidade da rede pública de ensino”, afirma o secretário de Desenvolvimento Social, Antônio Carlos Borges Júnior. Ele destaca ainda que futuramente, conforme os resultados, pretende expandir a capacidade. :: LEIA MAIS »

MPT obtém liminar que obriga Simões Filho a prevenir Covid-19 em UPA

O Ministério Público do Trabalho (MPT) conseguiu uma liminar na Justiça do Trabalho obrigando a Prefeitura de Simões Filho, no recôncavo baiano, a adotar uma série de medidas para garantir a saúde e a segurança dos profissionais que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do CIA I.

O órgão moveu a ação na justiça após receber relatório da inspeção realizada pelo Comitê de Enfermagem para Enfrentamento da Covid-19 da Bahia, que apontou uma série de irregularidades referentes aos protocolos de segurança contra a disseminação da doença na unidade de saúde. O município terá 45 dias para comprovar a adoção das medidas sob pena de multa de R$50 mil por obrigação descumprida, podendo chegar ao limite de R$ 1 milhão.

Dentre as irregularidades detectadas durante a inspeção, estão a oferta de máscara de uso profissional diferente da recomendada pela Anvisa, ausência, quebra ou não reposição de dispensadores de sabão, álcool em gel 70%, ausência de entrada exclusiva para pacientes com síndrome gripal, fluxo inadequado de pessoas com sintomas de covid-19 entre ambientes voltados ao atendimento de pessoas com sintomas e ambientes voltados ao atendimento dos demais pacientes e inadequação da área de paramentação da sala vermelha.

Durante a investigação preliminar realizada pelo MPT, o município de Simões Filho foi notificado quatro vezes para se manifestar sobre o relatório de inspeção, mas não se pronunciou. Diante dos riscos tanto para os trabalhadores como para a população em geral, o MPT pediu que a Justiça do Trabalho determinasse que o município forneça aos empregados máscaras N95 ou similares. Também solicitou que o poder municipal oriente os profissionais de saúde de que a troca e descarte das máscaras do tipo N95 (ou similares) devem obedecer rotinas e protocolos definidos pela Anvisa, sendo que o acondicionamento dessas máscaras deve ser feito na própria unidade, utilizando, além de envelope de papel, a embalagem plástica perfurada. :: LEIA MAIS »

Ministério Público do Trabalho recomenda prefeituras baianas regularizar contratação de cooperativas

Os 417 municípios baianos estão recebendo esta semana documento do Ministério Público do Trabalho (MPT) recomendando a imediata regularização da contratação de cooperativas para prestação de serviços. Esta modalidade apresenta, segundo levantamento feito pelos procuradores do órgão, o maior número de demandas ao MPT no campo das fraudes na administração pública. As recomendações são resultado da articulação com outros órgãos de controle, como Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Ministério Púbico do Estado, Superintendência Regional do Trabalho e Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (Oceb).

“Combater a intermediação de mão de obra através de cooperativas de trabalho é fundamental para evitar fraudes na administração pública. Isso é ainda mais importante neste momento de pandemia em que as contratações do poder público estão sendo acompanhadas com atenção pela sociedade”, afirmou a procuradora Verena Borges, que articulou com a procuradora Adriana Campelo a expedição das recomendações. O MPT tem hoje pelo menos 12 inquéritos e oito ações judiciais relativos a fraudes na contratação de cooperativas de trabalho em andamento na Bahia.

O documento estabelece prazo de 90 dias para que todos os municípios notificados apresentem um relato de quais contratos mantêm com cooperativas e que medidas estão adotando para se adequar às normas expressas na recomendação. Após esse prazo, o MPT deverá articular uma atuação conjunta com os demais órgãos parceiros e não afasta a possibilidade de ingressar na Justiça com ações para a imediata regularização. O documento também alerta os gestores que o descumprimento das normas acarreta responsabilidades civis, administrativas e penais. :: LEIA MAIS »



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