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Micareta de Feira de Santana 2024
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:: ‘Comunidade quilombola’

Comunidade quilombola rejeita centro de recuperação no distrito da Matinha

Através de abaixo-assinado com 233 assinaturas, os moradores da comunidade quilombola de Alto do Canuto, no distrito de Matinha, apelaram ao Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento das Comunidades Negras e Indígenas (Condecni) para tentar impedir a instalação de um centro de recuperação de dependentes químicos na comunidade. A solicitação foi entregue à presidente do Condecni, Lurdes Santana, durante reunião da entidade, pelo morador Marialvo Barreto.

Conforme explica Marialvo Barreto, os moradores do Alto do Canuto temem resultados negativos com a implantação do centro de recuperação nesta localidade. Marialvo afirma ainda que o espaço onde o equipamento está sendo montado não oferece estrutura adequada e teme que o resultado seja inverso para a comunidade. A rejeição à presença do Centro da localidade, conforme Marialvo explicou, se deve à falta de estrutura. “Nosso intuito não é fechar, mas sim garantir que funcionasse bem. Entretanto, temos conhecimento de que não possui alvará de funcionamento e muito menos equipe preparada para a função a que se propõe e nem mesmo o imóvel comporta a oferta do serviço”, destacou.

Comunidade quilombola de Maria Quitéria incluída no Bolsa Família

A comunidade quilombola do povoado de Lagoa Grande, distrito de Maria Quitéria em Feira de Santana, já está sendo incluída no programa social Bolsa Família. A iniciativa é do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) do distrito – Território XV, que realizou ação de cadastramento e inclusão no Cadastramento Único (CADÚnico) e atualização cadastral das famílias do quilombo.

Certificado como território quilombola pela Fundação Palmares, a comunidade recebeu a ação durante toda a manhã. E com a atualização de dados cadastrais identificando os beneficiários como de comunidade quilombo, também a viabilidade de intervenções e benefícios específicos voltados para esta gama da população, como meio de reparação social.

A ação, realizada durante toda a manhã na Escola Municipal Vasco da Gama, no campo do MOC, atraiu mulheres, homens e crianças. Conforme a coordenadora do CRAS de São José, Vânia Santos, os trabalhos resultaram em mais de 120 atendimentos para inclusão no Bolsa Família, número do NIS e  atualização cadastral.

Durante o evento, Vânia Santos anunciou a implantação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Familiares e Comunitários (SCFV) de mulheres e crianças. “A ação teve como objetivo aproximar os serviços do CRAS da comunidade, bem como a identificação dessas famílias quilombolas, o que possibilita sua seleção para programas sociais voltados a esse público e permite que outras políticas e programas sejam elaborados para esse segmento social específico”, revelou.

Moradora do quilombo, Naiara Almeida de Souza, 27 anos, dois filhos, está desempregada e aproveitou a oportunidade para fazer a atualização cadastral no CADÚnico e buscou o desbloqueio do cartão Bolsa Família. “Sem dúvidas é uma ação muito boa trazer os serviços do CRAS para a nossa comunidade. E é uma forma de trazer benefícios para todos nós”, frisou.



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