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:: ‘Bacia Hidrográfica do Rio Utinga’

Agricultores da bacia do Utinga manifestam preocupação com vazão do rio

Agricultores da bacia do Utinga manifestam preocupação com vazão do rio

Foto: João Raimundo

Representantes de agricultores familiares da Bacia Hidrográfica do Rio Utinga estiveram presentes, na última quarta-feira (13), na Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) para tratar, junto ao secretário João Carlos Silva, do iminente agravamento da crise hídrica na região. Segundo os agricultores, a grande redução da vazão do rio no período recente sinaliza para a possibilidade de falta de água em cerca de 20 dias, caso não haja chuvas. A situação foi confirmada pela diretora do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Márcia Telles, também presente no encontro. “A crise na região começou em 2015, quando o rio deixou de ser perene e cortou seu fluxo pela primeira vez. De lá pra cá, vem crescendo o trecho que fica sem água. Em 2018, secou duas vezes no ano”, relatou Wilson dos Santos, liderança do Assentamento São Sebastião, do MST, no município de Wagner. O agricultor disse que há um grande crescimento de áreas irrigadas na região. “Passou de 250 mil pés de banana para 2,5 milhões, fora o plantio de manga que vem crescendo”.

O secretário João Carlos Silva afirmou que “é preciso sair da disputa individual, fazer uma discussão clara dos gargalos, dentro do Comitê de Bacia, e buscar uma solução conjunta entre os segmentos, buscando um projeto de conscientização”. Entre as providências a serem adotadas de forma imediata, o Inema apresentará o quadro atualizado da situação do rio aos membros do Comitê, em reunião ordinária a ser realizada no dia 19 próximo, em Feira de Santana, a fim de alertar a região e mediar uma discussão sobre o problema. “Apesar de toda a indisponibilidade de chuva, o problema é de uso irregular e abusivo. A nascente tem água vertendo normalmente, mas o rio não comporta a retirada de água como está acontecendo”, disse Márcia Telles. A diretora reforçou ainda que o problema deve ser tratado no âmbito do Comitê, instância que conta com representação do poder público, da sociedade civil e dos usuários (produtores). Segundo ela, ações de monitoramento do Inema já estão acontecendo. “Mais de 14 operações de fiscalização foram realizadas no período recente, com notificação, advertência e apreensão de bombas, mas a atitude repressiva não resolve. Quando o Inema vira as costas, as bombas voltam a funcionar. É preciso conscientização”. :: LEIA MAIS »



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