Roberto Tourinho foto Anderson Dias site Política In Rosa

Roberto Tourinho – Foto: Anderson Dias / Site Política In Rosa

O ex-vereador Roberto Tourinho (PSB), em entrevista ao site Política In Rosa, falou sobre a possibilidade de ser candidato a deputado federal e ainda a chegada do MDB a base do governo e indicação da vice na chapa governista. Tourinho falou ainda sobre a possibilidade de ser candidato a prefeito de Feira de Santana em 2024.

Roberto Tourinho disse que tem avaliado com calma a possibilidade de ser candidato a deputado federal nesta eleição. Segundo ele, Feira de Santana tem 400 mil eleitores e reúne condições necessárias para eleger um grande número de deputados. O PSB tem o vereador Galeguinho SPA que já manifestou a sua vontade de ser candidato a deputado federal, inclusive o partido acolhe e apoia sem problema nenhum. “No meu caso, tenho dito a deputada federal Lídice da Mata, e ela sabe e conhece as nossas condições, de que necessitaríamos do apoio do partido não apenas em Feira de Santana como em toda a região”, disse.

Tourinho lembrou que esta eleição traz algumas novidades. Inicialmente, o PSB estava em uma federação. Depois acabou não integrando-a. “Nós tínhamos dois deputados federais e hoje temos um, a deputada Lídice da Mata com mandato. Embora que houve também alguns outros candidatos que se filiaram ao PSB e que serão candidatos tanto a deputado estadual como a deputado federal. Eu disse a Lídice que, se não for candidato nesta eleição, vou mais uma vez continuar trabalhando para que daqui há dois anos coloquemos o nosso nome a apreciação do povo de Feira de Santana”, destaca.

Embora o resultado desta última eleição para prefeito não tivesse sido o resultado vitorioso, ressalta Tourinho, para ele e para o PSB foi um resultado extremamente proveitoso. “O PSB elegeu um vereador. O PT elegeu dois. É um resultado expressivo. Fruto do trabalho que foi feito”, relatou.

Ele assegurou que Lídice da Mata o entende perfeitamente em seus pensamentos, mas que ainda não está definido, nem efetivamente garantida e nem descartada a sua candidatura. Isso porque ele tem dito a ela que precisa de apoio e entendimento. “Que o partido entenda que Feira de Santana, pelo seu tamanho, sua localização geográfica e sua importância na região, também merece receber um tratamento diferenciado”, afirmou.

Questionado qual a porcentagem que tem dele ser candidato nesta eleição, Roberto Tourinho falou que, se fosse apenas a sua vontade, é 100%. “Tenho vontade, desejo e disposição para ser candidato. Só que somado à vontade, desejo e disposição, você precisa ter alguns outros fatores como o apoio do partido, eleitoral e da estrutura. “Com a vontade, o desejo, a disposição somada a esses apoios posso dizer que é 100%”, confessou.

Eleições 2024

Indagado se sua fala em relação a 2024 já era um anúncio de sua pré-candidatura a prefeito, Roberto Tourinho disse que sua disposição é de continuar trabalhando. Ele ressalta que mão pode queimar etapas e que todo o empenho do PSB para este ano é para a eleição de governador de Jerônimo Rodrigues (PT), Otto Alencar (PSD), senador, e para a reeleição da deputada Lídice da Mata (PSB), que é presidente do PSB.

“O partido não abre mão de renovar esse mandato. E também do deputado estadual Ângelo Almeida (PSB). Já a minha candidatura está inserida nesse contexto e dependendo desses ingredientes que tenho insistido: tenho vontade, desejo e disposição. Agora, claro, não posso ir numa candidatura sem o respaldo necessário do meu partido”, informou.

Chegada do MDB a base e indicação de Geraldo Jr.

Perguntado se ele não achava que seria mais viável a indicação da a ex-senadora e atual deputada federal Lídice da Mata (PSB) para ser pré-candidata a vice na chapa de Jerônimo Rodrigues, Roberto Tourinho disse que Lídice reúne todas as condições para compor essa chapa.

“Porém, houve um entendimento. O PSB foi chamado e entendeu. E o PT entendia que, naquele momento, era importante agregar mais um partido. Já tem o PV, PSB, PT, MDB, PSD e outros partidos que integram a base do governo. O PT entendeu que era muito importante ter um partido a mais pelo seu tamanho, estrutura, tempo de televisão, candidatos e nós respeitamos”, afirmou.