Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga – Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Aproximadamente 5 milhões de crianças e adolescentes brasileiros foram afastados das salas de aula em todo o país em razão da pandemia de Covid-19. Embora o cenário exija os cuidados necessários para evitar a infecção pela doença, é preciso que gestores de saúde e educação encontrem uma forma de as escolas retomarem suas atividades. Esse foi o tema do Seminário Reabertura Segura das Escolas no Brasil realizado nesta quarta-feira (7), que contou com a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O evento também contou com a participação de representantes do Ministério da Educação, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foram abordadas questões relacionadas ao afastamento das aulas para além do prejuízo ao ensino.

“Estivemos reunidos com a OPAS, Unicef e a Unesco, e há um grande consenso sobre a necessidade da reabertura das nossas escolas. Saúde e educação são direitos fundamentais, então vamos voltar às aulas porque mais de 5 milhões de crianças e adolescentes foram apartados das aulas durante esse ano da pandemia de Covid-19”, afirmou o ministro.

Ele ainda destacou que já há experiências no Brasil e em outros países para a volta às aulas, que não devem afetar a gravidade da pandemia. “No Brasil, nós felizmente temos uma melhora do cenário epidemiológico. Também já temos protocolos seguros para garantir que teremos um retorno das aulas com a segurança do nosso futuro, que são as crianças”, explicou o ministro.

O Ministério da Saúde incluiu os trabalhadores da educação no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) e orienta uma estratégia de testagem e isolamento de infectados, bem como de seus contactantes. Mais de 3,3 milhões de trabalhadores do ensino já receberam ao menos uma dose de vacina Covid-19.

Assim como a pasta da Educação, a Saúde também fez aportes financeiros destinados à reabertura de creches e escolas do ensino básico e da educação de jovens e adultos. No total, foram R$ 454 milhões para a aquisição de materiais utilizados para conter a propagação da Covid-19, como álcool em gel e equipamentos de proteção. (Ministério da Saúde)