Bruno Reis foto Anderson Dias site Política In Rosa

Prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM) – Foto: Anderson Dias / site Política In Rosa

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (30), na Prefeitura Municipal de Feira de Santana, falou sobre a assinatura do Convênio de Cooperação Tecnológica para cessão do Sistema Integrado de Gestão de Pessoas (SIGP). “Assinamos o Convênio de Cooperação Tecnológica com a Prefeitura de Feira, onde Salvador está cedendo o seu sistema de gestão de pessoas. Sistema esse que nós elaboramos durante três anos e com um investimento de quase R$ 5 milhões”, disse.

Bruno ainda falou que, assim que o prefeito Colbert Filho soube que Salvador tinha essa ferramenta, solicitou a cessão. “Hoje estamos aqui para trazer o software para ser implantado na Prefeitura de Feira. Por um lado, isso vai possibilitar que a Prefeitura tenha uma economia, principalmente no controle do seu custeio da máquina pública, que ela seja mais eficiente e mais moderna, e possa ajudar em um momento de crise como esse que estamos passando por conta da pandemia e que comprometeu muito a nossa arrecadação. Que também possa ter um controle maior de seus gastos. Como também deixa de fazer esse investimento porque se Feira de Santana fosse contratar ou produzir um sistema como esse, teria que investir recurso da ordem de R$ 5 milhões. E a partir do momento que a Prefeitura de Salvador faz essa cessão de forma gratuita, a gente ajuda Feira de Santana a poupar recursos tão importantes no momento como esse”, ressaltou.

Sobre o funcionamento do programa, Bruno disse que ele é para a gestão de pessoas que controla toda folha de pagamento, benefícios, gratificações, vantagens que os servidores têm. “Tem muitas vantagens que, às vezes, é por um período. E ai não é por má gestão, não é por falta de atenção dos gestores. Mas uma Prefeitura grande como a de Feira de Santana, que tem uma quantidade enorme de servidores, é comum acontecer isso e como acontecia em Salvador antes desse programa. As pessoas permaneciam mais tempo com beneficio ou até mesmo recebiam um benefício que não faziam jus. E esse sistema veio para controlar isso. Inclusive para dar uma segurança maior para os gestores porque com isso fica mais fácil a nossa prestação de contas perante aos órgãos de controle. Esse sistema ajuda a controlar esse custeio e a gente saber com precisão quantos servidores tem em cada Secretaria, onde os servidores estão lotados, qual a remuneração de cada um, qual o custo para a implantação de uma nova unidade”, relatou.

Bruno frisou que quem está no Executivo sabe que é mais difícil até do que inaugurar obra, de que construir uma nova escola, novo posto de saúde, nova UPA, novo CRAS e um novo CREAS é depois o custeio que vem. “A manutenção com o pessoal, com insumos, custo de iluminação, de água e esse sistema ajuda a controlar todas essas despesas. E faz com o gestor possa se programar, principalmente desenvolver seus planejamentos e sua estratégia para os próximos anos para fazer a Prefeitura de Feira de Santana prestar melhores serviços para a população, pois esse é o objetivo que o programa tem. Não há outro caminho do que investimento em tecnologia e inovação, para que a gente possa desenvolver políticas públicas mais eficientes. Ou seja, chegar à ponta com serviços que possa, efetivamente, mudar e transformar de verdade a vida das pessoas”, completou.