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PMFS - Dia da Mulher
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:: ‘mulheres’

Mulheres compõem mais de 50% do eleitorado baiano

Mulheres compõem mais de 50% do eleitorado baiano

Foto: Divulgação/TRE-BA

O Portal de Estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que as mulheres compõem a maioria do eleitorado brasileiro. Na Bahia, esse contingente alcança 5,7 milhões de eleitoras, representando mais de 50% do eleitorado estadual. Dentro desse grupo, a faixa etária predominante é de 45 a 59 anos, com 1,4 milhões de eleitoras, seguida pelo grupo de 35 a 44 anos, com 1,2 milhões.

Apesar do número expressivo de eleitoras, quando se fala de filiação partidária, o quantitativo de mulheres filiadas é menor:  Para as Eleições Municipais de 2024, apenas 441 mil mulheres estão filiadas, representando 45% do total de filiados, que é de quase 960 mil. O prazo para a filiação partidária vai até 6 de abril, seis meses antes da eleição.

Nas Eleições Municipais de 2020, houve um aumento significativo no número de candidaturas femininas, totalizando 13 mil mulheres concorrendo, representando um incremento de 17% em relação a 2016. Segundo Janiere Paes, chefe de cartório eleitoral de Salvador e pesquisadora em representatividade da mulher na política, esse aumento pode ser atribuído à proibição de coligações nas eleições para vereador, implementada a partir de 2020. “Tal medida levou os partidos políticos a lançarem candidaturas de forma isolada, ao invés de coligadas, estimulando assim a participação feminina no pleito”.

Jovens eleitoras

Há também um aumento no alistamento eleitoral de jovens do sexo feminino. Embora o voto seja obrigatório apenas a partir dos 18 anos, 12 mil eleitoras de 16 anos e 38 mil de 17 anos já possuem título de eleitor, totalizando mais de 51 mil jovens aptas a votar nas Eleições Municipais de 2024. A Escola Judiciária Eleitoral da Bahia (EJE/BA) desempenha um papel crucial ao promover atividades em instituições de ensino para estimular a participação política de jovens.

Participação feminina

Para promover uma maior participação das mulheres na política, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) realiza anualmente uma série de ações, incluindo painéis direcionados às candidatas, servidoras e eleitoras. Além disso, o TRE-BA conta com uma Comissão de Participação Feminina e a Ouvidoria da Mulher, cujo foco é combater a violência de gênero. :: LEIA MAIS »

Mulheres são maioria de pescadores profissionais da Bahia

Mulheres são maioria de pescadores profissionais da Bahia

Foto: Divulgação/Bahia Pesca

Irassene Bonfim dos Santos tem 53 anos de idade e há 25 anos possui a carteira de identidade da pesca. Dona Irá, como é conhecida, é vice-presidente da Coomar, cooperativa formada exclusivamente por marisqueiras e pescadoras e que já conta com mais de 100 integrantes na comunidade quilombola de Conceição de Salinas, em Salinas da Margarida, onde vive. “As obras da nossa sede estão terminando e, com as parcerias que estamos fazendo, em pouco tempo, vamos ter computador e internet pra começar a emitir os registros de pescadoras para as nossas associadas, seus filhos e netos”, celebra.

Selecionada para participar de uma das turmas do projeto Elas à Frente Pesca, promovido pela Bahia Pesca e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) no final do ano passado, dona Irá e a Coomar ilustram uma tendência de mudança cada vez mais latente no perfil dos profissionais da pesca na Bahia e em alguns estados do Nordeste. Até a década de 1990, elas eram minoritárias na categoria, hoje representam a maioria dos trabalhadores do setor registrados no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

Dos 114.966 registros no Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira (SISRGP) do estado da Bahia, 66.676 são femininos, o equivalente a quase 58% do total, contra 48.282 masculinos, pouco mais de 42%. Juntos, fazem da Bahia o terceiro maior contingente da pesca e da aquicultura nacional, com 114.966 profissionais, o equivalente a 11% da mão-de-obra do setor no Brasil.

Dos 1.030.166 registros de pesca profissional de todo o país, as mulheres são maioria na Bahia, e em apenas outros quatro dos 27 estados da Federação: Maranhão, Sergipe, Pernambuco e Alagoas. Nacionalmente, os homens ainda são maioria, mas por com uma pequena margem de vantagem, com 51% da mão de obra masculina e 49% feminina. :: LEIA MAIS »

Deputada pede mais divulgação para a Casa da Mulher Brasileira

deputada estadual Fabíola Mansur (PSB)

Deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) – Foto: AscomALBA/AgênciaALBA

A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), indicação endereçada ao governador Jerônimo Rodrigues e ao prefeito de Salvador, Bruno Reis, para que adotem as medidas necessárias à divulgação dos serviços prestados pela Casa da Mulher Brasileira nos meios de comunicação de massa. “Inaugurada em 19 de dezembro de 2023, a Casa é fruto de uma parceria entre os governos federal e estadual, além da prefeitura de Salvador, com o objetivo de fortalecer o combate à violência contra as mulheres”, explicou ela.

O espaço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive aos sábados, domingos e feriados, reunindo órgãos como Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Juizado de Violência Doméstica, Ronda Maria da Penha para acompanhamento de medidas protetivas. Além disso, a instituição disponibiliza serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, alojamento de passagem, brinquedoteca aos filhos da vítima de violência, central de transporte e ações de autonomia econômica.

A unidade de Salvador, localizada na Avenida Tancredo Neves, no Caminho das Árvores, ao lado do Hospital Sarah, é a oitava Casa da Mulher Brasileira em atividade em todo o país. As outras sete unidades já funcionam em Campo Grande, Fortaleza, Ceilândia (DF), Curitiba, São Luís, Boa Vista e São Paulo. De acordo com dados do Governo Federal, de janeiro a outubro de 2023, as sete unidades prestaram assistência a 157.981 mulheres. :: LEIA MAIS »

Sub-representação feminina nos municípios caiu mais da metade após cota de gênero

Sub-representação feminina nos municípios caiu mais da metade após cota de gênero

Foto: Divulgação/TSE

Nas eleições municipais mais recentes, em 2020, 30 municípios brasileiros elegeram a primeira mulher vereadora em 20 anos. No entanto, de acordo com dados da Justiça Eleitoral, 21 municípios brasileiros não elegeram nenhuma mulher como vereadora desde a virada do século, em 2000.

Apesar de ainda surpreender o fato de as mulheres – que são maioria na sociedade – não estarem proporcionalmente representadas na política, esse número de duas dezenas de cidades sem vereadoras em 24 anos ofusca um grande avanço, uma vez que, de 2000 a 2016, o número de cidades que não elegeram vereadoras era ainda maior, um total de 51 municípios.

Os números permitem afirmar, portanto, que houve uma queda de 58,82% na sub-representação feminina nas casas legislativas municipais entre as duas últimas eleições.

A quantidade de cidades sem representação feminina na política municipal ainda é alarmante. Em 2020, por exemplo, o número de câmaras 100% masculinas chegou a 846 municípios. Contudo, essa soma fica bem abaixo dos 2.072 municípios sem vereança feminina em 2008.

Maior número de candidatas :: LEIA MAIS »

Casa da Mulher Brasileira é inaugurada na Bahia

Casa da Mulher Brasileira é inaugurada na Bahia

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Nesta terça-feira (19), a Bahia recebeu um importante equipamento para a proteção e assistência às mulheres vítimas de violência com a inauguração da primeira unidade no estado da Casa da Mulher Brasileira (CMB), localizada na Avenida Tancredo Neves, em Salvador. O evento contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e da Secretária da SPM, além de autoridades municipais. Com capacidade para atender 100 mulheres por dia, com funcionamento 24h, durante todos os dias da semana, a CBM inicia atendimento a partir desta quarta-feira (20).

O atendimento é garantido às mulheres residentes em Salvador, sendo os serviços de emergência, segurança e Justiça disponíveis para todas as mulheres, independentemente do município. Durante a cerimônia de inauguração, Jerônimo destacou a importância de investir em equipamentos que oferecem suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade. Ele ressaltou a relevância de agregar órgãos estaduais em um mesmo espaço, promovendo uma abordagem integrada para lidar com a violência de gênero.

“É uma ferramenta importante para amplificação da consciência e enfrentamento ao medo. Aqui dentro tem cartório, delegacia e atendimento psicológico. Então, entregamos essa casa com muita alegria, esperando que a gente possa, ainda em 2024, fazer mais entregas como estas em outras cidades”, pontuou o governador.

A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, enfatizou a importância da Casa da Mulher Brasileira nas ações de enfrentamento à violência de gênero. “São dez serviços de atendimento especializados e o atendimento psicossocial, tudo reunido na Casa da Mulher Brasileira, para que as mulheres possam ser atendidas de uma forma integral, com todos os serviços, sem precisar fazer a rota crítica, que é passar de lugar em lugar”, explicou a ministra. :: LEIA MAIS »

Feira de Santana: Sala especializada para mulheres vítimas de violência é inaugurada

Feira de Santana Sala especializada para mulheres vítimas de violência é inaugurada

Foto: Jorge Magalhães

A Prefeitura Municipal de Feira de Santana (PMFS), por meio da Fundação Hospitalar, inaugurou nesta quinta-feira (14) uma sala especializada para mulheres vítimas de violência física ou sexual. A iniciativa conta com investimento de R$250 mil e visa humanizar o atendimento a essas mulheres.

A sala, que fica no Centro Municipal de Prevenção ao Câncer (CMPC), conta com equipamentos modernos, como uma cadeira ginecológica automatizada, um colposcópio, monitores de TV e ar-condicionado. Além disso, a sala foi decorada de forma a proporcionar um ambiente acolhedor e respeitoso às mulheres que sofreram violência.

O prefeito Colbert Martins Filho, que participou da inauguração, destacou a importância da sala para as mulheres vítimas de violência. “Essa sala será referência para essas mulheres. Aqui elas poderão ter um acolhimento especializado e respeitoso. Com todos os serviços já existentes, aqui elas vão fazer a prevenção do câncer com equipamentos de tecnologia avançada que pode detectar inclusive o câncer em fase inicial”, disse o prefeito.

A secretária de Saúde, Cristiana Campos, ressaltou que a sala especializada é um avanço na saúde da mulher e vai fazer grande diferença na vida não apenas das mulheres que sofrem violência, mas a todas as pacientes do CMPC.

A secretária Municipal de Políticas para as Mulheres, Gerusa Sampaio, também destacou a importância da parceria entre os órgãos municipais da saúde e da SMPM. :: LEIA MAIS »

Gesto com as mãos pode salvar a vida de mulheres vítimas de violência

Gesto com as mãos pode salvar a vida de mulheres vítimas de violência

Foto: Marcus Matos

O gesto de abrir a palma da mão e esconder o polegar sob os dedos, interpretado como um pedido de socorro de mulheres em situação de violência, tem sido ensinado pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) aos colaboradores de estabelecimentos noturnos, como bares e restaurantes, durante a blitz “Ei, Moça!”.

O objetivo é preparar esses profissionais para reconhecer um pedido de ajuda e colaborar de forma eficiente. Além do sinal, a equipe da blitz “Ei, Moça!” realiza a aplicação de cartazes nos banheiros femininos.

O sinal é feito em três etapas. Na primeira, a mulher deve estar com a mão levantada e a palma voltada para fora. Na segunda, ela deve dobrar o polegar e por fim, na última etapa fechar os outros dedos sobre ele.

A Chefe da Divisão de Promoção dos Direitos da Mulher, Josailma Ferreira, orienta que em caso de avistar alguma mulher pedindo ajuda com as mãos a recomendação é de que seja feita uma abordagem de forma disfarçada, como se a conhecesse de algum lugar, retirá-la do espaço em que estava e perguntar se está tudo bem. “Após a abordagem, se constatada a situação, a pessoa que ajudou deve telefonar para o 180, 190 ou 156 e encaminhá-la para algum órgão da rede de proteção à mulher”, orienta.

Josailma também ressaltou que um dos principais motivos para a grande importância desse mecanismo é que, por vezes, mulheres em situação de violência podem não ter coragem de se expressar verbalmente, mas por meio do sinal o pedido de ajuda se torna mais fácil. “O gesto não tem sido muito debatido na população. É necessário que seja mais divulgado, ampliado nas redes sociais, nas rodas de conversa e no meio acadêmico para as pessoas terem conhecimento sobre esses mecanismos”, alertou. :: LEIA MAIS »

Brasil tem mais de 1 milhão de pescadores profissionais e 49% são mulheres

Brasil tem mais de 1 milhão de pescadores profissionais e 49% são mulheres

Arte: Ascom/MPA

De acordo com o recente levantamento do Painel de Consultas do SISRGP (Registro Geral da Atividade Pesqueira), o Brasil conta neste momento com 1.035.478 pescadores profissionais ativos, todos devidamente licenciados. Desse total, 507.896 são mulheres – o que representa 49% de participação feminina no ofício.

Estes dados foram gerados após a conclusão dos trabalhos da força-tarefa que envolveu 80 servidores dos ministérios da Pesca e Aquicultura, Trabalho e Emprego, e Previdência Social. Esse grupo ficou reunido por 56 dias, entre 15 de setembro e 10 de novembro, num centro de processamento de dados montado no hotel do SESC, em Sirinhaém, litoral sul de Pernambuco. E lá fez o processamento de 180.638 pedidos de RGP acumulados nos últimos anos.

O estado do Maranhão se destaca como líder em números de pescadores, contando com uma comunidade de 150.691 mulheres e 116.935 homens dedicados à pesca (267.626 ao todo). Ele não só é o maior, como é um dos cinco em que há mais mulheres do que homens exercendo o ofício da pesca. Os outros são Pernambuco (55% de mulheres), Sergipe (62%), Bahia (58%) e Alagoas (58%).

Em relação ao total da comunidade pesqueira, o segundo colocado geral é o Pará, com 100.705 mulheres e 107.706 homens (208.411) envolvidos nessa atividade. Supreendentemente, o terceiro estado mais “pesqueiro” do Brasil é a Bahia, com 116.989 pescadores e pescadoras, que fica bem à frente dos 79.961 do Amazonas, quarto colocado, que é cortado de lado a lado pelo rio com maior volume d´água do planeta.

A unidade federativa com menor número de pescadores é o Distrito Federal, com somente 323. Goiás (2.166) e Mato Grosso do Sul (5.360) completam a lista dos três menores. :: LEIA MAIS »



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